Empresa catarinense expande atuação e aplica metodologia exclusiva para fomentar inovação em Ponta Porã (MS)

A busca por soluções factíveis que auxiliem desenvolvimento inteligente e sustentável é uma realidade em muitos municípios brasileiros. Afinal, a inovação está presente em praticamente todos os segmentos da nossa economia. Sabendo disso, o Sebrae, em parceria com o Governo de Mato Grosso do Sul, deu início à aplicação da metodologia da startup catarinense Habitat 4.0 para o ecossistema de inovação de Ponta Porã (MS), cidade na região Sul do Estado.

A startup Habitat 4.0 auxilia na gestão municipal, solucionando gargalos e problemas que possam dificultar o desenvolvimento econômico e sustentável do município, aplicando e disseminando a cultura de inovação nas cidades. “A metodologia desenvolve um intenso trabalho com stakeholders e lideranças regionais para, na sequência, apresentar um planejamento para o ecossistema de inovação, alinhado com os anseios de todos e com foco na melhoria da do ambiente de inovação local”, destaca Giovani Bernardo, CEO da Habitat 4.0.

Esta é a primeira cidade fora de Santa Catarina a adotar a metodologia. No Estado, já são 18 municípios trabalhando em seus planos de desenvolvimento criativo e sustentável com a Habitat 4.0. A aplicação da metodologia na cidade de Ponta Porã durará seis meses e terá uma cooperação com o Parque Tecnológico Internacional de Ponta Porã e a câmara de comércio de Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia que faz divisa com o município, visando o fortalecimento do ecossistema de inovação da região.

O trabalho junto ao ecossistema de inovação em Ponta Porã é executado a partir do Programa Estadual dos Pequenos Negócios – Propeq Dinamiza, iniciativa do Sebrae/MS e Governo do Estado para acelerar a criação de um ambiente favorável para a geração de negócios, mediante a articulação de cadeias produtivas em Mato Grosso do Sul. “O tema inovação é transversal e envolve diferentes setores atuando em conjunto. Vamos criar o diálogo entre lideranças, setores tecnológicos e de pesquisa da cidade para gerar inovação que tanto a iniciativa privada, como o poder público precisam”, finaliza Luciene Mattos, analista-técnica do Sebrae/MS.