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Planeje o pagamento das contas do início de ano

  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Benê Rodrigues
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Organizar e manter contas em dia são as formas de encarar o restante do ano sem dívidas ou comprometer o orçamento familiar

O ano começou e as contas chegam às casas dos brasileiros. Para quem já estava no vermelho, IPTU, IPVA, matrículas escolares, vão ser somadas ao montante do ano anterior. Quem está no azul deve se lembrar de que os impostos e as contas de início de ano pesam no bolso. Segundo o advogado especialista em direito do consumidor e consultor financeiro, Dori Boucault, os três primeiros meses do ano são os mais complicados e difíceis para quem está com os cálculos apertados. Por essa razão, segundo ele, é necessário muita organização para não entrar em novas dividas sem pagar as anteriores e o pagamento dos impostos, das obrigações e as negociações de serviços anuais devem ser tratados com cautela.

Para ajustar o orçamento, Dori Boucault diz que o primeiro passo é calcular o valor total do que precisa pagar. “As dívidas que foram contraídas em 2017 e as mais recentes, das festas de fim de ano (natal, ano novo e férias), além das novas (impostos e obrigações), devem ser somadas para ver se o salário líquido pode pagar tudo”, destaca o especialista. Além disso, de acordo com o advogado, o consumidor que não faz este tipo de levantamento dos gastos comete um grande erro. “É só assim que ele irá saber o quanto está recebendo e quanto precisará pagar”, afirma Dori Boucault.

Para o advogado, o consumidor deve se organizar seguindo três passos essenciais:

1) Relacionar todos os gastos, enumerando quais os mais prioritários;

2) Verificar se a renda está compatível com o que necessita para sanar as dividas.

3) Ter foco e separar o dinheiro necessário para as contas fixas.

Caso os gastos não estejam dentro do orçamento líquido é preciso cortar os supérfluos. “Programas como ir à academia, comer fora, ir ao cinema, churrasquinho com os amigos, tudo isso pode ser cortado e adiado para quando as coisas estiverem mais estáveis”, orienta Boucault. Para o advogado, o consumidor precisa colocar no orçamento os gastos de início do ano como os impostos (IPVA, IPTU – que deve ser maior que o do ano passado -, as matrículas, uniformes, materiais e transportes escolares) para verificar como podem ser pagos. Janeiro, fevereiro e março são os meses mais difíceis de passar porque o orçamento familiar fica todo comprometido com os pagamentos dos tributos oficiais. “Colocar esses custos em uma planilha é fundamental e ajuda a manter o foco na economia. É um erro pensar que isso não ajuda”, destaca.

A recomendação é que o consumidor saiba de fato o que ele recebe como salário líquido e quanto ele gasta com todos os compromissos assumidos. Caso tenha condições deve pagar à vista os tributos oficiais e obter os descontos oferecidos. “Se não for possível, deve anotar os pagamentos para não esquecer as datas dos parcelados”, observa. Outro erro muito comum dos consumidores é somar ao salário os valores indicados pelos bancos como crédito disponível. Esses são valores de crédito especial - cartões, cheques especiais, são um erro de imaginação. “Tanto um como outro oferecem crédito e se somados ao salário como dinheiro que pode ser usado causam um rombo no orçamento”, avisa o especialista. Segundo Boucault, a maior parte da população brasileira possui dívidas muito acima do dinheiro que ganham.

Uma solução simples e que ajuda a estabilizar esse processo é a obtenção de crédito consignado, desde que o consumidor tenha como fazê-lo. Além disso, deve ter em mente que o empréstimo deve saldar a dívida ou uma grande parte dela para que o salário (dinheiro que entra) pague as parcelas e não seja comprometido além de 30% do líquido. Esses empréstimos oferecem juros mais baixos e, portanto, podem eliminar a dívida e facilitar o pagamento, se o consumidor souber como agir. “Se tiver uma ideia da dívida que possui, pode saldar ou amenizar o impacto financeiro”, diz Dori Boucault, e alerta: “Não pode receber o dinheiro do empréstimo e gastar com outras coisas como viajar, comprar roupa, televisão nova.” Se a maior parte deste dinheiro liquidar parte ou o total da divida, o consumidor consegue recuperar o poder do salário.

Na recuperação do orçamento, a família toda pode participar, contribuindo na diminuição dos custos operacionais da casa. As listas de compras são simples e fáceis de usar, mas poucas pessoas as usam. O advogado explica que as listas ajudam o consumidor a ter foco. “Uma lista pronta para o supermercado deixa o consumidor focado e não cai nas tentações das promoções, de gastar mais do que realmente precisa”, complementa. Comprar mais do que consome ou levar mais produtos só por que estão em promoção, às vezes causa prejuízo porque eles não são consumidos dentro do prazo de validade. “Existem as listas de escolas, de férias, de gasolina, da diversão e dos supérfluos. Se cada uma delas tiver sido preparada antes, os gastos serão comedidos e a família não compromete o orçamento doméstico”, salienta.

Também é importante que cada um faça o seu papel. Nada adianta deixar a água escorrendo enquanto escovar os dentes ou a televisão ligada sem ninguém assistindo, porque tudo gera custo no final. “É chato no início, mas irá surpreender no final”, ressalta Boucault. Após alguns dias, as pessoas percebem o gasto excessivo no dia a dia ao beberem café na padaria em vez de em casa, da compra contínua de cigarro, da bebida e chegarão à conclusão de que a lista mostra o quanto se gasta desnecessariamente ao padrão de vida que se tem. “O dinheiro não aceita desaforo, entra de forma difícil e sai muito fácil. Então, cuide dele, economize no dia a dia e no fim sobrará um pouco para divertir todos da família”, finaliza Boucault.

Mais sobre Dori Boucault

Consultor de relação de consumo e advogado especialista em direito do consumidor e fornecedor, Dori Boucault, é um dos profissionais mais requisitados para palestras e seminários sobre o assunto. Em suas palestras e seminários, fala com desenvoltura sobre assuntos espinhosos que, por vezes, se tornam uma dor de cabeça para consumidores e fornecedores. Entre suas especialidades está a educação financeira, que auxilia o consumidor a controlar seus recursos. Dori possui uma forma irreverente de explicar os direitos e deveres de ambas as partes – cliente final e fornecedor – de forma didática, leve e descontraída. Para saber mais sobre Dori acesse www.doriboucault.com.br.


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