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Gestão de dados em saúde: quais perguntas é preciso fazer para ter eficiência?

  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Matheus Dantas
  • SEGS.com.br - Categoria: Saúde
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A ciência de dados permite prever situações que podem ajudar empresas a evitar gastos desnecessários e manter a sustentabilidade financeira do benefício

A tecnologia aplicada à gestão de diferentes frentes empresariais é hoje a forma mais comum de gerar eficiência de recursos nas estratégias de negócios. E essa realidade pode ser aplicada até mesmo em áreas que parecem completamente imprevisíveis, como o benefício saúde oferecido aos colaboradores, que pesa no orçamento corporativo por ser o segundo maior gasto depois da folha de pagamento. Por meio dos modelos preditivos que usa a ciência de dados, hoje já é possível apontar, por exemplo, a porcentagem de indivíduos que deve adoecer em um futuro próximo com o objetivo de adotar medidas de promoção de saúde e evitar suas concretizações, melhorando a qualidade de vida dos indivíduos e evitando altos gastos com doenças e internações e assim diminuindo o reajuste da apólice ao final do período com as operadoras.

“A cada um ou dois anos, a depender da negociação, os planos médicos são reajustados e podem alcançar índices acima dos 100% de acordo a sinistralidade, que refere-se ao uso feito pelos beneficiários no período. A única coisa que pode mudar esse cenário é o uso da tecnologia para tornar o processo mais inteligente: desde a cotação do serviço até a gestão da saúde em si por meio de iniciativas médicas, como a melhor orientação do paciente, ou de ações de incentivo como programas contra as doenças mais comuns ou menor valor de coparticipação”, explica Fabiana Salles, CEO da GESTO, health tech de corretagem de benefício saúde que utiliza ciência de dados para cuidar de vidas.

Essa fórmula foi o que fez com que a Arizona, empresa de marketing que há 19 anos atua com soluções integradas para que as marcas entreguem o melhor conteúdo em todos os canais, conquistasse uma economia de cerca de R$415 mil que deixarão de ser gastos em 2019. Após 12 meses da nova gestão de saúde, implementada depois de um pedido de 140% de reajuste por parte da operadora, o aumento acordado foi de apenas 5% em função do controle de uso e das projeções calculadas de maneira preditiva.

Para conquistar eficiência semelhante, Fabiana indica que os gestores façam algumas perguntas a si mesmos com base no que alimenta a ciência de dados no direcionamento do tema. Veja abaixo por onde começar:

1) Você tem acesso às contas médicas que são pagas para a operadora?

Em caso negativo, esse pode ser o primeiro sinal de alerta. O perfil e o comportamento de uso do plano de saúde são os principais fatores que impulsionam o custo da saúde suplementar, visto que na contratação é definido um teto de gastos que serão cobertos no período e o reajuste é baseado exatamente naquilo que passa esse limite. Ou seja, essa visão é o que permite um entendimento inicial sobre casos que podem ser evitados com algum tipo de ação prévia, quais não podem ser impedidos com prevenção e que, por isso, devem ser previstos no escopo da cobertura de maneira recorrente e ainda é o origina o entendimento sobre padrões que se repetem e que baseiam os passos a serem tomados para uma gestão efetiva. Os modelos preditivos executam exatamente essa função com velocidade e índices de assertividade infinitamente maiores do que em processos manuais devida sua capacidade de analisar grande volumes de dados e de cruzá-los em um movimento de benchmarking com o mercado para transformar tudo em informação útil para a tomada de decisão.

Se a resposta for afirmativa, já é meio caminho andado. No entanto, é preciso saber responder a pergunta do tópico seguinte.

2) Você sabe ler as informações para encontrar o que procura?

O ponto essencial que precisa ser levantado a partir da conta médica é a identificação e a classificação de grupos de pacientes a partir do comportamento individual de uso do benefício (por exemplo, a população que possui problemas crônicos, as que utilizam o produto com desperdício e até aquelas que deveriam cuidar mais da saúde e não o fazem). A partir disso, é necessário ir ainda além para compreender o perfil de cada uma dessas segmentações, o que concluirá informações valiosas para o desenho de ações como campanhas de promoção de saúde. Por exemplo, se o departamento fabril é o que sofre mais com casos cirúrgicos de coluna, isso indica uma latente indício de que deve-se tomar medidas que diminuam a incidência. Já se o quadro é composto em sua maioria por mulheres em idade de risco para o câncer de mama, como incentivá-la a realizar os exame preventivos? Mais do que isso, como medir a aderência e eficiência do que foi proposto?

Dependendo da quantidade de funcionários da empresa, ler essa conta se tornará humanamente impossível. “Os pequenos até podem conseguir fazer um controle excluindo a tecnologia, mas sem expertise podem se perder. Para auxiliar todos tamanhos de companhias, a adoção de soluções que utilizem a inovação é o ponto chave na sustentabilidade financeira do benefício. O sistema é capaz de extrair os subsídios e agrupá-los para que se analise tudo separadamente e em conjunto. Além disso, é ele quem garante o anonimato e a confidencialidade com que casos médicos devem ser tratados”, detalha a CEO da GESTO.

Essa leitura da informação leva ao último ponto, que é o mais importante e que definitivamente faz as decisões pesarem ou não no fechamento dessa conta.

3) Você sabe quanto custa a sua população?

Os maiores ofensores da conta médica são as internações e os atendimentos no pronto socorro. Esses eventos atingem em cheio a sinistralidade do plano de saúde. Isso acontece pois são duas modalidades de utilizações que demandam disponibilidade 24h por dia do hospital e dos seus recursos, por exemplo. Os medicamentos, os laboratórios, a estrutura, os funcionários, tudo é mais caro do que se feito de maneira eletiva. Ou seja, a partir do conhecimento do perfil da população e dos males que os atinge é possível entender quais deles custam mais ou menos, quais são mais ou menos representativos e ainda quais estão na média e quais estão com valores muito acima do que a média de mercado. A partir disso dois caminhos se abrem: o da adoção de gestão médica para orientar os pacientes quanto ao melhor uso que eles podem fazer do seu benefício, promovendo a qualidade do que é oferecido em uma tentativa de minimizar o agravamento de certas situações custosas; e também o da negociação com a operadora escolhida para que os episódios que pesam mais tenham um melhor custo benefício no desenho do plano escolhido.

O equilíbrio da carteira é uma junção automática de todos esses pontos. “Com o estudo aprofundado das contas médicas, a aplicação de correlações com utilizações passadas que resultaram em quadros clínicos onerosos, o que só é capaz de acontecer com o apoio de um banco de dados robusto, por exemplo, é possível prever grupos que caminham para diagnósticos desfavoráveis e agir com estratégias de apoio direcionadas”, diz a profissional. “É dessa maneira que a tecnologia muda para melhor a experiência de saúde dos beneficiários e, como conseqüência, oferece sustentabilidade para as empresas para que todos possam contar com a assistência de maneira constante e com qualidade.”


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