Mulheres driblam a desigualdade de gênero e conquistam espaço em setores ainda desiguais
- Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por Ana Borges
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Conheça as histórias de Isabela, Marcela e Silvia: profissionais que superaram desafios em mercados predominantemente masculinos
Circulou pelas redes sociais, no último mês, um vídeo com conteúdo machista e misógino atrelando o acidente da linha 6 do metrô de São Paulo ao protagonismo das mulheres no projeto. Feito pela empresa responsável em 2020, foi reeditado dois anos depois para sugerir que o fato havia ocorrido pelo privilégio da contratação da mão de obra feminina. Esse é apenas um dos preconceitos que precisa ser combatido para promover a igualdade de gênero no trabalho, em mercados ainda predominantemente masculinos, como a engenharia. Não é diferente na área financeira.
A profissão de trader, por exemplo, não é nova no Brasil, mas os homens prevalecem. Levantamento realizado pela Axia Investing mostra que 95,21% são do sexo masculino e apenas 4,79% do sexo feminino.
A baiana Isabela Soares, de 23 anos, é uma das que compõem esse grupo restrito. Ela começou a trabalhar como trader para a Axia Investing quando cursava o último ano de medicina na Universidade Federal da Bahia (UFBA). Mãe de uma menina, Mirella, que hoje tem oito anos, além da renda em si, ela precisava juntar R$ 12 mil para pagar sua formatura.
Agora que está formada, Isabela trabalha como médica no Hospital de Clínicas da UFBA. A função de trader, que era seu único ganha-pão, tornou-se um complemento de renda. E a médica afirma que não vai deixar de operar na Bolsa de Valores, pela flexibilidade oferecida.
- “Essa é a grande vantagem. Eu, por exemplo, opero na B3, a Bolsa de Valores brasileira, apenas na parte da manhã, mas poderia operar à tarde, se eu quisesse. Também posso trabalhar em dias alternados, de qualquer lugar usando apenas o celular. Dessa forma, eu consigo conciliar com o meu trabalho como médica”.
Espaço de liderança precisa aumentar
Banir desigualdades de gênero, posturas discriminatórias e ofensivas, não apenas no mundo corporativo, mas no contexto geral da sociedade depende sobretudo de conquistar maior espaço para liderança feminina. Embora o discurso ganhe corpo, na prática ainda não é isso que se vê. É o que revela levantamento da Efund Investimentos.
Ao realizar o processo de seleção de startups para lançar suas primeiras ofertas de equity crowdfunding, a Efund avaliou 400 empresas e constatou, na prática, o desequilíbrio de gênero existente no ecossistema de inovação brasileiro: apenas 12 das candidatas avaliadas haviam sido fundadas por mulheres ou possuíam executivas na direção. O resultado corrobora outra pesquisa, feita pela BR Rating, primeira agência de rating de governança corporativa do Brasil. Segundo o estudo, apenas 3,5% das corporações têm mulheres atuando como CEOs no país.
- “Os avanços acontecem, mas ainda estamos longe do ideal, especialmente no mercado financeiro, onde iniciei minha carreira”, diz Marcela Kasparin, sócia e diretora de ESG da Closeer, startup que conecta empresas e profissionais que buscam oportunidades de trabalho. Ela lança mão da própria experiência para colocar na prática o conceito de igualdade dentro da empresa.
Hoje, a Closeer conta com uma equipe 55% feminina, sendo 75% dos cargos de gerência ocupados por mulheres. Além disso, sua atuação é importante no trato que a plataforma tem com os profissionais nela cadastrados, já que um levantamento feito pela própria startup mostrou que as mulheres correspondem a 70% dos profissionais freelancers no Brasil.
Arrimo de família
E para a maior parte delas, esses freelas são a única fonte de sustento. Caso da assistente de cozinha Silvia Gama, de 48 anos. Ela tem mantido a família por meio do aplicativo da Closeer desde que perdeu o emprego que tinha em uma escola, onde trabalhou por nove anos. “Muitas vezes os ganhos ultrapassam o que eu recebia no emprego formal”, conta.
A vantagem do aplicativo, segundo ela, é justamente essa: poder se candidatar para vários tipos de vagas relacionadas à área de atuação para ampliar renda. Uma alternativa e tanto em meio à crise socioeconômica que jogou a taxa de desemprego nas alturas, com mais de 14 milhões de brasileiros sem trabalho, segundo o IBGE.
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