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CCS-RJ reuniu corretores e seguradores da Baixada Fluminense e das Zonas Norte e Oeste

Em pauta, o aumento de roubos de veículos no Rio de Janeiro e suas consequências para o setor. Mais de 200 corretores compareceram, além dos representantes das principais seguradoras que atuam na região e do Sindicato das Seguradoras RJ-ES.

O 1º Encontro de Corretores de Seguros da Baixada Fluminense, Zona Norte e Zona Oeste ocorreu nesta terça-feira, 6 de março, no auditório do Centro Social São Vicente, em Nova Iguaçu, e foi promovido pelo Clube dos Corretores de Seguros do Rio de Janeiro (CCS-RJ) e pela Associação dos Corretores de Seguros da Baixada Fluminense.

“O Rio de Janeiro está passando por um período muito delicado na área da segurança pública, com altos índices de roubos e furtos de veículos, o que tem afetado o mercado de seguros de automóveis nos processos de aceitação e precificação em determinadas áreas. Por conta disso, alguns clientes estão procurando outros tipos de empresas, que não seguem as exigências da Susep. Isto não é bom para as seguradoras, nem para os corretores, e muito menos para os clientes. Este encontro foi o primeiro passo na busca de soluções em conjunto”, explicou Jayme Torres, presidente do CCS-RJ.

A mesa de abertura do evento, apresentada pelo presidente da Associação dos Corretores de Seguros da Baixada Fluminense, Roberto Cabral, foi composta pelo diretor executivo do Sindicato das Seguradoras RJ-Es (Sindseg-RJ/ES), Ronaldo Vilela, além de representantes das principais seguradoras que atuam na região: Marcos Antônio da Silva Ferreira, da Mapfre Seguros, Marcello Gonzalez, da Porto Seguro Seguros, Pablo Guimarães, da Bradesco Seguros, Sérgio Brito, da Tokio Marine Seguradora, e Solange Zaquem e Rafael Ramalho, ambos da Sul América Seguros.

O diretor executivo do Sindseg-RJ/ES, Ronaldo Vilela, analisou os índices de roubo de veículos do Instituto de Segurança Pública. Segundo estes dados, 2017 foi o ano com o maior número de roubos de carros no Rio de Janeiro desde 2003, quando começaram a contabilizar o crime.

“De janeiro a novembro de 2017 houve um aumento de 33% no índice de roubos de veículos no Estado do Rio de Janeiro. A pesquisa é dividida por regiões, como Capital, Baixada Fluminense, Niterói e Interior. Com o aumento dos crimes, houve uma elevação de 20% no valor dos seguros de automóveis em algumas regiões. Por isso, a importância de encontros como este para buscarmos soluções. Foi uma iniciativa muito positiva”, completou Vilela.

Além do aumento no índice de criminalidade, também foram levantadas questões como a importância do combate ao mercado ilegal de peças de automóveis, o que contribuiria para a redução dos crimes de roubos e furtos de veículos.

Durante o debate um dos assuntos mais discutidos foi o crescimento no número de empresas de proteção veicular, como associações e cooperativas. Os corretores pediram medidas legais para impedir o surgimento destas empresas, e maior apoio do Congresso na questão.

Para combater a concorrência de empresas de proteção veicular, e aumentar a aceitação e precificação de seguros de automóveis para as regiões com maiores índices de roubos e furtos de veículos, foram sugeridas a implementação de algumas alternativas, como a criação de novos produtos com preços mais competitivos, e a possibilidade de redução da porcentagem de pagamento do valor da tabela FIPE.

Seguradoras atentas - Os representantes das companhias de seguro presentes ao evento destacaram a importância da Baixada Fluminense para o mercado de seguros de automóveis.

“Temos um cenário crítico, mas a Baixada Fluminense é uma região estratégica. Estamos buscando outras alternativas para o corretor”, destacou Marcello Gonzalez, da Porto Seguro Seguros.

Já Pablo Guimarães, da Bradesco Seguros, argumentou que “a Bradesco Seguros não nega o CEP, nega o CPF. Estamos trabalhando com todas as regiões. E vamos esperar para que as medidas de segurança adotadas pelos órgãos públicos se reflitam no mercado”.

O desafio, na visão de Marcos Antônio Ferreira, da Mapfre Seguros, “é superar os problemas do passado e focar no relacionamento com o corretor de seguros”, disse.

“A SulAmérica”, informou Solange Zaquem, “pretende trabalhar forte na Baixada Fluminense. E para isso “estamos reformulando um novo sistema, criando novos produtos, mas o nosso trabalho ainda não terminou, por isso a importância das sugestões dos corretores”.

Revelando um crescimento surpreendente de 34,1% na carteira de auto na Baixada Fluminense, Sérgio Brito, da Tokio Marine, enfatizou que “pretendemos crescer ainda mais. Continuaremos atuando muito forte na região, trabalhando para aceitar o maior número de apólices possíveis”, finalizou.

Sobre o CCS-RJ |

Fundado em 1980, o Clube dos Corretores de Seguros do Rio de Janeiro tem como objetivo estimular encontros e debates que contribuam para o desenvolvimento do setor e da categoria. A entidade promove também a articulação estratégica e contínua com os demais participantes do sistema nacional de seguros privados. [http://ccsrj.com.br/]


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