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CNC reduz projeção de crescimento dos serviços

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) diminuiu de 4,2% para 4% a expectativa de crescimento do volume de receitas dos serviços, em 2021. A estimativa tem como base os dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) de março, divulgada nesta quarta-feira (12/5) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O presidente da CNC, José Roberto Tadros, destaca que a flexibilização das medidas restritivas, a partir de abril, tende a reduzir as perdas mensais do setor, mas alerta que o cenário ainda se mostra complexo no médio prazo. "O avanço lento e as interrupções na vacinação em diversas regiões do País apontam um ritmo vagaroso de recuperação das atividades terciárias neste ano, com um quadro mais favorável somente a partir do segundo semestre", afirma Tadros.

Segundo a PMS, o volume de receitas dos serviços recuou 4%, em relação a fevereiro, já descontados os efeitos sazonais. O resultado foi o mais negativo desde abril de 2020, quando a série registrou variação de -11,9%. Três dos cinco grupos de atividade apresentaram quedas em março, com destaque para a retração no volume de receitas de serviços prestados às famílias (-27%). "É o pior desempenho desde o auge das restrições operacionais da primeira onda da pandemia, em abril de 2020, quando este segmento recuou 45,6%", indica Fabio Bentes, economista da CNC responsável pela análise. Na comparação com março de 2020, início da pandemia no Brasil, o setor de serviços registrou a primeira alta após 12 meses (+4,5%).

Turismo

Do ponto de vista da geração de receitas, o turismo é o segmento mais afetado pela disseminação da covid-19. Ao fim do primeiro trimestre, o nível de produção do setor se encontrou 44% abaixo do verificado no período pré-pandemia. "Mesmo com a perspectiva de avanços anuais significativos em abril e maio, por conta do efeito estatístico, a CNC revisou de 18,8% para 18,2% a projeção de crescimento do volume de receitas do turismo em 2021", aponta Bentes, ressaltando que atualmente os serviços turísticos operam, em média, com 61,4% do seu potencial mensal de geração de receitas – menos que os 63,8% apurados em dezembro do ano passado.

A Confederação calcula que, em 14 meses (de março de 2020 a abril de 2021), o turismo brasileiro perdeu R$ 341,1 bilhões. Os Estados de São Paulo (R$ 137,7 bilhões) e Rio de Janeiro (R$ 41,7 bilhões), principais focos da covid-19 no Brasil, concentram mais da metade (52,6%) do prejuízo nacional.

Alexandre Sampaio, diretor responsável pelo Conselho Empresarial de Turismo e Hospitalidade (Cetur) da CNC, reforça a necessidade da manutenção de programas como o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), que teve seu caráter permanente aprovado nesta terça-feira (11) pelo Senado e agora vai para sanção presidencial. "É inegável que, dentro do nosso segmento, essa decisão traz, para o empresariado do setor de hospedagem, alimentação e similares, a possibilidade de um recomeço", ressalta Sampaio.


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