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Frencoop deve acompanhar novo cenário social, defendem participantes de painel no 21º Conai

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Congresso Nacional de Integração, promovido pela Unimed do Brasil, em Brasília (DF), reuniu parlamentares e OCB para discutir o futuro da Frente Parlamentar Cooperativista e a defesa das causas cooperativistas junto ao Congresso

Brasília – São 46 novos parlamentares eleitos para o Senado; 243 novos Deputados Federais. As urnas mostraram em 2018 que o brasileiro demanda posturas diferentes por parte dos políticos eleitos. Esse novo momento requer adaptações ágeis de todos os envolvidos no Governo Federal, inclusive, da Frente Parlamentar Cooperativista, a Frencoop, que foi tema da mesa-redonda “Cenários e Perspectivas para o Cooperativismo no Congresso Nacional”, realizada na última terça-feira (23), em Brasília (DF) – parte da programação do 21º Congresso Nacional de Integração, realizado pela Unimed do Brasil.

Neste panorama efervescente e em transformação, o papel do cooperativismo foi ressaltado pelos participantes da mesa como elemento essencial para atender a uma população insatisfeita e a um País que necessita de medidas comprovadamente eficazes para apoiar a solução de seus principais desafios. “Mesmo nas turbulências atuais, se vê um ramo da Economia que está evoluindo: o cooperativismo. O Brasil precisa das cooperativas e de seus exemplos de gestão”, defende o deputado federal Evair de Melo (PP-ES), presidente da Frencoop, que conta atualmente com 306 membros na Câmara Federal e 36 no Senado, configurando uma das maiores frentes parlamentares do Congresso.

Para o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, vivemos atualmente um cenário de quebra de modelos tradicionais. “Tivemos nas últimas eleições mudanças profundas no Legislativo. O modelo foi alterado. A gente fala muito em novidades na gestão empresarial, em inovação oriunda do Vale do Silício, mas se esquece de que esse pensamento de mudanças rápidas permeia tudo e na política não é diferente”, afirma Freitas. “Temos de nos modernizar, inovar, ousar, com coragem, mas sempre pautados pelos nossos princípios, pois nós, cooperativistas, temos valores e temos muitos resultados para apresentar”, complementa.

Causas como o Ato Cooperativo (PLP 271/2005), regulamentação das operadoras, alterações na Lei Cooperativista Nacional (PL 519/2015), entre outras, estiveram entre os assuntos abordados pelos presentes.

De acordo com o vice-presidente da Unimed do Brasil, Alberto Gugelmin Neto, moderador do painel, o futuro da atuação do cooperativismo no Legislativo passa pela aproximação ainda maior das próprias cooperativas junto aos parlamentares. “Estamos estimulando as cooperativas do Sistema Unimed para que abram cada vez mais diálogos com os políticos. Da mesma forma que queremos que venham até nós, também temos trabalhado para ampliar canais de contato com deputados e senadores, principalmente por meio de nossa Assessoria Político-Institucional, em Brasília”, ressalta.

Sobre essa atuação mais próxima aos políticos, o deputado Evair de Melo enfatiza a importância de as cooperativas adotarem uma postura mais propositiva. “As cooperativas têm uma responsabilidade muito grande com o País. Elas têm de estender a mão ao Governo, pautar o poder público”, diz o parlamentar.

Cooperativismo de saúde

Com 345 cooperativas, 115 mil médicos cooperados e mais de 18 milhões de beneficiários, o Brasil conta com o maior sistema cooperativista de saúde do mundo, a Unimed. Presente em 84% do território nacional, o Sistema Unimed possui abrangência maior que qualquer outra empresa do setor de saúde suplementar. Para o Deputado Federal Luciano Ducci (PSB-PR), vice-presidente da Frente Parlamentar da Medicina e integrante da Frencoop, a representatividade da Unimed faz com que suas causas tenham peso para pautar mais discussões no Congresso. O parlamentar, no entanto, pede para que haja priorização dos assuntos levados ao Legislativo. “As causas da Unimed dizem respeito à boa parte das demandas da Saúde no País, por isso os cooperados têm de selecionar o fundamental para o Sistema e tentar fazer avançar nas Casas. Depois, pensa-se no restante”, recomenda.

Com os desafios postos à mesa, foram abordadas também as oportunidades que o cooperativismo de saúde poderá aproveitar com o novo Governo. De acordo com Márcio Freitas, da OCB, fatores como a melhoria do ambiente de negócios, a maior aproximação com a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), a realização de reformas estruturantes, como as da Previdência e Tributária, além de parcerias do cooperativismo com o Poder Público podem ser importantes para os próximos anos.


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