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Ruas de pedestres mudam cenário urbanístico de Goiânia

Ruas de pedestre Plateau d'Or - Divulgação Ruas de pedestre Plateau d'Or - Divulgação

Depois de décadas de projetos que privilegiaram os veículos automotores, grandes cidades no mundo inteiro aderem ao conceito de caminhabilidade

Goiânia recebeu em 2019 a revitalização da Rua 8, no Centro, também conhecida como Rua do Lazer, um espaço dedicado exclusivamente para o tráfego de pedestres, composto por áreas para convivência, cultura e esportes, com o objetivo de estimular a caminhabilidade. A famosa rua, conhecida por ter sido cartão postal nos anos 80, agrega tendência urbanística que é presente em diversas cidades pelo mundo: as Ruas de Pedestres.

Outro espaço em Goiânia que traz um conceito parecido e já é conhecido por seu alto índice de caminhabilidade é a Alameda Ricardo Paranhos, no Setor Marista. Constituída por um largo canteiro central que corta toda a extensão da avenida, a via já tornou-se um dos mais charmosos espaços para prática de atividade física. Com academia a céu aberto, pista para caminhada e ciclovia, a via é altamente arborizada o que confere ao local mas conforto térmico ao microclima da região. O conceito de caminhabilidade (walkability, em inglês) foca nas condições do espaço urbano vistas sob a ótica do pedestre.

Dentro dessa mesma perspectiva, o condomínio o Plateau d’Or, promete ser um exemplo a ser seguido para o estímulo de uma mobilidade sustentável e segura ao trazer para suas vias os modernos conceitos urbanísticos. O walkability busca estimular a caminhada agradável em espaços especialmente planejados para isso e o placemaking, que propõe um processo de planejamento, criação e gestão de espaço totalmente voltado para as pessoas, visando uma maior interação entre elas e o próprio meio, e transformando pontos de encontro de uma comunidade (parques, praças, ruas e calçadas) em lugares mais agradáveis e atrativos.

Tendência

Um estudo encomendado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) ao Ibope, em 2014, revelou que apenas 22% da população brasileira pratica de fato a caminhabilidade ao ir para o trabalho ou escola. Conforme o levantamento 44%, quase a metade dos brasileiros, fazem seus deslocamentos diários de ônibus e carro individual, o que revela a necessidade de mais investimentos na área.

Depois de décadas de projetos urbanísticos que privilegiaram os veículos automotores (carros, motos, ônibus e caminhões), grandes cidades no mundo inteiro buscam entregar suas ruas cada vez mais aos pedestres. Segundo o arquiteto e urbanista Luís Fernando Teixeira, um dos responsáveis pelo traçado da cidade de Palmas (TO) e coordenador da atualização do Plano Diretor de Goiânia em 2007, priorizar o tráfego de pedestres é uma tendência mundial, que propõe uma mudança de visão sobre a mobilidade urbana, onde a prioridade é criar infraestrutura que facilite a fluidez do caminhar das pessoas. “Isso já é normal nas cidades mais modernas do mundo como Copenhague, a capital da Dinamarca; Londres, na Inglaterra; e Nova Iorque, nos Estados Unidos. Nesses lugares já se adota até o conceito de ‘ruas completas’, onde pedestres caminham junto com o tráfego de outros modais de mobilidade ativa, como bicicletas e patinetes, e com total segurança”, explica o urbanista.

Citando outro exemplo, Luís Fernando, lembra do High Line Park, um parque linear público em Nova York construído sobre 2,5 quilômetros de uma antiga linha férrea suspensa, que estava abandonada desde meados da década de 1980. “O espaço foi revitalizado e transformado numa longa passarela verde, exclusiva para pedestres, que atravessa três bairros vibrantes de Nova York: Meatpacking, Chelsea e Midtown West. É um espaço com belos jardins, arte, design e lindas vistas de NY”, descreve o urbanista.

Teixeira participou ativamente da elaboração do projeto do condomínio horizontal Plateau d’Or, que traz o conceito da caminhabilidade de forma ampla. “Neste projeto foi pensado o tráfego do pedestre de forma completa. A ideia é inteligente, pois as vias exclusivas para pedestres saem da parte dos fundos dos imóveis e dão acesso a todos os principais equipamentos de uso comum, que estão localizados nas pontas, eliminando a necessidade de atravessar ruas”, informa.


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