Jovens empreendedores no ambiente escolar - preparação para o mercado de trabalho e para serem donos do próprio negócio
- Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por Débora da Mata
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A hora certa para o início dessa preparação é quando ainda se está estudando, é nesse momento que se aprende a ter competências múltiplas, a trabalhar em equipe , a inovar, a ser criativo, a enfrentar desafios, onde o especialista em gestão de pessoas, Silmar Strubbe é Mentor de um projeto de Empreededorismo, que atua com jovens na faixa dos 16 aos 18 anos , estudantes do 2 ano do ensino médio na cidade de São Paulo.
Silmar é voluntário de uma associação educativa sem fins lucrativos, que é mantida pela iniciativa privada, cujo objetivo é despertar o espirito empreendedor nos jovens ainda na escola, os estimulando em seu desenvolvimento pessoal, proporcionando uma visão clara do mundo dos negócios e facilitando o acesso ao mercado de trabalho. Quando se aplica os fundamentos da economia de mercado e da atividade empresarial, é quando são explicados os conceitos de livre iniciativa, da comercialização e da produção, assim proporcionando aos estudantes a experiência prática em economia e negócios, na organização e na operação de uma empresa. "Isso o que o mercado quer, o que o mercado busca. Isso é saber empreender afirma Strubbe.
O projeto é desenvolvido em 15 encontros, sendo um encontro semanal, com duração de 3h30 minutos cada encontro, com a utilização e aplicação do método "Aprender Fazendo". Inicia o processo com sensibilização dos jovens, explicando a eles os objetivos do programa, para que assim possa formar um grupo em torno de 25 estudantes de forma voluntária, um grupo de futuros "Mini Empresários". Os encontros acontecem em horário oposto às aulas. Inicialmente se trabalha o conceito de empresas, suas origens, tipos e seus objetivos, a fim de mostrar que a partir de uma necessidade se produzem bem, consequentemente gerando à sua satisfação.
Nos encontros, através da ferramenta do brainstorming, é realizada a escolha do item a ser produzido e vendido pelos Mini Empresários, o estudo de viabilidade e pesquisa de mercado, levando em consideração concorrência e atributos socioambientais. Superada esta etapa é realizada a escolha do nome da empresa, nome do produto, a definição do capital social e a capacitação de recursos, através de vendas de ações. Sim, os jovens trabalham com recursos financeiros, realizam a captação através de investidores externos, acionistas, para que assim possam adquirir os insumos necessários para a fabricação. Na sequência é criada o organograma da empresa, que é composto pelo Presidente e quatro diretorias, sendo elas: Recursos Humanos, Produção, Financeiro e Marketing. Para ocuparem os seus postos, os respectivos representantes, os futuros Mini Empresário são eleitos por todos em sala de aula. Assim, então, se tornam Mini Empresários Cada diretoria forma a sua equipe de trabalho, são definidas as respectivas funções de cada membro, por existir uma série de controles e planilhas a serem preenchidas, para acompanhamento das atividades práticas. Cada diretoria exerce suas funções em uma parte do encontro, mas todos devem produzir. O departamento de Recursos Humanos deve controlar as jornadas de trabalho, fazer à folha de pagamento, promover treinamentos e manter a equipe motivada. O departamento de marketing, por sua vez, realiza as campanhas de vendas, mantém as mídias sociais atualizadas, promove o logo\marca do seu produto. O departamento financeiro é o responsável pelo caixa da empresa, de seus controles e o departamento de produção pelas etapas produtivas e a qualidade do produto. E na fase de encerramento da empresa tem a apuração dos seus resultados, devolução do capital investido aplicado e os dividendos aos acionistas, apuração dos impostos e esse valor é doado para uma instituição que foi escolhida por todos integrantes da miniempresa.
Segundo o especialista Silmar Strubbe, ao final do projeto é perceptível o amadurecimento dos jovens, o quanto se sentem preparados para o mercado, seja como empreendedores ou intra empreendedores. Muitos saem do projeto\escola focados em empreender. "Isto me faz acreditar que a escola tem sim o papel e o dever de trabalhar o Empreendedorismo no seu currículo. Isso é preparar pessoas, profissionais para o futuro. Hoje temos case de sucesso, de empresários que no passado participaram desse projeto" pondera.
Os encontros vão acontecer nas segundas e quartas-feiras das 14h às 17h, no Instituto Cimas de Ensino.
http://www.institutocimas.com.br/curso/aprendendo-a-empreender
www.institutocimas.com.br
Mais sobre Silmar Strubbe
Especialista em Gestão de Negócios e Pessoas
Diretor Fundador da Silmar E Strubbe Consultoria
www.silmarstrubbe.com.br
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