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Mais da metade dos brasileiros gostaria de parar de trabalhar com 60 anos, mas só 28% acham que vão conseguir, diz pesquisa da Fenaprevi

Mais da metade dos brasileiros gostaria de parar de trabalhar com 60 anos, mas só 28% acham que vão conseguir, diz pesquisa da Fenaprevi

Pesquisa revela também que os brasileiros que pretendem viver da aposentadoria do INSS desconhecem valores que irão receber

Pesquisa da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida - Fenaprevi, conduzida pelo Instituto Datafolha, fez a seguinte “provocação” aos entrevistados: em uma situação hipotética, caso vivessem até os 150 anos, como imaginam que poderiam se sustentar? Apenas 8% dos respondentes disseram acreditar ter dinheiro guardado suficiente para se manter todo esse tempo.

Agora, quando questionada sobre como se preparar para esse período longo de vida, a maior parte considerou a possibilidade de economizar e investir; um quarto dos entrevistados pensa em continuar trabalhando; já 7% afirmaram que viveriam normalmente, enquanto 14% não souberam responder quais ações ou decisões tomariam para enfrentar uma longevidade como essa.

O estudo, inédito, buscou avaliar a percepção dos brasileiros não só em relação à crise sanitária da Covid-19, mas também suas preocupações diante de riscos futuros e quais atitudes vêm tomando desde então para protegerem a si mesmos, à família e ao patrimônio. Foram ouvidas 2023 pessoas (com 18 anos ou mais) em todo o país, entre os dias 18 de novembro e 1° de dezembro de 2021. Cerca de 73% dos entrevistados são pessoas economicamente ativas (PEA); e 27% são não ativos, sendo, na maioria, aposentados (15%). A média de idade deles é de 44 anos e 69% têm filhos. Na amostra, 48% dos indivíduos pertencem à classe C. A margem de erro é de dois pontos percentuais.

Trabalhar até quando?

Os participantes também foram questionados sobre com qual idade gostariam de parar de trabalhar e quando, de fato, acham que conseguiriam. A resposta de 53% foi esperar parar de trabalhar aos 60 anos de idade, embora apenas 28% acreditem que irão conseguir alcançar essa meta. Entre eles, 17% não pretendem parar de trabalhar.

Outra pergunta foi como pretendem obter dinheiro para se sustentar quando não estiverem mais trabalhando. Três em cada dez entrevistados respondeu que pretende viver com a aposentadoria do INSS. Outros 22% planejam ter ou já possuem alguma reserva em dinheiro. Pensam em sobreviver com o valor pago pela previdência privada apenas 7% (porém, só 2% deles de fato têm algum plano de previdência).

A maioria dos que pretendem se sustentar somente com a aposentadoria do INSS não sabe qual valor irá receber: 64%. Entre os que afirmam saber o valor do benefício, 19% estimam que vão ganhar até R$ 1 mil. Outros 11% afirmaram que não terão como se sustentar.

Famílias devem ficar alertas

A pesquisa ainda mostrou que 35% dos respondentes dizem ser os únicos responsáveis pela manutenção da família, enquanto 57% dividem as despesas com outras pessoas.

Metade dos entrevistados avalia que se não pudesse mais contribuir financeiramente no lar por motivo de acidente ou falecimento, a família teria de cortar gastos, enquanto 20% confidenciaram não haver condições de se manter nessas circunstâncias -- taxa que cresce à medida que diminui o poder econômico do entrevistado.

Quase a metade dos entrevistados entende que a família teria que pedir ajuda a outras pessoas, especialmente parentes, na falta do provedor. Somente para 29% seria possível continuar com o padrão de vida atual.

Para o presidente da Fenaprevi, Edson Franco, houve recentemente uma tomada de consciência acerca do planejamento da aposentadoria: “Nos últimos anos aumentou bastante o nível de conscientização das pessoas em relação à importância de se planejar e à necessidade de se ter um plano de aposentadoria. Isso é muito importante para que as pessoas mantenham, no longo prazo, um padrão razoável de renda”.

Entretanto, ele alerta que existe muita falta de conhecimento do povo brasileiro sobre o tema. “O acesso à informação é fundamental, como também a formação do jovem quanto à importância de conhecer instrumentos de proteção financeira”, destaca.


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