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Médicos influencers

Cremesp alerta para tratamentos divulgados pelos chamados “doutores celebridades”

Nos dias atuais, ao receber o resultado de um exame ou um diagnóstico grave, grande parte da população não espera o retorno em consultório e recorre a ferramentas como o Google para pesquisar sobre doenças, tratamentos e afins. Diante da profusão de informações e a quantidade de oferta de 'soluções milagrosas' das mais variadas, começa aí uma relação duvidosa e arriscada entre o paciente e a internet.

Nesse contexto estão alguns médicos influencers, que somam milhões de seguidores. Em seus canais e postagens nas redes sociais, é possível observar uma alta audiência de todos os Estados brasileiros e até de outros países. São pacientes sedentos por uma solução para seus problemas.

No entanto, existem regras de conduta para atuação dos médicos em ambientes virtuais e sobre ações de divulgação. O Artigo 13 da Resolução 1.974/11, do Código de Ética Médica, afirma que “é vedada a publicação nas mídias sociais de autorretrato (selfie), imagens e/ou áudios que caracterizem sensacionalismo, autopromoção ou concorrência desleal”. Ainda de acordo com essa norma, o médico não pode “expor a figura de seu paciente como forma de divulgar técnica, método ou resultado de tratamento, ainda que com autorização expressa do mesmo”. O Código de Ética Médica impede ainda a autopromoção e a venda de produtos e apostilas.

De acordo com Edoardo Vattimo, coordenador de Comunicação do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), na área médica, as ações de publicidade devem atender a essa legislação específica. "No marketing médico não é permitida a divulgação de nome de medicamentos, a promessa de resultados, além de ser vedada a prescrição de tratamentos à distância", explica. Casos que violem essas e outras regras – como elogios a técnicas e resultados de procedimentos expostos nas mídias sociais – devem ser investigados pelos Conselhos Regionais de Medicina.

Desconfiômetro ligado

Muitos médicos influencers e também não-médicos, chegam a propor tratamentos sem qualquer respaldo científico. Entre tantos exemplos de falsas informações disseminadas, o Cremesp tomou conhecimento de orientações como: ingestão de pão integral como prejudicial à saúde; gastrite não se cura com medicamento, mas sim com limão; fórmulas para produzir magnésio de forma caseira, entre tantas outras orientações duvidosas e perigosas. Muitos dos tratamentos divulgados indicam ainda a utilização de alimentos e/ou compostos que, ao contrário do que é proposto, podem agravar ou causar doenças.

Mas há também o outro lado. Existe uma série de canais no mundo virtual, em que profissionais sérios disponibilizam informações importantes e seguras sobre saúde aos seus seguidores. É fundamental, portanto, que os médicos estejam conscientes do papel que exercem na sociedade e usem esse status para estimular, compartilhar e replicar, por exemplo, campanhas oficiais sobre vacinação e eliminação de focos de mosquitos.

"O internauta deve sempre desconfiar se o canal de comunicação não traz informações detalhadas sobre o médico. Os canais médicos devem trazer o nome do profissional, o CRM e suas respectivas especialidades. Além disso, é importante o internauta não seguir qualquer tratamento, adotar medicação e fórmulas indicadas pela web", alerta Vattimo.

O Cremesp alerta ainda para esse tipo de consultoria, meramente especulatória, ofertada em canais como o YouTube e Instagram. A veiculação desse tipo de informação e a adoção desses falsos tratamentos podem implicar na piora de quadros clínicos.

Além de informar a população, o Conselho chama a atenção dos médicos quanto à utilização de quaisquer meios de comunicação, entre eles as redes sociais. Para Edoardo Vattimo, as redes sociais voltadas para a Saúde são importantes para conscientizar a população, com informações --respaldadas cientificamente--, além do combate às fake news e aos falsos tratamentos.

"O ideal é que as pessoas sempre consultem um médico quando sentir em que algo está errado ou em caso de estarem em tratamento. Nada substitui a consulta médica, cara a cara com o profissional de saúde, onde um diagnóstico mais assertivo e personalizado pode ser realizado", conclui.


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