Walter Pereira destaca a situação do mercado de seguros no cenário atual no programa Panorama do Seguro

Pereira destacou que o momento é atípico em termos de negócios. “Temos experimentado um mercado que não desenvolve. O personal lines está atrelado a economia e, principalmente, o de automóvel tem esbarrado nas dificuldades da crise da indústria automobilística. O mercado não se movimenta”, analisou.

Ele ressaltou que é um comportamento mundial. “Todo mundo experimentando uma situação parecida em termos de desempenho de mercado de seguros”.

Ele disse ainda que o ramo de automóveis, que é um dos segmentos mais fortes do mercado de seguros, tem esbarrado não apenas nas dificuldades da indústria automobilística, que teve queda de quase 100%, mas também nos impactos que a pandemia causou no setor de consumo em geral. Segundo o executivo, no primeiro trimestre de 2020 houve uma queda pequena, porque, até então, não havia ainda um efeito direto da pandemia nos resultados mercado.

Quando perguntado a respeito de um possível aumento da participação do seguro residencial no longo prazo, o executivo respondeu afirmativamente ”durante o período de isolamento foi possível observar um aumento significativo do uso das coberturas oferecidas pelo seguro residencial, principalmente no que diz respeito a parte de serviços”, explicou.

Para ele, os órgãos representativos do setor são importantes nas ações que envolvem relação direta com os poderes. Ele citou o que acontece em São Paulo onde o Sindseg-SP está em contato com o governo do estado. “A lei do desmanche ajudou bastante a direcionar isso. Hoje é fato que São Paulo conseguiu queda nos indicadores de roubo e furto de veículos”, disse.