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Pesquisa mostra o que os médicos da América Latina pensam sobre o coronavírus

No Brasil, 530 profissionais participaram do estudo; eles aprovam medidas de contenção, mas se preocupam com possível colapso hospitalar, com falta de respiradores e vagas m UTI

Pesquisa feita com 2.251 profissionais da saúde da América Latina pela Fine Research sobre a pandemia do Covid-19 mostra que os profissionais consideram que as medidas de prevenção tomadas pelos países estão no caminho certo, mas que ainda há coisas a melhorar para evitar riscos de falta de vagas e equipamentos, além do aumento do contágio.

Entre as medidas preventivas tomadas pelos governos, as que os profissionais mais apoiam são a conscientização da higiene pessoal (74%), a suspensão de eventos públicos (72%), o desenvolvimento da capacidade de testar em massa (65%) e a quarentena obrigatória em todo o território (64%).

O estudo também evidencia o risco de um alto contágio comunitário no Brasil e, provavelmente, um alto sub-registro de casos por falta de testes, elevando o risco de crescimento de casos se comparado com outros países, como México, Colômbia ou Argentina.

Para 64% dos médicos brasileiros, a população está bastante envolvida na adoção de medidas de controle para prevenir/conter os casos da Covid-19. No total, 58% de todos os especialistas que participaram do estudo acreditam que as populações estão engajadas para conter a epidemia. Porém, os profissionais reconhecem que a infraestrutura é deficiente, com um alto risco de colapso em poucas semanas, seja de respiradores, de vagas na UTI ou de equipamentos de proteção.

No total dos médicos pesquisados, 58% deles acreditam que serão necessários mais de dois meses para o controle do coronavírus e a volta à normalidade. Entre os médicos brasileiros, este índice é mais alto, chegando a 65%. Como perspectiva futura, os médicos acreditam que medidas restritivas devem ser mantidas por um período superior a dois meses. Eles preveem que grandes quantidades para testes serão desenvolvidos em curto prazo, nos próximos seis meses. Os tratamentos medicamentosos eficazes contra a pandemia, no entanto, só estariam disponíveis nos próximos 12 meses. Para eles, o desenvolvimento de uma vacina necessitará de um prazo ainda maior.

No momento em que o estudo foi realizado, os profissionais estavam tratando de cerca de 1.100 pacientes positivos, sendo 411 deles em estado crítico. Desses, 61% eram pessoas com comorbidades prévias (como doenças respiratórias, diabetes, cardíacos ou imunossuprimidos), sugerindo que o isolamento adequado dessas pessoas com maior risco reduziria significativamente a mortalidade da pandemia. A pesquisa também evidencia que a doença não impacta unicamente aos maiores de 65 anos, que eram apenas um quarto do total dos pacientes críticos.

O estudo, realizado entre 31 de março e 3 de abril, é uma iniciativa sem fins lucrativos, realizada pela Fine Research (finepanel.net – fine-research.com), instituto especializado em pesquisas online na área da saúde com escritórios em São Paulo, Buenos Aires, Cidade do México, Santiago, Bogotá e Montevidéu. O projeto conta com o apoio da Fundação Esomar (Holanda), Save The Children (México), e Ipsos Healthcare (Brasil).

Participação regional *

(número de médicos participantes por país)

Brasil 530

Argentina 414

Colômbia 347

México 290

Chile 133

Guatemala 101

Venezuela 93

Uruguai 92

Peru 64

Equador 64

Dominicana 61

Panamá 31

Costa Rica 31

*Os tamanhos das amostras são relativamente robustos para análises estatísticas para o total regional e para o Brasil, Argentina, México e Colômbia. Nos demais países os dados devem ser considerados indicativos, especialmente para Costa Rica, Panamá, República Dominicana, Peru e Equador.


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