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A instabilidade da economia faz crescer os pedidos de recuperação judicial de empresas

Com a crise financeira causada pela pandemia muitos empresários estão buscando novas alternativas na justiça

Este mês mostrou novas dificuldades para as empresas porque as alternativas para enfrentar a crise, provocada pela Covid-19, estão terminando

A situação de incerteza da economia brasileira já está levando ao crescimento dos pedidos de recuperação judicial de empresas. Um exemplo está nos dados divulgados pela Boa Vista, empresa especializada em crédito no Brasil. Os números mostram que os pedidos de falência cresceram 5,7% em janeiro deste ano, na comparação com o mês anterior. E que os pedidos de recuperação judicial aumentaram em 30,6% no mesmo período.

Estes são sinais das dificuldades que as empresas seguem enfrentando em 2021, e que vão levar a uma procura ainda maior pelas recuperações judiciais, prevê o advogado empresarial, Thierry Phillipe Souto, especialista na área. Com longa atuação em recuperação de empresas, ele analisa: “Este mês já está indicando mais dificuldades para as empresas, porque as alternativas para enfrentar a crise, causada pela pandemia, estão terminando. E está ficando mais difícil buscar novos empréstimos para reforço de garantia, alongando os endividamentos junto aos bancos. E também para conseguir mais capital de giro para ter alívio financeiro”.

Analisando o ano passado, Thierry Phillipe Souto lembra que a pandemia foi catastrófica para a economia brasileira, e se agravou bem mais aqui do que nos países europeus, por exemplo: “Esta situação mostrou que o país tem uma grande fragilidade, que foi comprovada pelas várias quedas na economia. É um mercado temperamental e instável, que muda a cada dia. O que é decidido em uma reunião hoje, terá que ser revisto amanhã. E este árduo ciclo sempre se repete”.

O advogado ainda relata as aflições que seguem pesando no mercado: “Os empresários hoje estão cheios de preocupações, principalmente pela ameaça de um “efeito borboleta”, que já começou a se formar em setembro do ano passado. Naquele período muitas empresas vinham soltando lentamente as rédeas financeiras, para tentar obter uma retomada mais firme, fechando o ano com mais alento para o início de 2021. Mas agora o “efeito borboleta” pode voltar, diz Thierry Phillipe Souto: “Esta mesma borboleta, depois de tanto bater as asas, agora pode provocar um tufão”.

O advogado diz que todo início de ano é um período de planejamento e de renovação de perspectivas para os empresários: “É um momento em que se prioriza mais a estabilidade, evitando voos longos. Muitos casos já deram certo, conseguindo algum alívio, com a possibilidade de gerir a crise com mais tempo. Mas para outro grande número de casos, as consequências agora realmente começam a preocupar, tornando-se cada vez mais graves”.

Pelo acompanhamento diário de problemas de empresas em dificuldades, o advogado Thierry Phillipe Souto diz que os empresários precisam “arrumar a casa”, reorganizando as dívidas com urgência. E que também devem prorrogar o endividamento de curto prazo, evitando investimentos desnecessários: “Este é o pior momento para que as empresas venham a se complicar ainda mais, com o surgimento de novas cobranças que podem levar à perda de suas máquinas, matéria-prima e dinheiro. Isso pode ser fatal neste momento.

Os novos pedidos de recuperação judicial indicam que esta pode ser uma alternativa, diante de uma fase tão difícil, analisa Thierry Phillipe Souto. Ele explica que a recuperação judicial é uma medida preventiva comum, usada por empresas para seguir com os seus negócios, barrando as cobranças e reorganizando as dívidas. “Muitas empresas que temem a piora da situação, se adiantam para poderem ficar mais fortalecidas diante da crise. Em momentos assim a palavra certa é planejamento. E o empresário precisa ter foco e atitude".


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