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Estudo científico comprova que abandonar o processo terapêutico faz mal a você mesmo

Artigo científico publicado por neuropsicóloga e neurocientista revela as causas que levam os pacientes a abandonarem tratamentos terapêuticos e como isso pode ser prejudicial à saúde.

Um estudo científico feito pela neuropsicóloga e psicanalista Leninha Wagner e pelo PhD, neurocientista e psicanalista Fabiano de Abreu aprovado e publicado no site do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH) mostra as razões que levam os pacientes a descartarem os tratamentos terapêuticos. Com essa conduta, podem causar sérios problemas para sua própria saúde.

Durante o tratamento, especialistas observam que, ao iniciar o relato da “queixa principal”, fica evidente que estas pessoas se tornam enrijecidas, inflexíveis, com personalidade cristalizada. É comum nestes casos, que o paciente deseja “mudar o outro para si”, mas não quer mudar em si comportamentos que geram sofrimentos para o próprio e para com quem convive.

E aí que há um grande problema. No artigo científico, a neuropsicóloga Leninha Wagner lembra que “a terapia é um processo personalizado, feita sob medida para as problemáticas da pessoa. “Não é para mudar o outro, e sim para que o paciente se perceba, se observe, se veja, se ouça. E promova ações que tenham desdobramentos positivos em sua própria vida”.

Mas às vezes o novo, mesmo com a possibilidade de ser melhor, assusta, desestabiliza. Já o PhD, neurocientista e neuropsicólogo Fabiano de Abreu revela que “a pessoa prefere conviver com a velha dor, do que desbravar novos horizontes. O abandono terapêutico é um dos fatores que colabora para esse quadro”.

“Se um cliente busca a terapia porque, ao longo do processo, resiste em mudar o comportamento que tanto o faz sofrer e até mesmo abandona o tratamento pode ser por conflitos com o terapeuta ou mesmo uma fuga das hipóteses apresentadas pelo profissional”, acredita Leninha.

Além disso, Abreu explica que “a resistência à mudança que melhoraria sua condição em relação ao meio em que vive e às pessoas com quem convive pode acontecer por falta de ajustamento num grau significativo para ele próprio ou para as pessoas relevantes do seu mundo. Mas no processo terapêutico a relação terapeuta-cliente é extremamente sensível”.

Por outro lado, Leninha reforça que o cliente não deve ser interpretado como uma fonte de dificuldades e o terapeuta por si só não é responsável pelo desenrolar da terapia. “A qualidade da relação é proporcional à compreensão que o terapeuta tem do seu cliente, bem como à sua habilidade para lidar com os problemas trazidos pelo paciente. Assim, o vínculo se aprofunda, e o cliente colhe os benefícios da atuação do terapeuta”.

Devido a inúmeras circunstâncias e variáveis, o neurocientista ressalta que a terapia pode não alcançar os resultados almejados e esses casos são designados como refratários; “Problemas de difícil solução, tais como: pânico com agorafobia, respostas limitadas ao tratamento, ansiedade social, comportamento obsessivo-compulsivo, ansiedade generalizada, envolvem muito a questão íntima da pessoa. Então, o que ela deve fazer é entender que o tratamento é necessário a ela, e fugir dele só vai piorar sua condição”.

Situações como essa podem ajudar os profissionais da saúde a melhorar a qualidade dos atendimentos terapêuticos, acredita Leninha. “É relevante para a prática clínica o desenvolvimento de ações específicas de pesquisa e de protocolos de atendimento voltados para a prevenção da interrupção precoce das psicoterapias”, completa a neuropsicóloga no artigo.


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