Re-commerce: a economia circular chegou ao varejo
- Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por Gabriela Albach
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Você já ouviu falar em economia circular? Se ainda não, eu te digo. Estamos chegando numa nova era de um varejo mais responsável, mais consciente e mais sustentável. A economia circular em termos práticos é uma forma de associar o desenvolvimento econômico com o melhor uso e otimização dos recursos utilizados na fabricação dos produtos, desde a matéria prima até um processo de fabricação mais sustentável.
A ideia é ser mais durável, reciclável e renovável. E o que isso tem a ver com o varejo? Às vezes chamado de “re-commerce”, ou “reverse commerce” e muitas outras vezes traduzido no linguajar popular como o famoso “desapega” – esse modelo de comercialização de produtos tem tido impacto nos resultados de muitas marcas.
Isso porque consumidores cada vez mais conscientes passaram a consumir produtos de segunda mão, como uma forma de comprar mais barato e ainda atenuar a culpa pelo impacto desse consumo no planeta. Com isso, se beneficiam de produtos que ainda estão com a vida útil em dia, e por isso, acabam circulando por mais tempo no mercado.
E isso muda tudo. É algo realmente disruptivo para as marcas e para os varejistas e se traduz não como ameaça, mas sim como oportunidade, afinal é um mercado que tem crescido muito nos últimos tempos.
Nos EUA, a venda de produtos de segunda mão pelas próprias marcas movimenta 32 bilhões de dólares atualmente e nos próximos 4 anos deve dobrar de tamanho chegando em 64 bilhões. Ao invés de ficarem olhando essa tendência crescer e ganhar ainda mais mercado, as marcas têm que fazer parte desse processo.
O que temos visto é que aquelas que ainda estão reticentes em começar seus programas de re-commerce, indicam como maior motivo a ideia de que haverá canibalização de consumidores dentro do próprio negócio. Ou seja, consumidores de produtos novos, passariam a consumir apenas produtos de segunda mão e, consequentemente, de menor valor.
Mas quem já trilhou esse caminho como a REI – marca americana de atividades ao ar livre – indica que isso é algo que não deve ser uma preocupação das marcas. Quando o consumidor estabelece esse vínculo de consciência e sustentabilidade com o varejista ele se torna mais fiel e continua consumindo – produtos novos e os de segunda mão. Eles garantem que o re-commerce não é apenas uma questão de receita e lucro, mas de retenção e custo de aquisição de clientes, fidelidade e sustentabilidade do cliente.
Um ponto interessante é que nesse modelo o consumidor assume outro papel que é o de fornecedor da cadeia. Forma-se então, uma cadeia de abastecimento bilateral que acaba por exigir uma grande gestão de mudança no modelo do negócio. E você? Está pronto para ver a economia girar?
*Por Lyana Bittencourt, CEO do Grupo BITTENCOURT - consultoria especializada em desenvolvimento, expansão e gestão de redes de franquias e negócios
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