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Especialistas ensinam como baixar custos para enfrentar o período de crise

Crédito: pixabay.com_CC0 Creative Commons Crédito: pixabay.com_CC0 Creative Commons

A economia vem se reaquencendo, mas o ritmo ainda não é o suficiente. Especialistas ensinam como apertar os cintos até a alta demanda voltar

A previsão de crescimento da economia nacional em 2019 é de 0,9%. Isso mostra uma recuperação do país, mas o nível ainda não é o suficiente para que os empresários possam se tranquilizar.

Um dos principais problemas enfrentados pelas empresas é a baixa demanda agregada no país. Os consumidores não estão comprando em ritmos normais, o que leva a uma capacidade ociosa das indústrias.

O que fazer para atravessar um período desses adequadamente? Os especialistas da UP Box, fornecedor de embalagens para as maiores lojas do país, ensinam algumas dicas para ultrapassar o momento até a economia aquecer de vez.

"O segredo para ultrapassar uma fase de baixa demanda é operar de maneira enxuta, ou seja, diminuir seus custos de produção, logística e marketing de maneira que não prejudique as suas vendas ou o valor agregado do seu produto", revela um dos especialistas.

A lógica da dica dos especialistas é relativamente simples. Como há um movimento de demanda um pouco abaixo do normal, é importante valorizar a margem de lucro da empresa para que o rendimento financeiro seja adequado para o período.

A maneira mais fácil de valorizar a margem de lucro durante um período de crise é diminuir os custos diretos e indiretos da produção de mercadoria.

"O empresário pode aumentar o preço para valorizar a margem de lucro, mas essa não é uma estratégia inteligente. Se a demanda já está baixa, aumentar o preço vai limitar o número de clientes. Se baixar o preço para tentar atrair mais consumidores, limitará seus recursos financeiros, o que pode ser perigoso. A solução, então, é valorizar a margem de lucro", explica o especialista.

Para poder controlar a margem de lucro de uma empresa, é importante entender como ela é calculada e quais os fatores que influenciam na sua formação.

"A fórmula da margem de lucro é simples. Basta dividir o lucro obtido pelo faturamento de um período e depois multiplicar por 100. O segredo é diferenciar o que é faturamento e o que é lucro. O primeiro é o conjunto de todas as receitas da empresa. O segundo é o que sobra depois de pagar todos os custos e gastos", explica o especialista.

Um exemplo bem claro para entender a questão é imaginar uma empresa que venda mochilas. Cada uma custa R$30,00 em gastos diretos (matéria-prima, salário do funcionário, energia elétrica e maquinário) e indiretos (salário dos administradores, limpeza da empresa, marketing).

Se a empresa vender 100 mochilas pelo preço unitário de R$100,00, ela faturará R$10.000,00 - esse é o faturamento. Já o lucro é retirar R$3.000,00 dos gastos das 100 mochilas, o que resultará em R$7.000,00.

Nesse caso, a margem de lucro da operação será de 70%. Esse é um valor considerável e que a maioria das empresas não consegue conquistar.

"Para entender o funcionamento da margem de lucro, o empresário precisa compreender que ele tem custos diretos e indiretos. Os diretos são aqueles essenciais para a produção da sua mercadoria, como matéria-prima, funcionários, energia elétrica e embalagens. Já os indiretos são os necessários para o funcionamento da empresa, como aluguel, limpeza, marketing e administração", esclarece o especialista.

Portanto, para valorizar a margem de lucro e enfrentar a crise, o empresário deve saber como diminuir seus custos diretos e indiretos. Dessa forma, receberá mais dinheiro a cada produto vendido e terá mais recursos para ultrapassar um momento de dificuldade.

"Uma dica de ouro para poder diminuir os custos é comprar insumos em grande quantidade. Parece contraprodutivo, mas na verdade é essencial para uma operação enxuta", diz o especialista.

Um exemplo simples da estratégia de comprar insumos em grandes quantidades está nas embalagens.

Uma empresa que venda 2.000 produtos por mês pode comprar embalagens personalizadas em pacotes de 2.000, 4.000 ou 8.000.

A diferença entre elas é de alguns centavos por unidade. Por exemplo, comprar em pacote de 2.000 pode custar, digamos, R$1,27 por unidade. Já no pacote de 8.000 o preço unitário cai para R$1,16.

São 11 centavos que farão uma enorme diferença. Quando os 8.000 produtos forem vendidos em 4 meses, a empresa terá lucrado R$880,00 a mais, o que permitirá novos investimentos em máquinas, marketing ou capacitação.

Da mesma forma, é possível revisar todos os custos que são embutidos em um produto, incluindo gastos contábeis como impostos, de manutenção como a limpeza da empresa e tantos outros.

"Esse é apenas um exemplo da importância de comprar em grandes quantidades. Nas embalagens, é possível economizar alguns centavos por unidade. E na matéria-prima? Talvez 1 real ou 2 reais? E na energia elétrica? Talvez mais 50 centavos por unidade? Quando o empresário vai somando as economias em cada modalidade de gastos, um produto que custava R$30,00 para ser feito passa a custar R$15,00, o que dobra sua margem de lucro", conclui o especialista da UP Box Embalagens.


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