Atuação do sprinkler na proteção e combate a incêndios
Sistema de combate a incêndio em grandes edificações são obrigatórios e indispensáveis para diminuir o risco de grandes incêndios
A Associação Brasileira de Sprinklers (ABSpk) tem como objetivo básico fomentar o uso de sprinklers no mercado nacional, bem como implementar ações, no intuito de que todo sistema de sprinkler, projetado, instalado e mantido, no Brasil, seja tratado de maneira técnica, profissional e ética. De acordo com a associação, há muitas instalações inadequadas no país, como utilização de produtos sem certificação, para citar um exemplo, que não fornecem a proteção adequada contra incêndios.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas, ABNT NBR 16400:2018, define o chuveiro automático, ou sprinkler, como “dispositivo para supressão ou controle de incêndios que funciona automaticamente quando seu elemento termossensível é aquecido à sua temperatura de operação ou acima dela, permitindo que a água seja descarregada sobre uma área específica”. Ou seja, esse elemento atua de forma ativa e autônoma, inibindo e suprimindo as chamas, até que o Corpo de Bombeiros atue no que poderia ser um princípio de um grande incêndio.
Em grandes edificações, a instalação de sprinklers é obrigatória e indispensável para diminuir o risco de grandes incêndios. Para isso, o Corpo de Bombeiros é encarregado de emitir um documento certificando que, durante a vistoria, a edificação estava em conformidade quanto à segurança contra incêndio. No Brasil, o documento que aprova as medidas de proteção contra incêndios é emitido pelo Corpo de Bombeiros, atestando que o local foi vistoriado e está em conformidade quanto à segurança. Contudo, caso haja inadequações, o Corpo de Bombeiros tem o dever de fiscalizar, orientar, apontar as irregularidades e realizar nova vistoria.
“É comum as empresas investirem no sistema de combate a incêndio, apresentarem excelentes projetos, uma boa instalação, e conseguirem a licença para uso e ocupação da edificação. Depois disso, elas costumam deixar de realizar as inspeções e manutenções adequadas, como garantir que todas as válvulas estejam trancadas na posição aberta, garantir que não haja acúmulo de material combustível na casa de bombas, colocar para funcionar o sistema de bombeamento uma vez por semana, garantir que o reservatório de água esteja sempre cheio e inspecionar se há vazamentos na rede de tubulações, válvulas e sprinklers expondo a população da edificação em risco”, ressalta José Carlos Paiva, gerente executivo da ABSpk.
Para Felipe Melo, a elaboração de projetos de prevenção de incêndios com sprinklers precisa ser a peça-chave e um aliado importante em todo tipo de construção. Afinal, a instalação desses sistemas apresentam um investimento baixo se comparado com a proteção eficaz que oferece.
“O aprendizado que ficou diante de tantas tragédias deixa claro que é preciso fomentar o desenvolvimento de uma cultura de prevenção, a fim de proteger vidas e preservar patrimônios”, destaca Felipe Melo, presidente da ABSpk.
Sobre a ABSpk
A Associação Brasileira de Sprinklers, fundada no início de 2011, nasceu com o objetivo básico de fomentar o uso de sprinklers no mercado nacional. Sua função é promover a discussão, bem como implementar ações, no intuito de que todo sistema de sprinkler, projetado, instalado e mantido, no Brasil, seja tratado de maneira técnica, profissional e ética, uma vez que riscos à vida e ao patrimônio estão diretamente relacionados à correta implementação de equipamentos nos diversos tipos de empreendimentos e finalidades/uso da área protegida.
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