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Modelo antiquado das consultorias de inovação está com os dias contados

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*Diego Figueredo, CEO da Nexo AI

Para que se mantenham relevantes no mercado e apresentem crescimento contínuo, as empresas precisam obrigatoriamente de inovação. Negócios que se apegam a ideias ultrapassadas e se enclausuram numa bolha de estagnação e retrocesso. Apesar do caráter fundamental, esse processo de inovação é complicado e arriscado. É neste momento que boa parte das companhias, principalmente, as médias e grandes, comentem um grande erro: terceirizam o seu futuro e contratam as famosas consultorias.

Pense como executivo de uma multinacional que precisa resolver problemas dentro da entidade, mas não dispõe dos recursos necessários ou nem mesmo sabe por onde começar a solucioná-lo. É quase óbvio que ele recorra aos serviços de uma consultoria, principalmente de algumas das maiores do setor. Elas, por sua parte, atestam que possuem as respostas e tentam convencê-lo de que o caminho que apresentam é o ideal para o objetivo desejado.

No ambiente corporativo nacional, e mesmo no internacional, as consultorias são desenhadas como os remédios mais eficazes para curar os males que afetam uma empresa. Ninguém nunca foi demitido por contratar uma Accenture ou McKinsey e, talvez por isto, elas mesmo se mostrem tão confortáveis nestas posições soberanas. A verdade, no entanto, só aparece após a assinatura do contrato.

Estas consultorias clássicas fazem da jornada de inovação uma caixa preta, complicando processos, cobrando caro e se beneficiando ineficiência da sua empresa. Afinal, quanto mais tempo a empresa demora para inovar e chegar ao resultado almejado, mais a consultoria vai ganhar. Desta forma, há décadas este tipo de negócio se mantém, enquanto luta para proteger modelos antiquados e glorifica o status quo.

Fato é que, gradativamente, o cenário parece ganhar novos contornos. Ao passo que continuam batalhando por contratos astronômicos, as consultorias pararam de inspirar e começaram a perder a lealdade. A verdade é que nenhum negócio efetivamente inovador foi criado por uma consultoria de inovação, vide, entre outros, o Facebook, iPhone, Uber, Spotify, impressora 3D, IA e o Bitcoin.

Qual inovação criada por uma consultoria mudou o curso de qualquer indústria? O modelo empregado continuará tendo o mesmo número de adeptos? É a partir desses pontos que o questionamento da conjuntura atual se faz tão necessário. Para atender às demandas apresentadas cotidianamente, um padrão de inovação já começou a apresentar sua cara: o shared source, em que as soluções criadas são compartilhadas entre várias empresas, reduzindo significativamente o tempo de criação e de consolidação de um projeto.

Saber que algo é realizável, pois já foi feito por outra empresa, dá confiança e bases sólidas ao time interno responsável pela inovação. Isso significa que alguém já assumiu parte do risco e você terá acesso ao aprendizado dessa atividade. Ao invés de deixar o futuro da empresa na mão de terceiros, a empresa se torna protagonista da transformação. Ninguém conhece mais o seu negócio do que você mesmo e o seu time.

Para permitir que as empresas possam se arriscar livremente, o shared source oferece previsibilidade, velocidade e baixo custo como premissas básicas. Ao aplicar estes conceitos, a instituição se livra das enganosas consultorias e abre espaço para a exploração de novas estradas. No fim, compartilhar recursos e conhecimentos são os pilares da nova forma de inovar que o mercado precisa, pois permite que as empresas evoluam a partir de uma perspectiva realmente diferente.

*Diego Figueredo

Empreendedor desde os 18 anos, o baiano Diego Figueredo, formado em administração pela FGV, iniciou sua carreira com um provedor de internet que, em menos de 1 ano, se tornou um dos maiores da Bahia. Diego seguiu empreendendo no mercado de varejo, logística e franquias. Fundou algumas startups de tecnologia até chegar na Nexo, que em pouco tempo, se tornou um dos principais players de inteligência artificial do país com escritório em São Paulo e Nova York. Hoje atua como CEO da Nexo, colunista da Forbes e mentor de startups.


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