BHub anuncia extensão de aporte da Série A, totalizando R$ 156 milhões

Após captar R$ 116 milhões na sua Série A, no final de 2021, a BHub, primeira empresa da América Latina que oferece modelo backoffice as a service, recebe extensão de aporte no valor de cerca de R$ 40 milhões, totalizando R$ 156 milhões.

A gestora Moore Capital é a líder da extensão de rodada, que também conta com a participação de Endeavor Scale-Up Ventures, sócios do DST, Monashees, Valor, Picus Capital, Norte e BFF Ventures. A Monashees e Valor já haviam liderado a Série A da BHub, em dezembro de 2021. Também participaram da rodada QED Investors, Picus Capital, ClocktowerVC e fundadores de unicórnios como iFood, Rappi, Olist e Vtex. Com esse novo aporte, a fintech chega a R$180 milhões recebidos pouco mais de um ano após sua fundação.

Para o fundador e CEO da BHub, Jorge Vargas Neto — empreendedor que fundou a Biva, fintech de crédito vendida para a PagSeguro em 2017, e a ZenFinance, startup de credit as a service adquirida pelo grupo Rappi em 2020 —, a ampliação da rodada é um importante termômetro para o negócio.

“Com todo o reajuste que estamos vendo no mercado de venture capital, a extensão da nossa rodada em valuation 50% maior que nossa Série A reafirma a posição da BHub como líder de mercado. Nossas soluções permitem grande economia e ganho de produtividade aos nossos clientes, que podem focar em seu core business, enquanto cuidamos do resto. Neste cenário de escassez de capital, a procura por nossos serviços tem crescido muito, pois os empreendedores estão buscando meios de economizar e estender o runway de suas empresas”, comenta.

Fundada em junho de 2021 por Jorge Vargas Neto, Fernando Ricco, Vanessa Muglia e Marcelio Leal, a BHub surgiu com a missão de servir como o braço direito dos empreendedores. A empresa oferece diferentes soluções para que empresários se preocupem apenas em crescer seu negócio. Por meio de planos de Gestão por Assinatura mensal, os empreendedores podem selecionar serviços como gestão de contas a pagar e receber, gestão de folha e benefícios, contabilidade e jurídico.

Os serviços da BHub aliam tecnologia de ponta, especialistas em gestão, finanças e contabilidade e atendimento de alto nível a um custo 14 vezes menor do que ter departamentos internos, economizando para os clientes uma média de R$ 20 mil por mês, podendo chegar a R$ 40 mil. Há caso de um cliente que economizou mais de R$ 1 milhão no ano após uma revisão de seu regime tributário.

Os recursos da extensão serão direcionados à expansão dos serviços prestados pela BHub, incluindo a primeira plataforma de visibilidade financeira para empreendedores do Brasil, o Hub do Empreendedor. Trata-se de uma solução gratuita que entrega um dashboard conectado à conta bancária da empresa e ERPs, oferecendo acesso a gráficos e indicadores financeiros, como burn rate e runway, que, muitas vezes, não estão claros para quem gere um negócio. A solução ajuda o empreendedor a monitorar em tempo real – ou seja, o painel é atualizado automaticamente à medida que as contas são movimentadas –, entregando visibilidade à saúde financeira da empresa.

Plano de crescimento

Com pouco mais de um ano de existência e um time de 150 funcionários, a fintech já atendeu mais de 400 empresas e planeja chegar a 700 até o final de 2022.

Neto conta que, do valor recebido dos aportes, a BHub gastou menos de R$ 20 milhões. Grande parte do valor segue intocada. O fundador comenta que os objetivos da plataforma são ainda mais ambiciosos, com planos de expandir para outros países da América Latina. “Queremos ajudar os empreendedores a crescerem suas empresas ao mesmo tempo que economizam recursos. O Hub do Empreendedor é nossa contribuição ao ecossistema neste momento desafiador”, finaliza.

Sobre a BHub

BHub é a primeira empresa da América Latina que oferece modelo backoffice as a service. A startup oferece serviços financeiros, contábeis, jurídicos e de recursos humanos de forma simples, facilitando, assim, a gestão administrativa de empresas e startups. Com os serviços oferecidos pela BHub, as empresas gastam 14 vezes a menos em comparação com a estrutura de departamento interno na empresa.