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Religião Pós Pandemia: Virtualização Da Fé?

Religião Pós Pandemia: Virtualização Da Fé?

Teólogo, Rodrigo Moraes, explica como a pandemia “ajudou” na migração religiosa para a Internet.

Mais que uma simples “rivalidade” entre o virtual e o real, o tempo da pandemia criou uma dualidade, mostrando o quanto a nossa vida ganha uma nova realidade através dos recursos que a tecnologia nos oferece. Esses acabaram se mostrando muito importante para o funcionamento de vários domínios da vida durante a pandemia, inclusive no processo da experiência religiosa.

Com essa nova realidade muitas coisas foram alteradas, maneiras de se relacionar com a alteridade, de experimentar o corpo, da comunicação, a comunhão e a participação, também nos locais de fé, abrindo novas possibilidades para a sua vivência.

“O fenômeno digital escancarou as casas, fazendo com que as pessoas fossem convocadas ao céu aberto da comunicação. Isso claro, mudou a forma de pensarmos a religião, derrubou algumas certezas frágeis que tínhamos e também alterou todo processo litúrgico das nossas congregações. No pensamento majoritariamente tradicional da religião cristã, Deus mora no templo, e para encontra-lo, é necessário ir até lá. Só que o avanço da pandemia nos impediu de frequentar o templo, e agora sem um lugar para ir, estamos impedidos de encontrar Deus? Evidente que não, tivemos que mudar a forma, sem alterar a essência, e para isso a tecnologia foi fundamental como instrumento de manutenção das celebrações”, comenta Rodrigo Moraes.

Esse processo, segundo o teólogo, como toda novidade, tem as suas vantagens, desvantagens e riscos, especialmente o de ser interpretado como uma “virtualização da fé”, nesse ponto de vista, os fies que estavam impossibilitados de frequentar a experiência religiosa dentro das igrejas e templos, entre pessoas reais, recorreriam a uma possível “fé virtual”, com perdas principalmente do contato humano.

“A religião temeu a tecnologia até quando pode. O maior medo era que as pessoas abandonassem o mundo real e se entregassem a uma outra realidade. Isso porque a realidade virtual oferece facilidades que não encontramos no mundo real, como por exemplo, poder participar de uma celebração religiosa sem precisar sair de casa, gastar tempo, combustível, energia, e ainda de repente se encontrar com uma pessoa que não é do seu agrado, isso muitas vezes é mais interessante do que frequentar um templo”, explica Rodrigo Moraes.

“A transmissão em massa das celebrações permitiu que conhecêssemos outras pessoas e potencializou o alcance da nossa mensagem. Não vejo como isso pode ser ruim. Escutei por todo período em que a nossa igreja estava fechada pessoas dizendo: ‘Prefiro encontros presenciais do que virtuais’, e a minha resposta sempre foi: Todos os nossos encontros são presenciais, porque estamos focados e entregues de todo coração ao que estamos fazendo, e tudo o que fizermos de todo coração, não importa a distância ou a forma, sempre será um encontro”, conclui o teólogo Rodrigo Moraes.

Para saber mais sobre todos os assuntos que rodeiam esse mundo fique ligado no site do teólogo. Acesse: www.rodrigomoraespastor.com.br

Rodrigo Moraes é escritor, bacharel em Teologia e pós-graduado em Teologia e Ministério. Atua como Reitor do Seminário Teológico Mosaico e como presidente do Instituto Reino do Bem e possui mais de dez livros publicados, sendo o último, sucesso de vendas, intitulado: Música, Arte e Adoração.


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