Novo tratamento para hiperplasia prostática pode beneficiar 2 milhões de brasileiros
A estimativa do Ministério da Saúde leva em conta os pacientes com aumento exagerado do órgão, a chamada Hiperplasia Prostática Benigna
A hiperplasia prostática benigna (HPB) é uma condição que afeta. Aumenta significativamente a qualidade de vida de homens maduros, sendo prevalente. Em cerca de 50% dos indivíduos aos 50 anos e 80% aos 70 anos, de acordo com. a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU).
Os sintomas da HPB, conforme a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), incluem alterações no fluxo urinário, necessidade de urinar frequentemente, incontinência, infecções do trato urinário e, em casos mais graves, retenção urinária e insuficiência renal.
O tratamento inicial geralmente se inicia com medicação, mas em situações. Em casos em que há falha ou intolerância a esses medicamentos, a cirurgia é recomendada.
O método clássico de resseção endoscópica da próstata, embora eficaz, é invasivo, e requer um período maior de recuperação hospitalar. Além disso, um efeito colateral comum é a ejaculação retrógrada, ocorrendo na maioria dos pacientes tratados.
A nova tecnologia, chamada REZUM, recém-autorizada pela Anvisa, oferece uma alternativa menos invasiva para os pacientes que sofrem com o aumento benigno da próstata.
Em contraste com a técnica tradicional, o REZUM se apresenta como uma opção minimamente invasiva, com recuperação mais rápida e menores riscos de complicações.
Dr. Carlo Passerotti, urologista do Hospital Oswaldo Cruz, destaca a diferença significativa do REZUM em comparação com a ressecção tradicional, “são diferenças fundamentais na abordagem não-invasiva e, especialmente, pela rápida recuperação e a diminuição dos efeitos colaterais, como a ejaculação retrógrada, em mais de 80% dos procedimentos “.
Para o urologista José Carlos Truzzi, também pioneiro da técnica no país, “o REZUM utiliza a tecnologia endoscópica por via uretral para posicionar um dispositivo até a próstata, onde o vapor de água é aplicado para reduzir o tamanho do órgão. O procedimento é rápido, realizado sob sedação anestésica, permitindo que o paciente retorne para casa em cerca de uma hora após o tratamento”.
Os médicos, que foram pioneiros na implantação da técnica no Brasil, decidiram levar essa oportunidade de tratamento para o interior de São Paulo. Em Bauru, os doutores Truzzi e Passerotti se uniram ao Dr. Ronaldo Maia, para oferecer esse tratamento aos moradores da região.
“A clínica Veritas é a realização de um sonho nosso. Eu, o Carlo e o Truzzi somos aqui da região e, se alcançamos sucesso longe daqui, não esquecemos da nossa origem e da vontade de trazer os melhores tratamentos para a próstata, bexiga e rins”, finaliza o Dr. Maia.
Sobre os médicos:
Dr. Carlo Passerotti:
Dr. Carlo Passerotti estudou medicina, Mestrado e Doutorado na Universidade Federal de São Paulo (EPM). Pós-doutorado em cirurgia robótica na Harvard Medical School, onde foi o primeiro brasileiro a ser certificado e treinado em cirurgia robótica.
Atualmente é Professor Livre-docente pela Faculdade de Medicina da USP, orientador na pós-graduação da Universidade de São Paulo e coordenador do serviço de Urologia e Cirurgia Robótica do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.
Dr. José Carlos Truzzi:
Dr. José Carlos Truzzi é Doutor em Urologia pela Escola Paulista de Medicina (Universidade Federal de São Paulo).
É Coordenador do Setor de Urologia do Grupo Fleury e atual Chefe do Departamento de Urologia Feminina e Disfunções Miccionais da Confederação Americana de Urologia (CAU).
Dr. Ronaldo Maia:
Dr. Ronaldo Maia é Doutor em Urologia pela USP, Urologista reconhecido pelo seu trabalho como diretor do Hospital do Rim, em São Paulo, uma das referências em atendimento de urologia no Brasil.
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