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Do campo à mesa: o feijão carioca transformado em frango vegetal. BRF cria três opções de frango vegetal feitos com tecnologia CARNEVALE da R&S BLUMOS

  • Quarta, 14 Abril 2021 10:55
  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Ana Luiza Branco
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The Good Food Institute amparou as empresas que utilizaram a inovadora técnica de extrusão úmida para proporcionar experiência sensorial igual ao produto de origem animal

Uma pesquisa liderada pelo The Good Food Institute em parceria com o IBOPE e 11 empresas do setor de alimentos, revelou que 50% dos brasileiros diminuiu seu consumo de carne em 2020. Os flexitarianos, como são chamadas as pessoas que reduzem o consumo de produtos de origem animal sem interrompê-lo por completo, estão em busca de uma vida mais saudável, mas sem abrir mão do paladar. Esta mudança nos costumes alimentares fez com que a indústria de proteínas alternativas crescesse vertiginosamente no último ano. Em franca expansão e de olho neste progresso, a multinacional brasileira BRF acaba de lançar três opções de frango através da sua linha Sadia Veg&Tal: desfiado, em tiras e em cubos. O mais formidável: os produtos são feitos com proteínas de soja, ervilha e o original feijão carioca que, pela primeira vez, foi utilizado com êxito como um ingrediente na produção de carne vegetal no Brasil.

O produto é resultado de uma parceria técnica entre a multinacional BRF e o hub de ingredientes e processos, R & S BLUMOS que, assessoradas pelo GFI Brasil, utilizaram a inovadora técnica de extrusão úmida CARNEVALE. O método consiste na adição de calor e pressão sobre uma combinação de proteínas vegetais que produz fibras proteicas longas conferindo a percepção e aparência da proteína animal. Além da semelhança em textura, sabor e cor, os lançamentos ainda garantem o mesmo valor proteico do peito de frango tradicional. Para isso, a BRF investiu na tecnologia, desenvolveu uma formulação própria e adquiriu dez novas máquinas.

"O GFI vem destacando há algum tempo a importância de novos maquinários, como a extrusão úmida. Ficamos extremamente animados quando os parceiros da R & S BLUMOS compraram essa ideia e decidiram investir na tecnologia. Agora, é possível consumir produtos feitos com ingredientes brasileiros processados por essa tecnologia de ponta e isso representa um grande avanço para a nossa indústria”, conta Gustavo Guadagnini, diretor executivo do GFI Brasil. As empresas criadoras do produto elegeram a proteína de feijão carioca no segmento das leguminosas para protagonizar o novo frango vegetal por ser um ingrediente presente nos pratos e lares dos brasileiros. O grão nacional ainda apresenta excelentes benefícios nutricionais e é de fácil assimilação do consumidor.

“O feijão sempre foi considerado um produto acabado, sem produtos derivados. No entanto, com o crescimento da indústria plant-based, constatamos que o ingrediente pode gerar diversos produtos, especialmente o feijão carioca, que é a variedade mais produzida no Brasil”, afirma Marcelo Eduardo Lüders, presidente do IBRAFE - Instituto Brasileiro do Feijão e Pulses. Além disso, a indústria nacional e o produtor rural também são beneficiados, por meio do incentivo a uma maior diversidade agrícola. “O Brasil pode ter importante papel no fornecimento de ingredientes proteicos ao mundo que vai além da soja. Acredito que as leguminosas salvarão o mundo”, explica Fernando Santana, diretor de estratégia e desenvolvimento da R & S BLUMOS.

“O GFI acredita que o crescimento do setor de proteínas alternativas vai, necessariamente, passar pelo desenvolvimento de novos ingredientes brasileiros. O mercado busca matérias-primas abundantes, com custo competitivo, menor pegada ambiental e com impacto socioeconômico em nosso país. Todos só têm a ganhar, pois além de entregarmos um alimento de extrema qualidade para os consumidores, agora os produtores rurais brasileiros têm mais uma oportunidade de lucrar com o setor de proteínas vegetais! É renda para o produtor brasileiro, emprego sendo gerado e impostos colaborando com nossa economia local”, comemora Gustavo Guadagnini.

O lançamento do primeiro produto brasileiro plant-based feito com a proteína de feijão proporciona mais qualidade, diversidade e acessibilidade de fontes alternativas de proteína ao consumidor final brasileiro. O momento atual do mercado nacional é estratégico pois há grande consciência por parte do consumidor em relação às vantagens da carne vegetal e espaço para aprimorar os produtos existentes. “Esta é uma grande oportunidade: o mercado de carnes vegetais está em franca expansão e teremos um convívio das proteínas animal, vegetal e cultivada. A nosso ver, a proteína é um produto relevante na produção de riqueza nacional. E seguirá sendo, com suas novas origens vegetais e cultivada. Estamos vivendo a maior revolução alimentar de nossa era", afirma Sérgio Pinto, diretor de inovação da BRF.

Pesquisas similares contam com o apoio do The Good Food Institute

A pesquisadora da EMBRAPA, Dra. Caroline Mellinger Silva, desenvolve uma pesquisa, financiada pelo Programa de Incentivo à Pesquisa do The Good Food Institute, que visa a produção de ingredientes com alta concentração de proteínas (concentrados e isolados proteicos) a partir do feijão carioca a fim de utilizá-los na formulação de produtos "tipo cárneos" que se pareçam com produtos de origem animal, como hambúrgueres, almôndegas e outros produtos de conveniência.

De acordo com a Dra. Caroline, o tema é relevante, pois o Brasil só produz proteínas de soja e o mercado tem buscado outras fontes proteicas, a partir de outros vegetais. “A proteína de ervilha tem sido cada vez mais usada para esse tipo de produto, mas como é importada, torna-se um ingrediente caro para a indústria nacional. O Brasil é um dos maiores produtores de feijão do mundo e tem a possibilidade de ter essa cadeia desenvolvida nos próximos anos, passando de consumidor a produtor de proteínas alternativas vegetais a partir do grão. Isso gera emprego e renda para o país, além de prover ingredientes de menor custo para a indústria de alimentos, que poderá desenvolver produtos mais acessíveis ao consumidor final”, explica a pesquisadora.


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