Lançamento “Arado de Odara (Uma Distopia Tropical)” Apresenta Uma Poesia Revolucionária Afetiva Em Tom De Denúncia Político-Social

Maurício Simionato lança seu terceiro livro de poesia: O Arado de Odara (Uma distopia tropical), com uma escrita que se destaca na cena contemporânea pela combatividade na denúncia político-social e pelo uso de recursos com imagens, invenção sintática e semântica; e elementos lúdicos que caminham em harmonia com a dose de realidade - que tornam sua obra única, a ser publicada pela editora Patuá, com lançamento nesta quarta-feira (30), no Facebook e YouTube da editora Patuá.

A publicação relata esse tempo trágico que estamos atravessando, como um manifesto. O livro apresenta 92 poesias divididas em duas seções, Dos trópicos e Distópicos, que conciliam o verbo com a invenção poética e visual. Tratando sempre de temas atuais, do isolamento e quarentena a impunidade e indiferença por parte das instituições brasileiras, morte e sobrevivência, amor e erotismo, com doses de humor e retrato cotidiano. A poeta e editora Amanda Vidal assina a orelha. O poeta, escritor e doutor em Literatura Portuguesa pela USP, Claudio Daniel, fez o prefácio. Já o posfácio é assinado por Claudio Willer, poeta, ensaísta, crítico, tradutor e doutor em Letras pela USP.

TEXTOS CONTRACAPA

“Mauricio conseguiu reunir as duas coisas que considero mais importantes num livro de poesia: pensar a força das partes, pensar a força do todo. E encontrei nessas páginas um casamento de que gostei muito: entre Roberto Piva e Murilo Mendes. Vi diversas vezes o Piva andando pelos poemas, mas ao mesmo tempo ouvi a voz do Murilo. Aliás, lembrei muito do título de um livro dele que adoro: “Poesia liberdade”, porque tudo no livro me sugeriu liberdade e revolta – liberdade para a revolta, revolta contra o que ofende a liberdade, poesialiberdaderevolta, tudo num gesto só. Num soco.”

Tarso de Melo - poeta e ensaísta, doutor em Filosofia do Direito pela USP.

"Trata-se de um livro bastante original. Identifiquei vozes e dicções distintas que se encontram Há poemas que se valem da ironia (...). Nele convergem dicções, do coloquial à exploração de limites da linguagem. O que, em um autor menos sensível, seria dissonância, aqui harmoniza-se (...)”.

Claudio Willer, poeta, ensaísta, crítico, tradutor e doutor em Letras pela USP

SOBRE MAURÍCIO SIMIONATO

Nascido em Assis (SP), jan/1973, e morador de Campinas (SP), Maurício Simionato é poeta, jornalista, colecionador de vinis e pai da Clarice e do Vinicius. Lançou os livros de poesias “Impermanência” (2012, selecionado pela Secretaria de Cultura de Campinas), “Sobre Auroras e Crepúsculos” (2017, Multifoco), lançado na Bienal de Literatura do Rio/2017, e “O AradO de OdarA” (2021, Patuá). Teve poemas publicados em diversas revistas especializadas em literatura e em mais de dez antologias poéticas. Como repórter, foi correspondente na Amazônia por três anos, sediado em Belém (PA), e tem passagens por diversos sites e jornais. Fez pós-graduação em Comunicação e Marketing, além de Extensões em História das Artes, em Gênero, Discurso e Mídia e em Semântica e Linguística Textual. Finalista do Prêmio Guarulhos de Literatura 2019 e do Prêmio Off Flip de Poesia em 2021. É editor da revista digital ‘URRO – contragolpe cultural’. Desenvolve pesquisa sobre ruídos poéticos urbanos em Mestrado no LabJor/IEL, da UNICAMP.