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No Dia Nacional de Combate à Sífilis e Sífilis Congênita, HEMNSL alerta sobre o risco da doença na gestação

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No terceiro sábado de outubro é celebrado o Dia Nacional de Combate à Sífilis e Sífilis Congênita, manifestações de uma doença infecto-contagiosa, causada pela bactéria Treponema pallidum. Sexualmente transmissível, a enfermidade também pode ser propagada por transfusão de sangue ou por contato direto com sangue contaminado. A sífilis congênita é a infecção transplacentária do feto, que pode causar complicações severas tanto para a mãe quanto ao bebê.

Considerado um grande problema de saúde pública, apesar de ter apresentado uma diminuição nos casos da doença no último ano, os números continuam preocupantes. De acordo com o Boletim Epidemiológico de Sífilis do Ministério da Saúde, em 2019 foram notificados 152.915 casos de sífilis adquirida em todo o país e 24.130 casos de sífilis congênita, quando a gestante passa a doença para o bebê. Nos meses de julho, agosto e setembro de 2021, o Núcleo de Vigilância Epidemiológica Hospitalar (NVEH) do Hospital Estadual e Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (HEMNSL), unidade especializada no atendimento nas áreas de ginecologia e obstetrícia, somou 34 notificações de sífilis em gestantes e 22 casos de sífilis congênita, sendo o segundo maior agravo na maternidade em notificações, perdendo apenas para síndrome gripal.

O infectologista obstetra do HEMNSL, Dr. Wilson Arantes, explica que a infecção é ainda mais grave se ocorrer no início da gestação e se estiver nos estágios iniciais da sífilis, por ser mais transmissível. “Vale informar que a contaminação pode ocorrer em qualquer fase da gravidez, até mesmo no momento do parto normal, caso houver alguma ferida de sífilis na região genital da mãe”.

Os sinais e sintomas da sífilis variam de acordo com cada estágio da doença. O primeiro sintoma da enfermidade é uma ferida indolor e sem sangramento, no local de entrada da bactéria, podendo ser a vagina, o colo uterino, a vulva, a mama, o pênis, o ânus, a boca, a língua, ou dedos da mão, que aparece entre 10 a 90 dias após a contaminação. Caso não seja tratado, na fase secundária, os sintomas aparecem entre seis semanas e seis meses do aparecimento da ferida inicial, podendo ocorrer manchas rosadas na pele, nas palmas das mãos e plantas dos pés, na boca, no nariz, além de possíveis sintomas gerais.

Podendo surgir de dois a 40 anos depois do início da infecção, a sífilis terciária aparece caso a pessoa não tenha conseguido combater a doença ou não tenha feito o tratamento corretamente. Neste estágio, os sinais são lesões cutâneas, cardiovasculares, ósseas e neurológicas, podendo levar à morte. Na gravidez, caso a sífilis seja transmitida para o bebê, os principais riscos para a criança são: abortamento, parto prematuro, morte fetal, malformações, dentre outros.

Tratamento

O tratamento da sífilis na gestação é feito, normalmente, com injeções do medicamento penicilina benzatina em uma ou três doses duplas, semanas, dependendo do estágio da doença. “Quando a enfermidade é detectada na gravidez, o tratamento deve ser iniciado o mais rápido possível, para prevenir a transmissão vertical e garantir a saúde do bebê. Também é importante que a gestante não tenha relações sexuais desprotegidas até o fim do tratamento e que o parceiro realize o tratamento adequado para evitar a progressão da doença e a reinfecção da mulher”, destaca o ginecologista.

Dr. Wilson ainda certifica que a melhor forma de prevenir as complicações da doença durante a gravidez é a realização correta do pré-natal. “O acompanhamento durante a gestação tem o papel fundamental na prevenção e detecção de diversas patologias. A testagem para sífilis é recomendada na primeira consulta do pré-natal, no terceiro trimestre da gravidez e no momento da internação para o parto ou em casos de abortos”.

“Vale ressaltar, que a maioria dos bebês infectados não apresentam sintomas ao nascerem, por isso, todos os recém-nascidos expostos à doença, precisam passar por uma avaliação semanalmente até o sexto mês, bimensal até os 12 meses e semestralmente até os 18 a 24 meses. A infecção do bebê pode acontecer se a mãe não fizer o tratamento, realizá-lo de forma inadequada ou em casos em que a medicação não tenha tido resposta terapêutica. Assim, caso detectado a doença, o tratamento deve ser iniciado”, finaliza o médico.

Programação

Para celebrar a data dedicada ao combate à Sífilis e Sífilis Congênita, o Hospital Estadual e Maternidade Nossa Senhora de Lourdes promoverá, no dia 19 de outubro, uma palestra para discutir sobre o tema com as pacientes gestante da unidade, ministrada pelo infectologista obstetra do HEMNSL, Dr. Wilson Arantes.


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