SAS Brasil registra zero óbitos em casos suspeitos de covid-19
- Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por Lucas Santoro
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Na última terça-feira, 13/10, o SAS Brasil, entidade sem fins lucrativos que tem a missão de levar atendimento médico e psicológico às populações carentes, desde 2013, promoveu a live "SAS Brasil Salva", para mostrar a eficácia do monitoramento de casos suspeitos de covid-19.
De acordo com Sabine Zink, diretora do SAS Brasil, dos mais de 14 mil atendimentos realizados, 800 eram suspeitos de covid, dos quais 90% foram ou estão sendo monitorados via telemonitoramento, no qual o paciente passa pela consulta e, ao ser identificado com suspeita de covid, uma equipe de campo é acionada, provém um oxímetro e passa a entrar em contato diariamente. Até o momento, não houve nenhum registro de óbito. "Isso se deve ao monitoramento e à estratégia utilizados ao longo desses meses de pandemia, em parceria com outras organizações, que fazem diferença na vida das pessoas", explica.
Com a pandemia do novo coronavírus, o SAS Brasil entendeu que o público mais necessitado estava nas comunidades dos grandes centros urbanos. Com isso, estruturou o programa de telemedicina, com a proposta de evitar que as pessoas se expusessem ao risco. Uma das iniciativas da entidade foi comprar oxímetros para uso nas comunidades.
"A população mais vulnerável é aquela que está em grandes centros urbanos e comunidades carentes. Estruturamos um programa de telemedicina para levar atendimento online sem que as pessoas tivessem que sair de casa, garantindo assertividade ao encaminhar os pacientes na hora certa para atendimento especializado", explica Adriana Mallet, diretora SAS Brasil.
Um dos parceiros do SAS Brasil, Fernando Bozza, infectologista do Dados do Bem, falou sobre a importância da testagem e da necessidade de uma inteligência por trás dos dados coletados, o que resultou no surgimento do aplicativo. "Hoje, o Dados já testou mais de 200 mil pessoas. Os países que tiveram mais sucesso no controle da pandemia foram os que mais testaram. Nosso desafio continua sendo as ações efetivas nos territórios. Avançamos bastante, mas ainda há muita coisa a se fazer. A questão, hoje, é prover acesso às populações vulneráveis, e esse acesso implica em ter acesso digital. E muitas das ações que o SAS faz é de inclusão, é de prover acesso”, comenta Bozza.
Reginaldo Lima, líder das favelas, destaca a importância do trabalho do SAS Brasil e do Dados do Bem na comunidade. "Mesmo depois de um intenso tiroteio, para minha profunda felicidade, as equipes voltaram a campo, e o teleatendimento funcionando. É como se estivéssemos em um campo de guerra e os médicos não pararam de atender. Não tenho outra maneira de sentir essa euforia, prazer e gratidão, que salta à minha mente, me emociona, e implorar a todos que não parem por aí", comenta. Lima foi paciente, e chegou a contrair chikungunya e dengue no passado.
A live contou também com a presença de Percio Rodrigues de Souza, sócio da Estater, que falou da importância do trabalho nas comunidades, e como cada organização poderia ajudar e contribuir, com base no que acontecia em países da Europa e Estados Unidos. Também expôs a sua teoria sobre a hipóxia silenciosa, que se caracteriza pelo baixo índice de oxigênio no sangue sem que o paciente se queixe de falta de ar - condição frequente entre pacientes que contraem covid a partir dos 60 anos ou que apresentem comorbidades.
Por fim, Eduardo Pádua, do Movimento União Rio, falou da articulação com diversas instituições, para que trabalhassem juntas, o que resultou no Conexão Saúde. No início da pandemia, a União Rio viu a necessidade de a sociedade civil se engajar. "Nossa prioridade foi a ativação de leitos, a compra de EPIs e doação de cestas básicas, beneficiando mais de 137 comunidades. Foram cerca de 75 milhões de reais arrecadados e mais de 1,2 milhão de EPIs doados. Quando as coisas começaram a se normalizar, vimos que tinha muita gente fazendo muito, mas em lugares diferentes. Foi a partir daí que começamos a articular que essas instituições trabalhassem juntas. O Conexão juntou importantes organizações, como o SAS Brasil, e estamos aprendendo todos os dias", conclui Pádua.
"O impacto do SAS Brasil no Alemão é ímpar, incalculável. Somente gratidão por parte do Complexo do Alemão, do Rio de Janeiro. Muito obrigado a tudo o que fizeram por mim e muitos de mim que jamais verão pela vida toda, mas fizeram", finaliza Reginaldo.
O Projeto Conexão Saúde é resultado da união entre SAS Brasil, Conselho Comunitário Manguinhos, Dados do Bem, Fundação Oswaldo Cruz, Fiocruz, Redes da Maré e União Rio. A iniciativa, financiada pelo Todos pela Saúde, viabiliza o atendimento integral em saúde nas favelas e contribui para o enfrentamento da pandemia de covid-19, por meio de uma estrutura que oferece desde o teleatendimento e testagem à produção de mapas de risco dentro das comunidades, orientação e apoio à população local.
Por meio do Método Agir - Ações que geram impactos reais -, o SAS Brasil pretende lançar uma série de lives até dezembro, abordando temas como Teleoftalmologia, Saúde da Mulher e Parcerias com Universidades.
Sobre o SAS Brasil
O SAS Brasil é uma organização social sem fins lucrativos e itinerante criada em 2013. De lá para cá, mais de 55 mil pessoas já foram beneficiadas em ações presenciais em cidades de 14 Estados. As ações são de curta duração, nas áreas de saúde, entretenimento e sustentabilidade, e têm alto impacto, deixando um legado positivo e duradouro. Com as expedições, a instituição já rodou dezenas de milhares de quilômetros pelas estradas do Brasil profundo, levando atendimento e alegria para as pessoas em cidades com até 30 mil habitantes, distantes de grandes centros urbanos e que, via de regra, têm IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) baixo a médio ou abaixo da média do Estado ou da região em que está, o que denuncia a realidade vista fora dos gráficos. A principal missão das ações é garantir o acesso à saúde a quem não tem. Com a pandemia do novo coronavírus, a organização se reinventou rapidamente e passou a atender pessoas em situação de vulnerabilidade social por meio da telemedicina, que foi regulamentada pelo Ministério da Saúde e pelo Conselho Federal de Medicina em março de 2020 para o contato direto entre médico e paciente. Todos os atendimentos oferecidos pelo SAS Brasil são gratuitos.
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