25 de setembro – Dia Nacional do Rádio - Centro de Memória Bunge possui acervo riquíssimo sobre a história desse grande veículo de comunicação
Comerciais nas vozes das Rainhas dos Rádio - Dolores Duran, Dircinha Batista, Elizeth Cardoso e Linda Batista - quatro das principais cantoras e compositoras entre as décadas de 1930 e 1960; jingles de Miguel Gustavo - famoso compositor dos anos 50, responsável inclusive pela criação de uma marchinha de carnaval criada para vender sabão. Uma verdadeira viagem pela história do rádio que pode ser acessada até hoje. Isso graças ao acervo que faz parte dos mais de 1,5 milhão de itens disponíveis no Centro de Memória Bunge.
E neste dia 25, quando é comemorado o Dia Nacional do Rádio, esse material torna-se ainda mais relevante. Por meio dele, é possível avaliar a evolução desse veículo de comunicação essencial para o desenvolvimento do Brasil. Até mesmo porque ele ainda é muito presente no dia a dia de toda população, sendo acessado em diferentes plataformas como em computadores e celulares, por meio da internet, ou pelos tradicionais aparelhos de rádio. Para se ter uma ideia, atualmente no Brasil há mais de 9 mil emissoras, contando as educativas e as comunitárias.
De acordo com a diretora-executiva da Fundação Bunge, Claudia Calais, preservar esse material é extremamente importante para observar as mudanças na programação e na propaganda e avaliar o que ainda pode ser relevante e quais as mudanças necessárias para atrair cada vez mais o público.
“Nós temos no Centro de Memória Bunge áudios do programa Galeria Musical Sanbra, transmitido pela Rádio Nacional, do Rio de Janeiro, nas décadas de 50 e 60. A Sanbra era uma empresa da Bunge. Neste programa eles prestavam homenagens a grandes compositores da época, como Noel Rosa. Há ainda um áudio que narra as principais mudanças que o mundo sofreu durante o século XX. Um material riquíssimo, especialmente para quem atua nessa área e precisa estar atento às mudanças pelas quais a comunicação e a imprensa passam”, destaca Claudia.
História do rádio
Os primeiros passos para a descoberta da rádio começaram a ser dados em 1863, quando em Cambridge – Inglaterra, James Clerck Maxwell demonstrou teoricamente a provável existência das ondas eletromagnéticas. Mas foi no fim do século XIX que surgiu o primeiro aparelho de rádio no mundo, criado pelo físico e inventor italiano Guglielmo Marconi, e desde então são mais de 100 anos de história do primeiro veículo de comunicação em massa criado.
No Brasil, a primeira transmissão aconteceu no dia 7 de setembro de 1922 para comemorar o centenário da independência. No entanto, a rádio só começou a operar em 30 de abril de 1923, com um transmissor doado pela Casa Pekan, de Buenos Aires, instalado na Escola Politécnica, na então capital federal. Durante o período, o rádio funcionou como um meio de comunicação experimental. Mas em 1932, o então presidente da República, Getúlio Vargas, assinou um decreto que autorizava as emissoras e terem 10% de sua programação dedicada à publicidade. Essa mudança expandiu o sistema de radiodifusão no país, iniciando a era do rádio comercial.
Sobre Centro de Memória Bunge
Criado em 1994, o Centro de Memória Bunge traz preservada e acessível ao grande público a história de mais de 100 anos da Bunge no Brasil, na forma de mais de 1,5 milhão de documentos cartográficos, iconográficos, filmográficos e textuais, entre outros. Um patrimônio que narra não apenas a trajetória da Bunge no País, como a evolução dos valores, costumes e modos de organização da própria sociedade brasileira.
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