Furtos de cabos da iluminação pública geram gasto extra de R$ 102 mil em Santos
Casos suspeitos podem ser informados à Polícia Militar ou à Guarda Municipal
Os casos de furtos de fiação do serviço de iluminação pública renderam gasto extra de R$ 102.140,55 aos cofres da prefeitura de Santos (SP) no ano passado, conforme levantamento do Consórcio SQF LUZ, formado pelas empresas QUANTUM Engenharia, ENGIE Brasil e FORTNORT Desenvolvimento Ambiental e Urbano. De janeiro a abril de 2019, o total com reposição devido a furtos foi de R$ 45.025,49. Neste ano, a soma já é de R$ 35.129,04 considerando janeiro a abril. “Esse valor só não é maior, porque diversas reposições ainda não puderam ser feitas devido a grandes ressacas na orla, que dificultam o atendimento”, pontua o gerente do SQF LUZ, João Paulo Assis.
Os furtos são nas redes elétricas subterrâneas que alimentam os diversos postes e luminárias de praças, corredores viários e outros logradouros. Agora, os cabos de cobre estão sendo substituídos por alumínio, para desestimular os furtos. Ainda, as tampas das caixas de passagens estão sendo reforçadas com concreto. Para evitar mais gastos públicos, a sociedade pode ajudar denunciando atividades suspeitas à Polícia Militar, pelo telefone 190, ou à Guarda Municipal, pelo 153.
Em março deste ano, por exemplo, foi furtada grande parte da fiação da Avenida Afonso Pena, que tem iluminação no canteiro central. “Apenas em uma semana foram repostos mais de mil metros de fios nessa avenida, que corta vários bairros. Foi a primeira vez que o local sofreu esse tipo de problema”, destaca Assis. Também foi furtada a afiação de 15 torres de iluminação na faixa de areia, com reposição feita em meados de abril, mas os furtos continuam ocorrendo.
Apesar das restrições impostas pela pandemia de covid-19, a equipe do Consórcio SQF LUZ mantém o serviço habitual de manutenção, seguindo as orientações dos órgãos saúde. Destacado como uma ferramenta da segurança por inibir a ação de assaltantes, o serviço de iluminação pública é considerado trabalho essencial, conforme o Decreto Federal 10.282.
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