Sem downtime, ultrassom micro e macrofocado trata flacidez facial e corporal em poucas sessões

Apesar de ser um processo que ocorre naturalmente com o envelhecimento da pele, a flacidez é uma das principais reclamações nos consultórios de dermatologia. “A flacidez é a falta de tonicidade da pele gerada por fatores genéticos (pele mais clara, ou por ser mais magra), ambientais (sol, efeito sanfona, distensão da pele pelo efeito sanfona ou gestação) e de maus hábitos, como alimentação ruim, falta de exercícios físicos ou cigarro”, explica a dermatologista Dra Valéria Marcondes, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Academia Americana de Dermatologia. Porém, com o avanço das tecnologias, novos procedimentos vêm surgindo para tratar este problema. Um exemplo é o ultrassom micro ou macrofocado, procedimento não invasivo utilizado no tratamento e prevenção da flacidez nas mais diversas regiões do corpo. No geral, o ultrassom microfocado é indicado para face, pescoço, colo, mãos, braços e pernas, enquanto o ultrassom macrofocado trata regiões maiores e que também apresentam gordura localizada como abdômen, glúteos e pernas.

Indicado para o tratamento de flacidez leve e moderada (e gordura no caso do macrofocado), o procedimento, de acordo com a Dra. Valéria, funciona através da emissão de ondas de ultrassom que conseguem atingir as camadas mais profundas da pele, aquecendo-as e, consequentemente, estimulando a contração do colágeno. Além disso, esta mesma energia que leva a contração do colágeno estimula o organismo a produzir novas fibras da proteína, o que resulta na melhora da flacidez. “A vantagem do tratamento está no fato de o equipamento, através de um sistema de geração de imagens por ultrassom, possibilitar a visualização do médico de todos as camadas de tecido que vão ser tratadas. Dessa forma, ele consegue mapear toda a estrutura da pele e iniciar o tratamento exatamente nos pontos necessários, o que leva a resultados otimizados”, destaca a dermatologista. O procedimento é indolor, mas alguns pacientes podem sentir pequenas pontadas quando o ultrassom for aplicado.

Após o tratamento, é comum o surgimento de vermelhidão leve, inchaço e sensibilidade ao toque, sendo que todos estes sintomas são temporários, desaparecendo pouco tempo depois. Com relação aos resultados, estes são naturais, duradouros e visíveis em uma única sessão anual na face e em três sessões com intervalos mensais no corpo, sendo recomendado que o procedimento seja repetido anualmente para ajudar a manter os resultados e retardar o processo de envelhecimento. “Porém, o resultado final do procedimento só aparece cerca de três meses após a sessão, pois é o tempo que leva para o organismo produzir totalmente o colágeno estimulado durante o tratamento”, ressalta a médica. Segundo a especialista, cada sessão é feita em cerca de uma hora, tempo que pode variar de acordo com o tamanho e o número de áreas tratadas, e o procedimento não possui downtime, possibilitando assim que o paciente retorne à suas atividades imediatamente. “Porém, antes de você optar por qualquer tipo de procedimento é importante que você converse com seu médico para que ele realize uma avaliação e diga se aquele é realmente o melhor tratamento para o seu caso”, finaliza a Dra. Valéria Marcondes.

Fonte: Dra. Valéria Marcondes – Dermatologista da Clínica de Dermatologia Valéria Marcondes, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia com título de especialista e da Academia Americana de Dermatologia. Foi fundadora e é membro da Sociedade de Laser. www.valeriamarcondes.com.br