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Outubro Rosa: Especialista da Fidi lista principais mitos e verdades sobre a mamografia

  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Ivan Verona
  • SEGS.com.br - Categoria: Saúde
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Exame detecta lesões ainda assintomáticas, possibilitando tratamento em fases iniciais

O câncer de mama é o tumor maligno mais incidente em mulheres, principalmente entre 40 e 60 anos. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), em 2018, representou 24,2% do total de casos femininos da doença no mundo. Muitos tumores mamários não são palpáveis ou dolorosos, por isso a necessidade de ações preventivas para uma análise precoce. Para diagnósticos específicos, a mamografia é o exame mais indicado.

“A mamografia é capaz de detectar lesões mamárias iniciais ainda assintomáticas, que não conseguem ser notadas nos exames físicos, o que possibilita o tratamento do tumor já nas primeiras fases e de forma menos agressiva”, explica o Dr. Hebert Ferro Monteiro, médico radiologista da Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo de Diagnóstico por Imagem (FIDI) - responsável pelos exames de imagem em seis unidades do estado de Goiás.

Os sintomas costumam se manifestar quando o tumor está em um estágio mais avançado. Pode haver alterações na pele, como vermelhidão e endurecimento. Feridas que não cicatrizam e coceiras que não melhoram também representam um sinal de alerta, assim como nódulos fixos, geralmente indolores, principalmente na região embaixo dos braços (axilas) ou no pescoço.

Alterações no mamilo, tamanho ou forma da mama são comuns. Pode haver, também, saída de líquido vermelho (sangue) ou transparente como água. Mesmo que não haja nenhuma dessas mudanças, é importante consultar um médico anualmente para que ele indique a realização da mamografia e exames complementares.

A prevenção da doença pode ser feita por meio de uma boa alimentação, com frutas, verduras, legumes, carnes brancas, alimentos integrais e orgânicos. Também, uma rotina de exercícios físicos é essencial, ainda que seja uma caminhada três vezes por semana. O consumo de açúcar e alimentos processados, enlatados e embutidos deve ser evitado.

Para acabar com as dúvidas constantes sobre a mamografia, o especialista esclarece algumas informações:

O autoexame dispensa a mamografia.

MITO. O autoexame é importante para que a mulher conheça o próprio corpo e identifique se há algo diferente nas mamas. Deve ser realizado mensalmente, após a menstruação. As pacientes que não menstruam mais devem escolher um dia do mês para realizá-lo. Se houver alguma alteração durante o autoexame, o médico deve ser procurado. Os nódulos, a partir de um centímetro, dependendo da localização, podem ser percebidos ao toque. Já a mamografia é capaz de identificar alterações menores, possibilitando tratamento e aumentando as chances de cura.

Não tenho histórico de câncer de mama na família, então não preciso fazer mamografia.

MITO. O fator genético é responsável por menos de 10% dos cânceres de mama. Portanto, a mamografia deve ser feita sempre que o médico solicitar.

A mamografia causa dor.

MITO. Durante o exame, as mamas são comprimidas e a mulher pode sentir um certo desconforto tolerável, mas isso depende da sensibilidade individual. Algumas medidas podem ser tomadas para amenizar essa situação:

Não realizar a mamografia nos dias que antecedem a menstruação, pois nesse período as mamas ficam mais sensíveis;

Informar sobre sua sensibilidade à profissional que realizará o exame, pois ela poderá tornar o exame menos doloroso.

Mulheres que possuem prótese de silicone podem realizar mamografia.

VERDADE. Não existe contraindicação na realização de mamografia em mulheres com próteses mamárias. A mamografia é realizada por meio de manobras específicas (manobras de Eklund) que tem por finalidade a avaliação do tecido mamário. É feito um posicionamento que deixa a mama e a prótese separadas na imagem do exame. Vale lembrar que no rastreamento mamográfico das pacientes com próteses, a rotina do exame são 8 imagens ao invés de 4.

Quando devo fazer mamografia?

Recomenda-se que mulheres a partir dos 40 anos iniciem o rastreamento com mamografia anualmente. No entanto, se a mulher tiver fator de risco, como casos na família de câncer de mama ou ovário, pode ter benefício em iniciar o rastreamento antes dessa idade. Nesses casos, a idade de início deve ser indicada após avaliação médica. Normalmente é realizada 10 anos antes da idade que a familiar teve a doença.

A partir dos 70 anos, a frequência de realização do exame dependerá do critério médico.

Sobre a FIDI

A Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo de Diagnóstico por Imagem (FIDI) existe há mais de 30 anos e é responsável por gerir sistemas de diagnóstico por imagem na rede pública de saúde. Fundada em 1985 por médicos professores integrantes do Departamento de Diagnóstico por Imagem da Escola Paulista de Medicina – atual Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) –, a FIDI nasceu com o objetivo de prestar assistência à população, além de contribuir para o aprimoramento de médicos radiologistas por meio de programas de educação continuada, bolsas de estudo e cursos de especialização.

Com 2.500 colaboradores e um corpo técnico formado por mais de 500 médicos, a FIDI realiza anualmente 5 milhões de exames entre ressonância magnética, tomografia computadorizada, ultrassonografia, mamografia, raio-X e densitometria óssea. Desde 2006, a FIDI deixou de ser Instituto e passou a ser denominada Fundação. Em 2009 ganhou status de Organização Social, expandido sua atuação e hoje está presente em 85 unidades de saúde nos estados de São Paulo e Goiás, além de ter participado da primeira Parceria Público-Privada de diagnóstico por imagem na Bahia. As unidades Goiás e SEDI III receberam o selo de “Excelente Empresa Para se Trabalhar” (GPTW) em 2018 e 2019. Neste ano, a unidade de São Caetano do Sul elencou o guia “Melhores Empresas para Trabalhar GPTW – Saúde 2019”.


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