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CCS-SP promove diálogo transparente sobre a plataforma Zim

Legenda da Foto: Alexandre Camillo, presidente do Sincor-SP. Legenda da Foto: Alexandre Camillo, presidente do Sincor-SP. Crédito das fotos: Antranik Photos

Fenacor e Sincor-SP respondem aos questionamentos da categoria e explicam propósitos e funcionalidades da ferramenta.

Os corretores de seguros paulistas tiveram a grande oportunidade de esclarecer todas as suas dúvidas sobre a plataforma tecnológica Zim no encontro promovido pelo Clube dos Corretores de Seguros de São Paulo (CCS-SP), em conjunto com o Sincor-SP e a Fenacor, dia 7 de novembro, no Circolo Italiano. As respostas aos questionamentos da categoria foram fornecidas por Armando Vergílio dos Santos, presidente da Fenacor, federação nacional da categoria, Alexandre Camillo, presidente do Sincor-SP, sindicato estadual, e por João Silveira e Heverton Peixoto, presidente e diretor, respectivamente, da Wiz, empresa que criou o Zim.

A plataforma Zim foi lançada pela Fenacor, durante o seu congresso em outubro, como opção para inserir o corretor de seguros na era digital, aumentar sua produtividade e potencializar os negócios. Mas, o fato de a Caixa Econômica Federal – instituição que criou a Youse – deter 25% de participação societária na Wiz gerou dúvidas e incertezas para alguns membros da classe. A celeuma ganhou força nas redes sociais, com debates acirrados, gerando, inclusive inverdades sobre a questão. Para Alexandre Camillo, houve politização e até alguma passionalidade na abordagem do Zim, que no final das contas não foi imposto à categoria, mas oferecido como uma opção de acesso à era digital. “A adesão depende do arbítrio de cada um”, disse.

Camillo também esclareceu que o Zim não tem a condição de exclusividade para a categoria. “Cumpre a esta ferramenta conquistar os corretores por sua eficiência. Mas, se surgir outra nas mesmas condições, estamos dispostos a conhecê-la”, disse. Ele fez questão, ainda, de narrar as circunstâncias como a situação se desenvolveu, revelando que coincidentemente o sindicato, ao mesmo tempo que a Fenacor, também discutia a possibilidade de lançar uma ferramenta digital, porém voltada para o segmento de seguro saúde. Nessa ocasião, o Sincor-SP criou um comitê de inovação para discutir o assunto, inspirando, posteriormente, a Fenacor a também criar grupo semelhante.

A ideia surgiu, segundo o dirigente, a partir da percepção de que a tecnologia está provocando o empoderamento do consumidor e de que o corretor precisa não apenas entender esse novo conceito como fazer parte dele. “Hoje, o cliente não pertence a ninguém. Por isso, não devemos ser ‘donos’ do cliente, mas sim das suas escolhas, das suas decisões de compra”, disse.

A decisão de lançar o Zim

A razão para a existência do Zim foi apenas uma, segundo Armando Vergílio: inserir os corretores de seguros na era digital. Ele entende que se a tecnologia é inexorável, então a categoria não deve lutar contra, até porque esta seria a solução contra algumas ameaças à atividade. “Estão todos falando que o espaço do corretor vai diminuir cada vez mais e que algumas empresas estão desenvolvendo plataformas para a venda direta. Por isso, a Fenacor teve de agir, tomando para si o peso da decisão de lançar a nova ferramenta”, disse.

Armando Vergílio considera natural haver críticas – “o novo sempre causa desconforto”, disse -, porém, não concorda com o rumo político do debate. Para ele, a participação acionária da Caixa Econômica na Wiz não deveria ser um entrave, considerando, por exemplo, que a categoria não rejeita trabalhar com algumas seguradoras que são geridas por bancos. Nesse ponto, lembrou os resultados alcançados pela Fenacor na sua luta contra a prática da Youse de alijar o corretor de seguros.

O dirigente também ponderou em relação ao vulto tomado pela discussão sobre o Zim, concluindo que, possivelmente, haja a ação velada de empresas de tecnologia interessadas em explorar o segmento da corretagem de seguros. “A Fenacor não se alia com quem traga algum risco, perigo ou possa fazer algum mal ao corretor”, disse. Disposto a trazer a verdade, o presidente da Fenacor tratou de frisar dois pontos sobre o Zim: 1 – A Caixa Econômica não tem participação na gestão da Wiz. 2 – Os dados das carteiras dos corretores estão protegidos durante e depois do uso do Zim (caso o corretor decida sair) por meio de um contrato que garante a inviolabilidade. “O senhor é o tempo da razão. Uma mentira contada mil vezes não se tornará verdade”, afirmou.

Funcionalidades do Zim

De acordo com João Silveira, presidente da Wiz, a empresa tem 44 anos de existência, abriu seu capital desde 2015 e conta com investimentos de mais de 200 fundos, a maioria internacional. A Wiz aumentou seu lucro líquido de R$ 20 milhões, em 2012, para R$ 200 milhões, em 2017 e já acumula 12,5 milhões de clientes únicos, que também são clientes da Caixa Econômica Federal. Por isso, a Wiz decidiu diversificar a sua atuação, focando, entre outros negócios, na oferta de uma plataforma tecnológica aos corretores. “Investimentos R$ 60 milhões nessa tecnologia e temos certeza de que teremos retorno na parceria com os corretores. Temos seriedade, estrutura e governança para levar essa parceria adiante”, disse.

Heverton Peixoto, diretor da Wiz, explicou as funcionalidades do Zim, destacando que, por enquanto, a ferramenta não dispõe de multicálculo para cotações de seguro automóvel, mas oferece outras vantagens. Uma delas é o recebimento de leads, próprios ou capturados na internet, além da possibilidade de fazer cross sell e CRM. “O Zim ajuda o corretor a se relacionar com a sua carteira”, disse. Segundo o executivo, a ferramenta permite enviar e receber propostas de forma rápida e simples e também conecta o corretor ao seu cliente, que passa a dispor de recursos para acionar serviços e monitorar o seu sinistro. Para os associados do Sincor-SP a ferramenta é gratuita e para os não associados o custo, segundo Peixoto, é de R$ 90 reais por mês.

Adesão de seguradoras

No debate durante o encontro, os dirigentes da Fenacor, Sincor-SP e Wiz puderam esclarecer diversas dúvidas dos associados do CCS-SP, como, por exemplo, a adesão das seguradoras à plataforma. João Silveira reconheceu que o ganho de produtividade para o corretor ocorrerá com a adesão de seguradoras. Mas, ele acredita que as seguradoras serão levadas a aderir quando o número de associados da plataforma, atualmente na casa de 2 mil, atingir 5 ou 10 mil.

Com a presença de diversas autoridades, entre as quais o presidente do Sindicato das Seguradoras de São Paulo (Sindseg-SP), Mauro Batista, e o presidente da Escola Nacional de Seguros, Robert Bittar, o encontro promovido pelo CCS-SP foi considerado pelo mentor Adevaldo Calegari como um momento histórico para a entidade. “O Clube, que acaba de completar 45 anos de existência, mostra a sua força diante de temas polêmicos e a sua essência de capitanear debates importantes”, disse.

Fotos: 1-Alexandre Camillo. 2-Armando Vergílio dos Santos. 3-João Silveira. 4-Adevaldo Calegari, Alexandre Camillo e Mauro Batista.


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