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Conexão bem-sucedida: Web 3.0 a evolução da internet

Léo Andrade, influencer e especialista em tecnologia - Foto/Divulgação Léo Andrade, influencer e especialista em tecnologia - Foto/Divulgação

A internet, na época conhecida como Arpanet, foi inicialmente criada em 1969 nos Estados Unidos, mas só foi ganhar mais notoriedade e acessibilidade (vou comentar isso na página seguinte) por volta dos anos 2000. É nostálgico lembrar que se acreditava naquela época que haveria o “bug do milênio”: na virada de 1999 para 2000, os computadores perderiam todas as informações porque o ano seria 000 e eles não “saberiam” lidar com isso. Felizmente, as máquinas souberam, sim, e nada foi perdido.

Enquanto hoje conectamos nossos celulares à rede wi-fi logo que chegamos aos lugares, nos primórdios dos anos 2000, na chamada Web 1.0, a conexão era discada, chamada dial-up e conectada à rede telefônica por meio do modem, o que deixava o telefone impossibilitado de receber ou fazer ligações. Se alguém ligasse enquanto você estivesse conectado, sua internet cairia. Os conteúdos eram estáticos e sem nenhuma interação praticamente; não havia espaço para comentários, por exemplo.

Felizmente, a internet foi avançando rumo à Web 2.0, quando os usuários entraram em cena. A partir daí a interação ganhou força junto com a geração de conteúdo – por isso também é conhecida como Web Participativa. Chats e redes sociais (ou suas precursoras) eram o ponto alto. Eu me lembro de que, nessa época, existiam sites para postar fotos e era permitido publicar apenas uma única por dia. Os instagramers de plantão iriam pirar, mas ainda bem que a interação era o auge.

Chegamos à Web 3.0, uma nova onda. O que já era revolucionário se torna ainda melhor! A partir daí, já podemos prever três palavras-chave para essa era: descentralização, privacidade e inteligência artificial. Vou explicar:

Descentralização: tudo o que fazemos na internet fica armazenado em servidores sob o controle das Big Tech, como o Google e Facebook. A desvantagem para nós, usuários, é que não temos controle sobre nossos dados, e essas empresas os utilizam para tomar decisões. A Web 3.0 (também conhecida como Web Semântica) tem como objetivo desfazer esse controle, fazendo com que a informação seja encontrada com base em seu conteúdo e armazenada em vários lugares simultâneos, descentralizando-a, assim, das mãos das grandes empresas e passando o controle para os usuários de forma coletiva;

Privacidade: sabe aquela sensação de que você fala alguma coisa e seu celular escuta ou de que, depois de pesquisar “flores” uma única vez, você passa a ser bombardeado com diversos anúncios relacionados a esse tema? Então… Na Web 3.0, isso deve deixar de acontecer, permitindo que os usuários naveguem sem que os algoritmos salvem nossas buscas e dados de maneira constante. Assim, seria possível fazer buscas sem “deixar rastros” e sem ser bombardeado por essa quantidade de anúncios mais. Pelo bem ou pelo mal, inclusive, hoje existe o Brave, um navegador livre e de código aberto que bloqueia anúncios e rastreadores de sites – mas, se você quiser ver essas propagandas, pode até receber por isso!

Inteligência artificial: é a união entre máquinas e usuários. Nesta nova era de internet, as máquinas se tornam grandes aliadas dos usuários, não apenas gerando e armazenando informações, mas também interpretando esses dados e trazendo, assim, soluções mais concretas e personalizadas para as nossas buscas. É o uso ainda mais inteligente do conhecimento e conteúdo já disponibilizado online, com sites e aplicações mais assertivas e publicidades baseadas em nossas pesquisas e em nosso comportamento de navegação.

A Web 3.0 oferece uma experiência ainda mais personalizada e ajustada conforme o usuário e o perfil que ele possui, permitindo que nos surpreendamos de maneira positiva. Quer um exemplo? O termo “São Paulo” pode estar associado ao time de futebol, ao santo e à cidade ou estado. Se você trabalha com a temática religiosa, sua resposta na busca estará ligada a questões de seu interesse, no caso, o santo, baseado nas informações que o sistema já tem sobre você.

Com essas três pistas que falei, é possível perceber que a maneira como navegamos, interagimos e produzimos conteúdo não será mais a mesma. Agora será possível ter controle sobre os seus dados e como usá-los. Fique de olho no que vem por aí!

*Por Léo Andrade, influenciador e especialista em tecnologia, referência em low-code e no-code no Brasil e autor dos e-books gratuitos A Revolução low-code e citizen developers –

Sobre Léo Andrade

Influenciador e especialista em tecnologia, Léo Andrade é uma das principais referências em low-code e no-code no Brasil. Com mais de 2 milhões de visualizações no YouTube, ele compartilha conteúdos, dicas, informações e conhecimento sobre programação para mais de 45 mil pessoas todos os meses. Formado em Ciências da Computação pela Universidade Santa Cecília e pós-graduado em Engenharia de Software, o profissional possui larga experiência como desenvolvedor. Ele atuou em projetos de grandes empresas como Vale, Itaú, HSBC, Santander e BTG Pactual. Além disso, liderou a equipe front-end em um projeto no Ministério de Saúde de Portugal em 2018. É idealizador dos projetos Baixada Nerd, que promove eventos em Escolas Técnicas e universidades na Baixada Santista para criar novas possibilidade no mercado empresarial, e o Clube Léo Andrade, escola virtual focada no ensino das primeiras plataformas low-code e no-code de mercado sem abrir mão dos princípios essenciais da programação.


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