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Camara e-net discute crescimento das Insurtechs no país

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Características e investimentos foram alguns temas levantados

Por Tany Souza

Em reunião aberta do Comitê de Insurtechs nesta terça-feira, 5, a Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net) reuniu especialistas de tecnologia e do mercado segurador, para mostrar as iniciativas do comitê, levantamentos sobre esse cenário no Brasil e dados sobre o setor, além de dar oportunidade para empresas mostrarem suas soluções para o mercado de seguros.

Gustavo Zobaran

Gustavo Zobaran, coordenador do Comitê de Insurtechs, disse que os principais desafios do comitê de Insurtechs é educar, disseminar cultura do seguro, fomentar novas categorias, ser o Hub para este ecossistema, ter banco de talentos, produzir conteúdo e fazer intercâmbio. “Precisamos falar para o mundo que temos, sim, um mercado de Insurtechs avançado, mesmo estando no começo, já temos várias iniciativas”.

Uma recente edição do Radar FintechLab, divulgada no final de novembro, mostrou que há 27 insurtechs no Brasil, o que representa 8% das Fintechs. Porém, segundo Gustavo Zobaran o setor já possui estrutura para ter o seu próprio radar. “Tanto que, se juntarmos os dados do Radar Fintech, com os da Conexão Fintech, que possui 26 insurtechs, e ainda com a iniciativa da câmara, com 28, comparando os três dados e tirando o que há em comum, já temos 40 insurtechs brasileiras. E nosso próximo passo é investigar melhor cada uma delas para encaixarmos em categorias. A ideia é que isso cresça e seja dinâmico e que daqui seis meses tenhamos outro radar”.

Startups em seguros

A reunião também deu oportunidade para Pitch de duas Startup, uma da Dualk Insurtech, voltada para venda gameficada de microssegundos, títulos, moedas e intensidade virtuais. “O problema que nos deparamos no mercado é a venda de microssegundos, pois as seguradoras e os bancos não conseguem explorar esse potencial de negócios, sendo que 52% deste público é desbancarizado”. Segundo Rodrigo Pereira, co-fundador e CEO da Insurtech, o que o público bancarizado e desbancarizado tem em comum é o uso do celular para jogar. “Desenvolvemos então o aplicativo game para mostrar todo o funcionamento”.

E a segunda é a Piuui Seguros, com foco em gerenciamento, prospecção e fidelização de clientes. Segundo Eduardo Salles, diretor da Insurtech, é um aplicativo voltado para cuidar da segurança da família, como assistente da saúde e família, para detectar, por exemplo, se a pessoa está no veículo ou se já saiu dele. “E também mede a qualidade da pista que está dirigindo, dando orientações para adaptar a velocidade com a pista. Enfim, ele mede, gerencia e dá recomendações sobre o que fazer naquelas circunstâncias”.

E para falar sobre investimentos em Insurtechs, César Bertini, sócio da Smart Money, explica que a companhia não é um fundo tradicional, “pois hoje temos um investimento próprio de R$ 15 milhões”.

Startup é um modelo de organização temporária em busca de um modelo de negócios repetível, escalável e lucrativo. “Há um mercado amplo do seguro e as startups querem pegar apenas uma parte. E o investidor quer saber se esse pequeno pedaço pode virar um grande negócio. Eles colocam mais que capital, mas o conhecimento de como empreender no mercado”.

César Bertini diz que as seguradoras devem tomar cuidado para não limitar o tamanho da startup. “Criar dentro das empresas uma maturidade para lidar com as insurtechs. Não existe investimento em startups sem risco, é preciso ter colaboração e aprendizado. É um jogo de tentar, errar e tentar de novo até acertar”.

Roberto Ciccone, Head of Insurance Everis Americas, apresentou um estudo sobre o que as seguradoras e startups estão fazendo. “O que vemos nas grandes empresas de tecnologia em vários ramos é que estão correndo para saber quem irá dominar a casa conectada, integrando os produtos, como assessor virtual. Isso vai mudar a relação com as pessoas, de como as seguradoras irão engajar com o cliente e fazer sua prevenção e proteção. Há várias empresas que ajudam, mas também competem com as seguradoras”.

Segundo ele, os investimentos em startups começaram com empresas que não eram sucesso e evoluíram para investir em empresas que já são sucesso. “Somente 8% do fluxo de investimento em 2016 veio por empresas novas. Esse ano, entre 2016 e 2017, as que mais receberam dinheiro no mundo são as mais antigas”.

O Brasil tem muito potencial de seguros e é um mercado interessante para aquecer as insurtechs. “As seguradoras digitais devem estar centradas no cliente, baseada em prevenção e gestão de risco. Dar ao cliente a capacidade de fazer o que quer, da forma que quiser e na hora que quiser, e ainda há a discussão de ter pagamentos e análise de sinistros mais rápido e fácil. Para isso, a organização tem que ser mais híbrida, aberta à inovação, com tecnologias exponenciais e arquitetura aberta, tudo isso com muita análise do cliente”, finaliza ele.


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