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Saiba mais sobre os sintomas, tratamentos e como a alimentação é a principal aliada no combate à doença

O alto consumo de doces e gorduras, a rotina estressante na hora de conciliar o trabalho com as tarefas de casa e o sedentarismo são alguns dos fatores de risco para uma das doenças que mais matam no Brasil: a diabetes. Atualmente, segundo pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde (MS), cerca de 15 milhões de adultos convivem com o diabetes no país. Só em 2021, foram 214 mil mortes de pessoas entre 20 e 79 anos em decorrência da doença, de acordo com a Federação Internacional de Diabetes. Caracterizada pela elevação da glicose no sangue, a patologia pode ser classificada em dois grupos principais.

Tipo 1: É um acúmulo permanente de glicose na corrente sanguínea, o que causa uma série de danos. A doença surge em geral na infância e adolescência, além de ter origem autoimune, quando as próprias unidades de defesa do corpo passam a destruir o pâncreas, responsável pela produção de insulina. Entre os sintomas estão a sede constante, feridas que demoram para cicatrizar, vontade frequente de urinar e a perda de peso.

Tipo 2: Diferente da diabetes tipo 1, a pessoa não nasce com diabetes do tipo 2, desenvolvendo a doença devido a vários anos de hábitos de vida pouco saudáveis, especialmente o consumo excessivo de carboidratos na alimentação e estilo de vida sedentário. Entre os sintomas estão cansaço frequente, visão turva ou embaçada e infecções constantes, como candidíase ou infecção urinária.

A doença ainda é categorizada em outros grupos menos conhecidos, como a pré-diabetes, quando os níveis de glicose no sangue estão mais altos do que o normal, mas ainda não estão elevados o suficiente para caracterizar a doença; a diabetes autoimune latente do adulto (LADA), que estimula a produção de um tipo de anticorpo chamado anti-GAD, ou glutamato descarboxilase, enzima que entre outras funções, ajuda o pâncreas a desempenhar corretamente o seu papel; a diabetes familiar com idade de diagnóstico precoce (MODY), mutação herdada de um dos pais para os filhos e que acomete cerca de 1 a 5% dos casos de diabetes em jovens; e a diabete gestacional, condição metabólica exclusiva da gestação e que se deve ao aumento da resistência insulínica causada pelos hormônios gestacionais.

Tratamento

Com o avanço da tecnologia, o diabetes tem se tornado cada dia menos limitante para quem convive com as restrições da doença. Na maior parte dos casos, o tratamento é baseado na administração regular de insulina, sendo de até 6 vezes por dia, controle da dieta, monitoramento frequente da glicemia por parte do paciente e a prática de exercícios físicos. Por outro lado, é possível que alguns pacientes consigam alcançar o controle do diabetes com a mudança no estilo de vida e a redução da massa corporal, no entanto, a grande maioria das pessoas necessitam de tratamento medicamentoso.

Atualmente, o Sistema Único de Saúde (SUS) fornece à população opções como as insulinas humana NPH e humana regular, além de outros medicamentos utilizados no combate à doença, mas ainda é possível que o paciente opte por alternativas mais modernas e que necessitam de investimento próprio. Hoje, no mercado farmacêutico, é possível encontrar aparelhos conhecidos como medidores de glicose e alguns que se anexam ao corpo do paciente, liberando a insulina no período de tempo determinado para aquele tratamento específico. Nesta mesma linha, em aparelhos mais avançados, já é possível controlar o diabetes via aplicativo de celular, após o aparelho escanear um sensor implantado no paciente. O mercado conta ainda com opções de insulina inalável, que funciona por meio de bombinha e insulina sintetizada em formato de comprimido. É importante ressaltar que todas as opções devem ser consideradas e aderidas com orientação médica.

Alimentação

O tradicional “docinho” após o almoço ou jantar infelizmente não é uma das melhores opções para os diabéticos. O controle da doença é feito principalmente por meio da alimentação e do açúcar no organismo. A nutricionista e supervisora do Serviço de Nutrição e Dietética do Hospital de Caridade São Vicente de Paulo (HSV), Thaís Freire, conta que os alimentos mais prejudicais além dos ricos em açúcar, são os carboidratos refinados.

“Nós avaliamos caso a caso, mas a orientação geral é para que o paciente reduza o consumo desses alimentos e mantenha sempre uma alimentação mais balanceada, com legumes, frutas e verduras. Existem alguns alimentos que por mais que sejam naturais, não são indicados para diabéticos e, por isso, sempre indicamos que a tabela nutricional seja consultada. Utilizamos um manual também, onde é possível conferir o que o paciente pode ou não consumir. Mesmo sendo indicadas, as frutas, por exemplo, possuem um alto índice glicêmico. Tudo é questão de avaliação. Hoje, temos vários alimentos integrais, que apresentam uma absorção mais lenta evitando assim os picos glicêmicos, além dos produtos diet, no geral. Também estimulamos a atividade física. As somas de todas as ações são extremamente benéficas para esses pacientes”, ressalta.


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