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Plataformas auxiliam quem busca trabalho autônomo no país

Em média, 32,4 milhões de pessoas usaram apps para trabalhar em 2021; especialista comenta panorama da Gig Economy no Brasil e as oportunidades trazidas pelas inovações

As tecnologias ajudam a organizar e filtrar toda a informação disponível on-line e permitem que os profissionais avaliem e recomendem as melhores oportunidades

Em um país com 10,6 milhões de desempregados, em que a taxa de desocupação ficou em torno de 9,8% no trimestre encerrado em maio, segundo dados da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), divulgada IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), para muitos, a busca por uma oportunidade começa pela tela do aparelho celular.

Segundo um estudo do Instituto Locomotiva obtido pelo Estadão, 11,4 milhões de brasileiros passaram a utilizar aplicativos para aumentar ou garantir sua renda em 2021. Com isso, cerca de 32,4 milhões de pessoas (20% da população adulta) utilizam algum software de forma profissional no período analisado. Em fevereiro de 2020, pouco antes do início da pandemia de Covid-19, esse percentual era de 13%.

Indy Virmond, cofundador e CEO da Trapi - startup que oferece uma plataforma gratuita para buscar e avaliar oportunidades de trabalho autônomo -, afirma que poucos países têm vivido uma escalada do trabalho autônomo tão forte quanto o Brasil.

“O trabalho autônomo sob demanda tem ajudado muitos brasileiros a pagar as contas do mês. Mesmo assim, ele ainda precisa ser melhor enquadrado e regulamentado no país, a fim de assegurar boas condições de trabalho a todos os profissionais e maior segurança jurídica para as empresas que o oferecem”, observa.

Entre 2015 e julho de 2021, o Cepi (Centro de Ensino e Pesquisa em Inovação) da FGV Direito SP (Escola de Direito de São Paulo da Fundação Getulio Vargas) desenvolveu uma pesquisa sobre a Gig Economy e mapeou PLs (Projetos de Lei) na Câmara dos Deputados e no Senado Federal que tratam sobre a pauta.

Ao todo, foram identificados 128 PLs federais relacionados à regulação do trabalho em plataformas digitais, conforme publicação do site TI INSIDE Online. Desses projetos, 59 dizem respeito a motoristas de apps, 21 a entregadores, 35 a motoristas e entregadores, 12 a trabalhadores em geral e um a artistas e intérpretes de obras audiovisuais.

Gig Economy

Virmond afirma que o mercado de trabalho vem se transformando rapidamente nos últimos anos e tem se tornado mais líquido. Os profissionais têm se acostumado com uma maior flexibilidade de local e de horário de trabalho, além de ter mais facilidade para trocar ou, até, combinar diferentes funções para incrementar a renda.

“Esse movimento - também conhecido como Gig Economy - é impulsionado, entre outros motivos, pelo aumento da oferta de trabalhos autônomos sob demanda, onde a empresa remunera o profissional a cada serviço prestado”, complementa.

Gig Economy, o movimento citado pelo especialista, diz respeito às relações de trabalho existentes entre profissionais e empresas que contratam mão de obra de acordo com a demanda, sem vínculo empregatício. Segundo um informe da McKinsey & Company, empresa de consultoria empresarial estadunidense, aproximadamente 150 milhões de trabalhadores atuam nesse formato nos Estados Unidos e na Europa Ocidental. Já na China, segundo um boletim do Beijing Zhicheng Migrant Workers Legal Aid and Research Center (BZMW), tal contingente já chega a 200 milhões de trabalhadores.

De acordo com o estudo do Cepi citado anteriormente, a Gig Economy envolve diversas atividades econômicas, como entrega de produtos, transporte de passageiros, advocacia e serviços jurídicos, ensino e treinamento, faxina e limpeza, freelancers, cuidados de animais, saúde e bem-estar, programação e TI (Tecnologia da Informação), consertos e obras, cuidados de crianças, hotelaria e turismo, transporte de cargas e plataformas de múltiplas atividades.

“Embora essa ‘liquidez’ do mercado de trabalho já venha ganhando momento há alguns anos, tanto a crise econômica quanto a sanitária contribuíram para acelerar este processo. Isso porque a oferta por vagas de trabalho tradicionais diminuiu e as empresas foram forçadas a inovar na maneira como levam seus serviços até o consumidor final”, acrescenta Virmond.

Plataformas são opção para profissionais

De acordo com o cofundador da Trapi, as informações na internet brasileira sobre oportunidades de trabalho autônomo ainda estão muito fragmentadas e pouco confiáveis, o que eleva o risco de cair em golpes virtuais ou de simplesmente não encontrar o que está buscando.

Para solucionar este entrave, surgem plataformas para auxiliar os profissionais que estão em busca de uma chance para trabalhar por conta própria. A Trapi, por exemplo, é uma delas, que a fim de acelerar seu crescimento registrou em julho a captação de uma rodada de investimento que contou com os fundos Bossa Nova Investimentos e Incubate Fund, respectivamente os maiores fundos de investimento pré-seed do Brasil e do Japão.

“As tecnologias ajudam a organizar e filtrar toda a informação disponível on-line e permitem que os próprios profissionais avaliem e recomendem as melhores oportunidades. Isso ajuda a trazer mais transparência na hora de escolher uma vaga e mais segurança para se candidatar”, afirma Virmond.


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