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A telemedicina como alternativa para o isolamento social

A dermatologista Luciana Garbelini explica quais as vantagens do uso da tecnologia na área da saúde em tempos de pandemia, além de esclarecer em quais momentos usar

Diante do cenário atual, o Conselho Federal de Medicina (CFM) reconheceu na quinta-feira (19) a possibilidade de serem adotadas no país, em caráter excepcional e enquanto durar o combate à pandemia de COVID-19, algumas modalidades da telemedicina. De acordo com a entidade, a autorização tem por objetivo proteger tanto a saúde dos médicos como a dos pacientes.

A telemedicina é o exercício do ofício por meio da utilização de metodologias interativas de comunicação audiovisual e de dados com o objetivo de assistência, educação e pesquisa na área da saúde. De acordo com o documento, a prática poderá ser exercida em três moldes: teleorientação, que permite que os médicos realizem à distância a orientação e o encaminhamento de pacientes em isolamento; telemonitoramento, que possibilita que, sob supervisão ou orientação médica, sejam monitorados a distância parâmetros de saúde e/ou doença; e teleinterconsulta, que permite a troca de informações e opiniões exclusivamente entre médicos, para auxílio diagnóstico ou terapêutico.

Segundo a dermatologista Luciana Garbelini, a telemedicina é uma ferramenta de grande utilidade para situações como a que vivemos hoje. “O isolamento social requerido nos obriga a pensar em novas alternativas para o exercício da medicina. Assim, a telemedicina, apesar da sua complexidade, torna-se útil em alguns casos”.

Telemedicina e a dermatologia

Na dermatologia, alguns estudos internacionais - realizados em locais em que a telemedicina já é rotina – apontaram que os eczemas e as lesões foliculares foram bem diagnosticados, enquanto em outros, foram observados que os diagnósticos mais acurados eram os casos de verrugas virais, herpes zoster, acne vulgar, dermatite irritante, vitiligo e infecções bacterianas e fúngicas. Atualmente, as lesões pigmentadas suspeitas de melanomas são um dos casos mais referidos para o uso da tecnologia.

“Assim, é possível aplicar essa tecnologia em algumas situações: para realizar retornos de consultas, acompanhamentos de patologias crônicas já controladas, como vitiligo, psoríase, dermatite atópica e calvície, assim como orientações de rotinas de cuidados com a pele”, explica. No entanto, segundo a médica, em casos como alergias, dermatites agudas ou infecciosas, é imprescindível a consulta presencial. “A tecnologia pode ser útil para realizar uma triagem, mas ela por si só não resolve o problema. É necessário o contato com o médico para o diagnóstico final”.

De acordo com a dermatologista, a telemedicina agregará neste momento, mas é importante muito critério no seu uso. Ela nunca substituirá a consulta presencial do profissional da saúde. Apenas somará em momentos específicos, otimizando o tempo tanto do paciente como do médico. “Além de casos atípicos como este em que estamos vivendo, acredito que, no futuro próximo, a tecnologia na área da saúde será uma ferramenta útil para fazer triagem, levando o indivíduo diretamente ao especialista apropriado para sua doença, com intermédio de outro médico não especialista”.

Sobre Dra. Luciana Garbelini

Dermatologista Formada pela Universidade de Santo Amaro. Residência médica em Dermatologia na Universidade de Santo Amaro, Pós-graduada em Estética Avançada no Instituto Superior de Medicina. Membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.


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