PEC 186 - Oportunidade para corrigir distorções
- Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por Fernando Irribarra
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*Por Roberto Matarazzo Braun
O ano de 2021 começou com uma perspectiva um pouco mais otimista. Mas, logo, vimos a crise de saúde provocada pela pandemia se tornar ainda mais severa nesses últimos meses. A economia, muito afetada no ano anterior, está sendo novamente desafiada pelas medidas de restrição, a fim de preservar a saúde das pessoas e conter a propagação do vírus. Não menos importante, o cenário político também é palco de importantes debates e ações que interessam à toda sociedade – inclusive com temas mais acalorados pelo calendário eleitoral que se aproxima, como, por exemplo, a corrida pela vacinação.
Apesar dos infortúnios, recentemente foi aprovada pelo Congresso Nacional a PEC 186, conhecida como PEC Emergencial. A maioria das pessoas entendeu que a medida tinha como único propósito a aprovação da extensão do auxílio emergencial, que custará R$ 44 bilhões aos cofres públicos, quando, na verdade, ela vai muito além disso.
A PEC 186 estabelece um compromisso de redução de gastos tributários, que são isenções e benefícios concedidos a determinados setores, mas que implicam custo extra a todos. Em oito anos, esses incentivos terão de passar de 4,2% para 2% do PIB, o que vai contribuir muito com o equilíbrio fiscal que o País tanto precisa. O presidente da República deverá apresentar, em até seis meses após a promulgação da emenda constitucional, um plano de redução gradual desses benefícios.
São feitas exceções a programas como o Simples, os subsídios à Zona Franca de Manaus, o apoio a entidades sem fins lucrativos ligadas a partidos políticos e a produtos da cesta básica, que, de acordo com nota técnica da Consultoria de Orçamento da Câmara dos Deputados, correspondem a 1,9% do PIB. Com o limite de gastos tributários fixado em 2% do PIB, não sobrará praticamente nenhum espaço para manter outros gastos tributários.
Entre os gastos que deverão ser extintos, estão os incentivos regionais concedidos a empresas automotivas. Trata-se de uma oportunidade única para corrigir uma das maiores distorções da indústria automotiva no País, que prejudica as condições de competitividade e previsibilidade para as demais empresas do setor.
Não, não somos contra incentivos, mas eles precisam ser limitados a um tempo específico, sem prorrogações. Quando eles passam a ser incorporados como “regra do jogo”, deixam de atender aos interesses do país e passam a responder por privilégios específicos a poucos players do mercado. Nesse caso, provocam distorções, em vez de colaborar com o desenvolvimento da indústria como um todo.
Passo a passo, o Brasil vai ajustando o seu rumo. A próxima e esperada etapa é a aprovação das reformas tributária e administrativa, que vão contribuir significativamente para melhorar o ambiente de negócios do país e, consequentemente, as condições de competitividade da indústria, permitindo assim a atração de novos investimentos, geração de emprego e renda. Torcemos pelo sucesso das reformas, para um futuro melhor a todos os brasileiros.
*Roberto Matarazzo Braun é diretor de Assuntos Regulatórios e Governamentais da Toyota Brasil.
Para acessar este press release, bem como todo o material de imprensa da Toyota do Brasil, como fotos e vídeos, visite www.toyotacomunica.com.br.
A Toyota do Brasil está presente no País há mais de 60 anos. Possui quatro unidades produtivas, localizadas nas cidades de Indaiatuba, Sorocaba, Porto Feliz e São Bernardo do Campo, e emprega mais de 5 mil pessoas. Em 2020, lançou a Kinto, sua nova empresa de mobilidade, para oferecer serviços como aluguel de carros e gestão de frota para uma sociedade em transformação. Também reforçou a Gazoo, uma de suas marcas, por meio de iniciativas que desafiam a excelência dos seus veículos. Tem como missão produzir felicidade em larga escala e, para tanto, está comprometida em desenvolver carros cada vez melhores e mais seguros, além de avançar nas soluções de mobilidade. A empresa contribui com a sociedade por meio do próprio negócio, com ações que visam diminuir o risco de acidentes, melhorar o tráfego de veículos e aumentar o uso de energias renováveis, e também por ser uma boa cidadã corporativa. Junto com a Fundação Toyota do Brasil, tem iniciativas que repercutem nas 17 metas de desenvolvimento sustentável.
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