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Trabalhadores brasileiros receberam 93,7% da renda habitual em novembro

Pesquisa do Ipea sobre o mercado de trabalho na pandemia aponta que 4,32% dos domicílios sobreviveram apenas com o valor do auxílio emergencial

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) analisou os efeitos da pandemia de Covid-19 sobre o mercado de trabalho e o impacto do auxílio emergencial na renda dos brasileiros. Os dados divulgados nesta quarta-feira (6) revelam que, em novembro de 2020, os rendimentos médios efetivos da população corresponderam a 93,7% da renda média habitual. Os trabalhadores por conta própria foram os mais atingidos: receberam 85,4% do habitual.

A análise, feita com base nos microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Covid-19, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revela que os trabalhadores formais foram os menos atingidos pelos efeitos adversos da pandemia na renda em novembro. Os trabalhadores do setor privado com carteira assinada e os funcionários públicos receberam 96,9% do habitual. Trabalhadores do setor privado sem carteira assinada auferiram efetivamente 91,6% dos rendimentos usuais, enquanto os trabalhadores do setor público com carteira assinada e servidores do setor público informais receberam, respectivamente, 98,4% e 98,9% de sua renda habitual.

Em novembro, 27,45% do total de domicílios do país permanecia sem nenhuma renda do trabalho efetiva, contra 27,86% registrados em outubro. De acordo com o estudo, 4,32% dos domicílios (cerca de 2,95 milhões) sobreviveram apenas com os rendimentos do auxílio emergencial (AE) no penúltimo mês de 2020. Esse resultado representa uma queda de 0,44 ponto percentual em relação a outubro, o que equivale a 300 mil domicílios. A proporção de domicílios exclusivamente dependentes do AE foi muito maior na região Nordeste, ultrapassando os 10% no Piauí.

A renda domiciliar média, após considerar o AE, ultrapassou em 1% a que seria obtida caso os domicílios houvessem recebido apenas os rendimentos do trabalho habituais. Esse impacto foi maior entre a parcela de renda muito baixa que, após o auxílio, alcançou rendimentos 19% maiores que os usuais.

Contudo, o aumento na renda domiciliar média provocada pelo auxílio foi R﹩ 64 menor em novembro, na comparação com outubro (R﹩ 229,77, contra R﹩ 294,69). Assim, mesmo com o aumento da renda do trabalho efetiva, a renda média total domiciliar caiu 1,76%, alcançando R﹩ 3.783 no mês. Entre os domicílios de renda muito baixa, a queda foi de 2,8% (de R﹩ 1.106 para R﹩ 1.075). Os dados mostram também que, em novembro, cerca de 70% dos domicílios receberam a metade, ou menos, do valor do auxílio emergencial de setembro - proporção que entre os lares de renda muito baixa alcançou 80%.


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