Soluções para o empreendedor começar 2020 sem grandes preocupações

Porém, para garantir a longevidade da sua ideia, é necessário seguir alguns passos. Tão importante quanto abrir sua empresa e obter o tão sonhado CNPJ na junta comercial, é registrar sua marca no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). Em 2018, a entidade contabilizou apenas 204.419 pedidos (depósitos) de registro, isso representa apenas 8,18% de empresas abertas no período e que entendem a importância desse procedimento.

Registrar a marca é essencial para que o empreendedor tenha direito ao seu uso de forma exclusiva em todo o território nacional, se resguardando diante da lei caso um terceiro utilize sem autorização. Além disso, caso ele não tenha feito o processo e utilize uma marca registrada no INPI por um terceiro ou concorrente, corre o perigo de receber uma notificação judicial ou ter que pagar uma indenização por uso indevido.

Para auxiliar nesta questão, a Consolide, startup que vem revolucionando a forma de registrar as marcas de micro e pequenas empresas, foi criada e torna esse processo mais simples por meio de sua plataforma. “Nosso propósito é auxiliar o empreendedor a proteger a própria marca para que possa investir no negócio, sem correr o risco de perdê-la. Uma empresa que possui o registro da marca tem direito ao uso exclusivo da mesma e pode crescer com segurança e tranquilidade", fala Alan Marcos, CEO da startup.

Ter uma assistência jurídica é o segundo passo para o sucesso de seu empreendimento, pois garante a saúde financeira do seu negócio, evitando problemas futuros. “Iniciar um negócio com o respaldo de um advogado é importante para evitar prejuízos financeiros, decorrentes de aspectos trabalhistas, tributários, contratuais, societários e de propriedade intelectual, que no fim podem acabar com a empresa”, explica Arthur Braga Nascimento, CEO da Bonuz, escritório de advocacia focado em startups e pequenas e médias empresas.

Maturação e expansão

Se o negócio já completou um ano de atuação e o empreendedor identifica a oportunidade para expandir, é possível captar recursos com a BizCapital, fintech que proporciona aos pequenos e médios empreendedores um processo online rápido e seguro para tornar o crédito mais acessível. A plataforma disponibiliza valores de R$ 5 mil a R$ 150 mil, com a possibilidade de entrega do valor no mesmo dia. "Notamos que o empreendedor está cada vez mais confiante nos serviços das fintechs, buscando formas de investir e prosperar nos negócios sem depender da burocracia financeira das grandes instituições bancárias, sendo atendido prontamente para o propósito que deseja", explica Francisco Ferreira, sócio-fundador da BizCapital.

Economia de recursos

Para que o empreendedor tenha ainda mais rentabilidade, é imprescindível economizar recursos, um deles é a energia, para isso a Ledax oferece soluções em iluminação LED e geração de energia fotovoltaica para clientes corporativos. De acordo com Rodrigo Travi, CEO da Ledax, o mercado de micro e minigeração de energia solar cresce ano a ano. “Todos têm a demanda de economizar mais. As soluções de iluminação de LED economizam muito, mas elas abrangem apenas uma pequena parcela da conta de energia. Já com a energia solar fotovoltaica, atuamos por meio da divisão Ledax Energy Solutions, conseguimos atuar em um percentual bem maior da conta de luz. Em alguns casos conseguimos reduzir 95% da conta de energia”, ressalta Travi.

Com o intuito de economizar e otimizar os serviços dentro da empresa, a NetSupport, plataforma digital de suporte técnico em TI, oferece serviços com qualidade e preço acessível para todo o país. A startup faz a conexão entre técnicos de informática e empresas com necessidade de manutenção e suporte. Dessa forma, o empreendedor poderá solicitar os chamados sob demanda, pagando apenas pelo serviço utilizado. Usando a startup, o empreendedor poderá evitar o gasto com um profissional fixo especializado no assunto.

Relacionamento com o cliente

Ter um atendimento de qualidade não será mais opcional para as empresas, ela se tornará um fator essencial em toda a cadeia de consumo. “Diante desse cenário, cada vez mais os varejistas terão que apostar em soluções tecnológicas como inteligência artificial e big data que consigam entregar as melhores ofertas e itens cada vez mais personalizados de acordo com os hábitos de cada consumidores, e isso vai mostrar um cuidado, atenção e entendimento maior sobre os produtos que são adquiridos. Essa relação será muito importante para melhorar a fidelização desses clientes, principalmente, nos dias de hoje em que as opções são muito variadas e que os consumidores estão cada vez mais informados”, afirma Israel Nacaxe, COO e co-fundador da Propz.

Porém, a satisfação do cliente está muito longe de ser a ideal. Muitos consumidores não estão felizes com o atendimento das empresas. Segundo Albert Deweik, CEO da NeoAssist, plataforma omnichannel para relacionamento com o cliente, não é tão complicado resolver este problema, ser omnichannel e ter diversos canais integrados e a capacidade de reunir informações em todos os pontos de contato possíveis, por meio de uma única interface, pode ser a solução. Dessa maneira, a tecnologia auxilia os operadores a realizarem um atendimento mais personalizado e os clientes não precisarão repetir milhares de vezes suas informações pessoais.

Outro ponto importante é que, hoje em dia, a empresa que quiser ser relevante precisa chegar ao consumidor com a solução que ele necessita naquele momento para resolver determinado problema. E, para isso, o uso estratégico do big data, com a coleta eficiente e as análises precisas, deve embasar qualquer plano de atuação ou tomada de decisão. Mas como usar os dados de maneira eficaz? Para Eduardo Prange, CEO da Zeeng, primeira plataforma de big data analytics voltada para o setor de marketing e comunicação, a resposta é simples: comece com um dado que mostre um impacto claro nos negócios e siga a partir daí. “Dessa maneira, você terá informações pertinentes, relevantes, que passaram por uma análise cuidadosa e efetivamente contribuem para mostrar (e gerar insights para mudar) a realidade do cliente. Ou seja, o uso dos dados corretos enriquece a atuação”, afirma Prange.

Segurança digital

Já pensando em garantir a segurança nos negócios envolvendo lojas virtuais, de acordo com Tom Canabarro, co-fundador da Konduto, antifraude para pagamentos online, o profissional de e-commerce deve se atentar ao risco das fraudes cibernéticas. Elas acontecem na maior parte das vezes por meio de compras feitas com cartão de crédito clonado e ameaçam a reputação, a saúde financeira e a operação de qualquer negócio - já que no mercado online o custo do estorno fica com o varejista. Por isso que toda loja virtual hoje em dia, independentemente do segmento e porte, deve contar com uma ferramenta antifraude, como por exemplo a Konduto, que faz esta análise a partir de uma série de informações, como dados cadastrais e financeiros, geolocalização, monitoramento do dispositivo utilizado para a compra, comportamento de navegação do cliente etc.