ONGs perdem mais da metade das arrecadações no segundo ano da pandemia, mas continuam atuando na assistência à população
- Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por Vanessa Teixeira
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Grupo de pessoas em pé ao lado de criança Descrição gerada automaticamente com confiança média
As Ongs brasileiras enfrentam com resiliência o segundo ano da pandemia, com perdas de mais da metade da arrecadação que atingiram 70,2% das instituições, sendo que 42,9% perderam mais de 80% da sua capacidade de arrecadar doações.
O cenário é resultado da segunda pesquisa realizada pela Agência do Bem, que ouviu 232 diretores de Ongs do Rio de Janeiro e São Paulo, entre a segunda quinzena de abril e a primeira semana de maio, para medir o impacto do Coronavírus no Terceiro Setor.
Se na primeira pesquisa, a situação já era dramática, um ano depois os números são ainda piores. Ano passado, 83% dos diretores achavam que poderiam paralisar definitivamente suas atividades se não houvesse uma melhora no cenário. Um ano depois, este índice chegou a 88,2%, sendo que 19,7% enxergam o risco de encerramento, fechando para sempre suas portas e desamparando suas comunidades.
A boa notícia é que, mesmo com todas as dificuldades, a pesquisa aponta que 87,9% das instituições participaram ativamente de ações assistenciais em apoio à população. “Comparando com a pesquisa de abril de 2020, vemos que elas conseguiram sobreviver apesar do absoluto descaso do poder público, que não estabeleceu nenhuma linha crédito, medida compensatória ou apoio emergencial para socorrer esse setor indispensável para a sociedade brasileira”, explicou o coordenador da pesquisa e fundador da Agência do Bem, Alan Maia.
Em relação a medidas de contingência orçamentária, 70,2% das organizações não contaram com nenhum apoio especial, sobrevivendo apenas com recursos próprios, sendo que 12,6% acumularam dívidas com funcionários e fornecedores, e 27,7% precisaram recorrer à redução de jornada de trabalho, suspensão de contratos e demissões. “É de se lamentar que muito pouco tenha sido feito em prol da manutenção dessas instituições tão importantes para a sobrevivência de milhares de pessoas no país. São as ONGs que completam o último elo das correntes de solidariedade, das campanhas de doações, fazendo chegar às pessoas certas, nas favelas e periferias, o alimento, o remédio, as máscaras de proteção”, destaca Alan.
Os dados revelam também que o plano de atividades de 78,7% dos projetos precisou ser reduzido a mais da metade, enquanto apenas 7,8% não sofreram impacto.
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