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Apenas 5 bancos concentram 80% do Mercado: Quem cala, consente!

Armando Luis Francisco Armando Luis Francisco

Isso mesmo. O Brasil tem esse quadro: Concentração em poucos bancos. Concentração para tudo e monopólio.

As demais instituições financeiras ficaram com um pequena participação.

E vocês ainda acham que não necessitamos de uma abertura gigantesca e dolorosa para quem pratica isso?

E nem ousarei tocar muito no lucro dos bancos! Isso mesmo. Lucro que corrói a aposentadoria dos mal-aposentados. E que destrói muitos inovadores empreendimentos. E com juros absurdamente irreais. Sem falar, também, na fatura do cartão de crédito, que ajuda a engordar esse lucro.

E as Fintechs podem aliviar essa estatística? Talvez, mas duvido. Motivo: Os bancos compram as Fintechs. Mas se elas se multiplicarem exponencialmente aí poderá haver uma chance.

Pense então nas Insurtechs. Na pandemia elas crescem!

E o seguro como está? Há anos eu ouço que os corretores e seguradores deveriam mudar. Primeiro vieram as Associações e Cooperativas. Depois o novo governo. Por fim a pandemia.

E todos eles nos ajudaram a enxergar que há esperança. Esperançar é tudo. E nos ensinar uma grande lição muito dolorida.

Ninguém mais estará "protegido" por Regulamentação profissional, porque há brechas para tudo e só compromissos para o angariador de seguro. E muitas bases foram quebradas, mas falta uma... uma... uma, aí eu vou acreditar em empreendedorismo!

Foi um erro da nossa parte nos escondermos por trás deste nosso privilégio! Ainda que o benefício tenha se mantido. E, ufa, e que bom que se manteve. Eu realmente acredito que todo e qualquer seguro só deveria ser vendido por corretor de seguro.

Mas eu queria modernizar os nossos códigos profissionais, mas não nesse tipo de modernização vinculante, paradoxal e altamente representativa. A modernização não é isso que nós vimos, perdoe-me por isso. A modernização é a abertura incondicional dos códigos desta profissão para novos parâmetros que se elegem no tempo. Aliás, esse nosso código é Gagá!

Que "privilégios"?

Vender direitinho, certinho, bonitinho, enquanto quem não é corretor vender no balcão!

Pagar impostos enquanto outros não pagam nada!

Ser Responsabilizado Civil e Criminalmente, enquanto outros nem se vinculam! E quer ver isso? Seguros de Associação, quem vende? Quem se responsabiliza? E o corretor pode vender seguro de Associação? Mas sabia que isso está mudando? Sabia que tem seguradora enxergando essa brecha? E quem foi a culpada pela massificação de apólices sem lastro? Sim, não somos nós os corretores, não são os vistoriadores, não é o governo, não são os segurados, não são as oficinas mecânicas, enfim, será que alguém poderia levantar o chapéu e dizer quem foi a culpada? Mea culpa, sim! Mea maxima culpa!

Ter tantos deveres que não havia espaço para direitos.

Quer ver? Porque todos os corretores de seguro não vendiam o seguro DPVAT? Não sou corretor? Não fiz o curso? Não posso vender qualquer tipo de seguro no Brasil? Então, por que eu fui excluído? E mais: Sem corretor... mas com muita fraude? Por favor, alguém me responda somente estas perguntas deste parágrafo, e me dou por satisfeito aqui!

Ser onerado por badulaques, brinquedinhos, carteirinhas, impostinhos, escolinhas, espelhinhos, folhetinhos, pentinhos, livrinhos, bonequinhos, sacolinhas, burocraciazinhas, ... enquanto a produção mesmo se concentrava em grandes posições que não nas nossas corretoras. Imagine-se, seguradoras, se treinamento, estágio e formalização de rotinas fossem matéria de simpósios?

E Congressos? Quem participou? dou um beijo se lembrar tudo o que dito. E me dizer o que mudou na sua vida. Eu mesmo, sem querer criticar ninguém - por favor, acho que 'Não existe almoço grátis"! Tudo, absolutamente tudo, tem um preço. E nem a morte do Messias foi de graça, pois custou tudo, custou a vida dele!

Sem aprender, o corretor se estagnou. Sim, estou falando do pequeno. E sem conhecer o que realmente poderia aprender ficou isolado. E foi um tiro no próprio pé de quem garantiu isso. Afinal, com a abertura deste mercado, quem vai produzir mais é quem tem conhecimento e poder para fazer isso. Ah, Ferrara, tú és um gênio. Não à toa que vieste para mudar. E tu Carlos Magnarelli, comandante da Liberty, com uma tecnologia de ponta, para exemplificar as demais congêneres que estão investindo pesado em tecnologia e alta performance.

Ser ensinado, nada além da tecnicazinha. Onde os corretores devem aprender sozinhos a se virar.

Ser reféns da intermediação. Sim, novamente a minha desculpa, nada contra quem faz, mas funcionava antes, quando a distância não facilitava a comunicação. Agora? Eu me represento há 20 anos e participo cotidianamente das maiores mudanças que o seguro teve até agora. E a internet acabou ou vai acabar com isso. A informação está na ponta. É um querendo a posição do outro. E nesta desunião que sempre existiu, agora a tendência é ser bem maior.

E ai o monopólio. Monopólio de tudo e de nada.

Sim, o melhor para as empresas é a ruptura com esses modelos.

E que venham os canais de produção. Mas uma coisa eu não desisto: Que seja com corretor.

Eu e meus colegas sobrevivemos a cinco meses sem regulamentação da profissão. Na verdade eu não senti mudança alguma, trabalhei igual e produzi mais. E, ainda, mudou os parafusos da minha cabeça. Talvez estivéssemos com a mente tipo Síndrome de Estocolmo?

O que eu sei é que está difícil de acompanhar o ritmo da Susep. Vestir o tênis e correr atrás é fácil, difícil é alcançar.

Jamais se trabalhou tanto numa autarquia como a Susep de hoje.

Compare as emissões de norma da Susep em cada gestão.

Duvido que algum gestor anterior, e olhe que tenho respeito por alguns, tenha tido o ritmo dessa.

E tem gente que não vê qualificação na superintendente da Susep?

Pára! Respira e volta a pensar. Porque é um setor produtivo agora.

Pode até doer, mas é isso.

E é muito importante quebrar o monopólio.

Os demais bancos precisam crescer e esse número de 80% dos 5 maiores precisa diminuir.

Utopia? Talvez!

Corretor, pense assim: Quanto mais apólice tivermos no Brasil para explorarmos, mais ganhamos com isso.

E tem gente que ainda diz que ela não entende de seguro.

Ah, por que incomoda tanto?

Por que a justiça não atende os pleitos?

Por que é uma derrota atrás da outra? E só sai com política!

Na verdade quem está neste tipo de cargo público não tem data de validade.Mas ninguém, ouso desafiar qualquer um aqui a se manifestar neste meu comentário, rompeu tanto com os paradigmas que a leoa Solange Vieira.

Até eu quero inovar. Sinceramente, esses desafios podem nos fazer muito bem. E tenho ótimas ideias. Quem sabe...

Os americanos dão muito valor ao empreendedorismo. As maiores empresas deste planeta nasceram numa garagem. E você corretor pode ter um horizonte fantástico pela frente. Basta crer e agir.

E olha que eu não tenho nada contra ninguém. Mas saiba que a pandemia mudou o mundo e Solange Vieira mudou o seguro.

Esse Recadastramento vai provar isso. Eu aposto que não somos 100 mil corretores. D- u-v -i- d-o. Então, se eu estiver certo, onde estão os outros? Vou chutar entre 50 e 70 mil.

E nunca vi com bons olhos a Susep deixar a fiscalização dos corretores. Sinceramente, acho, foi o maior erro que a leoa Solange Vieira cometeu.

Eu sempre disse que o caminho do seguro passa pela educação. Em 2012, eu estava com um projeto para discutir no GT da Corretagem. Ainda hoje eu o possuo.

Em 2014 eu enviei para o Senado Federal um Projeto de RCF obrigatório, com livre escolha do segurado, que contemplasse Danos Materiais a terceiros, através da ex- senadora Ana Amélia Lemos. Mas a Nota Técnica do Senado nº 1.725, de 2014, simplesmente disse, resumindo, que o tinha aqui era o que precisávamos.

Pois bem, se existe concentração no setor bancário, no setor de seguro é mais democrático, mas estamos longe de uma eficácia. Por isso eu concordo com tudo o que foi dito na live comandada pelo presidente da CNSEG, senhor Márcio Coriolano, que enfrentou, junto com os convidados as demandas que precisamos trabalhar.

Ruptura. Essa é a palavra chave para crescimento. E olha que eu amo esse mercado e amo as seguradoras com profundo respeito, mas chegou a hora de por uma linha divisória na porta das seguradoras. Ali só deve entrar seguradores.

Eu, particularmente, apesar de estar quase nos 60 anos, estou com uma energia muito grande para enfrentar esses desafios e quebrar PRECONCEITOS!

Concorrência é boa para todos!

Armando Luis Francisco
Jornalista e Corretor de Seguros


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