Telemedicina: uma realidade para cuidar da saúde
A telemedicina é utilizada por mais de 80% dos médicos e permite muito mais do que consultas online.
O uso da tecnologia para monitorar pacientes, analisar exames e trocar informações médicas está cada vez mais comum e a esses e outros procedimentos é dado o nome de telemedicina.
A Resolução do Conselho Federal de Medicina nº 2.227/18 veio para regulamentar uma prática que estava ocorrendo há algum tempo e foi feita com base em debates entre especialistas da área de saúde.
Um dos pontos abordados pela resolução foi o respeito ao sigilo médico, respeitando a ética da profissão de medicina. Ao mesmo tempo, o paciente deverá ter acesso ao atendimento recebido remotamente.
A telemedicina, antes mesmo da resolução entrar em vigor, estava sendo utilizada na área de saúde.
Uma pesquisa realizada pela Associação Paulista de Medicina (APM) e a Global SummitTelemedicine e Digital Health, apontou que 82,65% dos médicos do estado de São Paulo usavam a tecnologia para prestar suporte a seus pacientes.
Durante o levantamento, 76% dos profissionais se mostraram favoráveis em relação ao uso do WhatsApp, 55% discordam de consultas a distância e 49,26% são contra prescrições eletrônicas.
O assunto ainda causa um pouco de divergência, mas existem exemplos práticos de que a telemedicina pode trazer resultados positivos.
O programa da UFRGS atende a rede pública de saúde do Rio Grande do Sul e, desde 2007, conta com o auxílio da telemedicina.
Uma das conquistas utilizando a tecnologia foi reduzir a fila que tinha 250 pacientes esperando por atendimento com especialistas em 50% porque muitos casos puderam ser tratados nas unidades de saúde devido a troca de informação entre profissionais de saúde e otimização das filas.
A utilização da telemedicina não é uma exclusiva do Brasil, pois a modalidade vem crescendo no mundo todo, uma vez que as pessoas estão cada vez mais conectadas.
Nos Estados Unidos, uma pesquisa da RockHealthReport apontou que, em 2015, 8% da população utilizava a saúde digital e, em 2016, esse percentual já havia passado para 22%.
As possibilidades que a telemedicina abrange
Com a evolução tecnológica a telemedicina tem proporcionado diferentes meios de combinar os cuidados com a saúde e a era digital. A resolução 2.227/18 veio para regulamentar e esclarecer alguns desses pontos.
Teleconsulta
Permite que o médico preste atendimento ao paciente remotamente a fim de orientar, prevenir doenças e educar.
Ela também pode ser chamada de consulta online, mas deverá ocorrer somente após uma consulta presencial.
A intenção é que comunidades afastadas e com difícil acesso à hospitais e centros de saúde consigam um atendimento mais frequente. Hoje essa modalidade já existe por meio de plataformas como a https://www.medico-online.org/.
Teleinterconsulta
Nesse procedimento, médicos podem trocar informações e diagnósticos para atuar em um determinado caso. Ele pode ser realizado com a presença ou ausência do paciente.
Telediagnóstico
Consiste na emissão de laudos e diagnósticos de maneira online que pode utilizar dados, imagens e gráficos. Isso só pode ser feito por um profissional qualificado.
Telecirugia
Permite que sejam realizadas cirurgias utilizando um robô, que é operado remotamente por um profissional à distância. O paciente, porém, não fica desamparado, e junto a ele é necessário que tenha uma equipe com profissionais habilitados para agir se houver necessidade.
Teleorientação
O foco da teleorientação é a emissão de declaração de saúde para quem deseja adquirir um plano de saúde ou assistência médica. Isso pode dispensar a necessidade de uma consulta médica.
Telemonitoramento
Com o uso de equipamentos acoplados ao paciente é possível obter dados de saúde dele para que um médico faça o acompanhamento à distância. Por exemplo, o monitoramento da pressão sanguínea pode apresentar desvios e o médico indicará ao paciente o que deve ser feito antes que a situação se agrave.
A telemedicina oferece diferentes possibilidades e a tendência é que apresente um crescimento nos próximos anos.
Fonte: https://saude.abril.com.br/medicina/o-que-e-a-tal-da-telemedicina/
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