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Imunização individual, proteção coletiva

Em tempo de pandemia do novo coronavírus nunca e demais falar sobre imunização e ressaltar a importância da vacinação

A primeira vacina foi criada há três séculos e possibilitou o controle da varíola. De lá para cá, os imunizantes mudaram bastante, tendo a tecnologia e a ciência como aliadas, mas seu objetivo permanece o mesmo: combater a disseminação de doenças contagiosas, de modo a proteger não só o indivíduo vacinado, mas toda a população. Em tempo de pandemia do novo coronavírus falar sobre imunização, ressaltar a importância da vacinação torna-se ainda mais latente.

Estima-se que cerca de três milhões de vidas sejam salvas anualmente por conta da imunização, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). “Graças às vacinas, doenças graves como a poliomielite, difteria e o tétano neonatal foram controladas e a varíola erradicada, e outras dezenas podem ter o mesmo destino”, afirma o infectologista pediátrico da Maternidade Brasília, Felipe Teixeira de Mello Freitas.

De acordo com o especialista, é preciso ficar atento ao calendário vacinal não só durante a infância. “Embora a maioria das vacinas existentes seja aplicada na infância, é importante ressaltar que imunizantes importantes são inoculados em jovens e adultos, como é o caso, por exemplo, da vacina contra a meningite meningocócica e contra o HPV em adolescentes”, ressalta.

O que é a vacina?

A vacina é uma imunização ativa, ou seja, estimula o organismo a produzir anticorpos. Baseia-se na introdução do agente causador da doença (atenuado ou inativado) ou de substâncias que esses agentes produzem no corpo de uma pessoa, de modo a estimular a produção de anticorpos e células de memória pelo sistema imunológico.

Com essa produção de anticorpos e células de memória, a vacina garante que, quando o agente causador da doença infecte o corpo do imunizado, ele já esteja preparado para responder de maneira rápida, antes mesmo do surgimento dos sintomas da doença.

Algumas doenças que podem ser prevenidas com vacinação são poliomielite, tétano, meningite, coqueluche, sarampo, rubéola, gripe, febre amarela, difteria, hepatite B e, mais recentemente, a COVID-19.

No Brasil, entre 1940 e 1998, a expectativa de vida aumentou 30 anos como resultado, principalmente, da redução de óbitos por infecções evitadas por vacinas. “A comunidade fica protegida ao alcançar a imunidade de rebanho, termo tão em voga atualmente por causa do novo coronavírus. Tal imunidade acontece quando o número de indivíduos vacinados e protegidos é alto o suficiente para impedir a circulação do agente infeccioso, o que acaba por evitar que entrem em contato com indivíduos não vacinados que possuem algum tipo de contraindicação à vacina, e estes não adoecem”, explica o infectologista.

Vacinas no Brasil

No Brasil, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) garante o acesso gratuito a 20 vacinas, que protegem contra mais de 40 doenças. A estratégia de vacinação em massa executada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) possibilitou a erradicação de diversas doenças infecciosas. Sem as vacinas, pessoas de todas as idades ficariam vulneráveis diante de doenças que podem ser prevenidas.

Como complemento ao PNI, a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) oferecem calendários de vacinação que permitem expandir o espectro de proteção, com vacinas disponíveis na rede privada para diversas faixas etárias e indicações.

Diminuição da cobertura vacinal

O desconhecimento sobre a importância do papel das vacinas no "sumiço" de doenças graves, associado à disseminação de fake news sobre efeitos colaterais das vacinas, têm contribuído para a diminuição da cobertura vacinal em todo o mundo.

No Brasil, um exemplo é o sarampo, que chegou a ser erradicado do país em 2016, mas voltou a circular dois anos depois. Em 2020, foram registrados mais de 7.700 casos da doença. Ainda sobre a realidade brasileira, segundo a SBP, a única vacina destinada a crianças que atingiu sua meta de cobertura em 2018 foi a BCG.

“As vacinas são seguras e eficazes. Antes de serem liberadas para uso na população, elas passam por pesquisas e testes rigorosos. Entender a segurança e a relevância dos imunizantes para a saúde individual e coletiva é fundamental para mantermos a cobertura vacinal necessária”, conclui Felipe.


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