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Testagem de trabalhador garante segurança e controle da pandemia

Com a retomada das atividades, a testagem é a maneira mais efetiva para aquecer a economia com proteção

Na maioria dos estados brasileiros as atividades econômicas foram retomadas. Comércio, indústria e os mais variados serviços estão em plena atividade. Mas esse retorno é preciso se dar com responsabilidade, para que não tenhamos que retroceder etapas, como já vimos acontecer em algumas cidades do País.

O governo federal, sem fazer juízo de valor do momento em que se deu, sancionou uma lei que garante prioridade na testagem para detectar nos profissionais essenciais a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus.

Consta na lei, sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro e publicada no Diário Oficial da União de 9 de julho, que os trabalhadores que atuam no controle de doenças e na manutenção da ordem pública que tenham contato direto com pessoas e materiais contaminados, terão preferência na testagem. A lista desses profissionais foi ampliada pelo Senado Federal.

Ricardo Pacheco, médico, gestor em saúde, presidente da ABRESST (Associação Brasileira de Empresas de Saúde e Segurança no Trabalho) e diretor do Grupo OnCare, acredita que essa testagem deve se dar da forma mais ampla possível. “Claro que os profissionais das atividades essenciais precisar ter prioridade, mas é preciso que as empresas se conscientizem que a testagem, com as medidas sanitárias recomendadas pela OMS (Organização Mundial da Saúde), é a maneira mais eficaz e responsável de retomar às atividades”.

Ele ressalta que testar seus trabalhadores vai além de fazer uma gestão adequada da saúde de todos. “A empresa que testa seus trabalhadores tem muitos benefícios. Primeiro porque garante a saúde daquele profissional, ao mesmo tempo que implanta uma cultura sanitária que é levada aos seus familiares. Depois porque consegue manter um padrão produtivo e competitivo, sabendo que pode contar com um time eficiente e saudável. Sem contar que favorece muito a imagem de empresa responsável e que se importa de verdade com sua equipe”.

Testar, testar e testar

Como já disse Tedros Adhanom, diretor-geral da OMS, lá no começo da então epidemia, testar, testar e testar é a solução mais eficiente para conter a disseminação do vírus.

Embora muitos países (inclusive o Brasil) não tenham colocado em prática essa estratégia desde o início, ela continua sendo a melhor forma de manter a disseminação controlada.

Para o presidente da ABRESST e diretor da OnCare, as medidas de segurança e prevenção, como o uso de máscaras, a lavagem frequente das mãos e o distanciamento social, diminuem o risco de contaminação, mas a testagem garante ambiente livre do vírus. “O teste é importante, pois identifica a população de pessoas que estão apresentando a doença, que já tiveram a doença ou que são negativos. Desta forma, é possível identificar a população de indivíduos que devem retornar às atividades e a que deve permanecer isolada”.

Ainda de acordo com Ricardo Pacheco, avaliar a detecção de anticorpos IgG e IgM por meio de testes no momento adequado (geralmente a partir do quinto dia do início dos sintomas) ajuda a gerenciar melhor as equipes de trabalho. “É fato que os sintomas da Covid-19, quando amenos, podem ser facilmente confundidos com sintomas gripais. Saber se os sintomas estiveram relacionados com este vírus específico é importante para que o indivíduo receba as orientações corretas. Por isso, os testes são importantes aliados para diminuir o impacto da infecção nas empresas e para contribuir pela saúde física e mental dos trabalhadores”.

Ele lembra ainda que a orientação adequada é valiosa nesse sentido. “É importante que as empresas sejam orientadas quanto à aplicação dos testes. Essa é uma atribuição para equipe de saúde treinada, que precisa estar à disposição para que os trabalhadores possam esclarecer suas dúvidas com profissionais capacitados e dentro dos protocolos mais atualizados”, completa Pacheco.

Impacto para o trabalhador da saúde com a prorrogação de Medida Provisória

MPs foram editadas em maio para enfrentar a pandemia da Covid-19

O Senado Federal, por meio de seu presidente Davi Alcolumbre prorrogou, por mais 60 dias, Medidas Provisórias que foram editadas para ajudar no enfrentamento à pandemia do novo coronavírus.

As MPs foram editadas pelo governo em maio, com o argumento de que a manutenção de médicos, enfermeiros e outros profissionais temporários seria fundamental para enfrentar esse momento de crise.

Mas qual o impacto dessa prorrogação para a saúde e segurança desses trabalhadores?

Ricardo Pacheco, médico, gestor em saúde e presidente da ABRESST (Associação Brasileira das Empresas de Saúde e Segurança no Trabalho), afirma que a prorrogação dessas medidas, em especial a MP 974/2020, são necessárias para assegurar o trabalho dos trabalhadores que estão na linha de frente. “A MP 974, por exemplo, que autorizou o Ministério da Saúde a estender, por mais seis meses, os contratos de trabalho de 3.592 profissionais temporários de saúde que atuam nos seis hospitais federais localizados no estado do Rio de Janeiro, é importante para garantir a manutenção do atendimento aos doentes e as medidas de proteção a esses profissionais”.

O médico, que também é diretor da OnCare, afirma que mesmo a renovação da MP tendo data para perder a validade (30 de novembro), estará vigente em um momento delicado do País. “No último mês o número de pessoas diagnosticadas com a Covid-19 no Brasil infelizmente dobrou. De acordo com dados do Ministério da Saúde, hoje são mais de 2.400.000 casos confirmados. O número de mortes causadas pela doença também cresceu. Nas últimas duas semanas de julho, em média 1.064 pessoas perderam a vida por dia. Mais do que um mês atrás, quando a média diária era de cerca de 1.000 vítimas fatais. Apesar dos discursos positivos de enfrentamento à disseminação do novo coronavírus e celebrações de pessoas recuperadas e reabertura das atividades econômicas em várias cidades, o que os números mostram é que o Brasil está longe de controlar a doença. Por isso garantir a presença desses profissionais, protegendo-os, é de fundamental importância”.

O médico lembra que outras Medidas Provisórias tiveram seus prazos estendidos. “Mais focadas em créditos extraordinários, como a MP 972 que prevê R$ 16 bilhões para uma linha de crédito para micros e pequenas empresas; e a MP 970, que libera R$ 29 bilhões para o pagamento do auxílio emergencial”.

Para Ricardo Pacheco, não há que se poupar esforços no enfrentamento da pandemia. “O fato é que todas as medidas devem ser adotadas para minimizar os impactos do novo coronavírus. Todos têm responsabilidades, o governo, editando e prorrogando as Medidas Provisórias, e unificando o discurso de prevenção; as empresas, que precisam promover a saúde e a proteção de seus trabalhadores nesse momento de retomada das atividades econômicas; os trabalhadores, que precisam adotar medidas sanitárias para proteger também seus colegas e familiares; e todos nós, que precisamos tirar o foco de nós mesmos para cuidarmos do próximo”, completa o presidente da ABRESST e dirigente da OnCare.

Sobre o Grupo OnCare

O Grupo OnCare é uma plataforma de solução integrada de saúde, que oferece assessoria e consultoria, para empresas e para população em geral. Dentro dessa plataforma, de gerenciamento macro, está a assistência médica que também garante a assistência integral social e à saúde dos beneficiários e seus dependentes, com ações de promoção, proteção, recuperação e reabilitação, de forma a contribuir para o aprimoramento do sistema social e de saúde do Brasil.

Debate Nacional sobre Saúde e Segurança no Trabalho é adiado por conta do surto da Covid 19

O Debate Nacional sobre Saúde e Segurança no Trabalho, um evento organizado e promovido pela ABRESST - Associação Brasileira de Empresas de Saúde e Segurança no Trabalho e que aconteceria em 3 de abril foi adiado.

O debate que abordaria assuntos de alta relevância não apenas para todos da área de segurança e saúde no trabalho, mas para toda a sociedade, o como as discussões em torno das Normas Regulamentadoras 29 (trabalho portuário), 30 (trabalho aquaviário) e 32 (serviços de saúde); e claro, a pandemia, terá sua data remarcada assim que a entidade tiver segurança de que não há mais o risco de contaminação.


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