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2022 será o ano do turismo

André Luiz Garcia Ladeira

Em meio aos desafios enfrentados pelos diferentes setores produtivos brasileiros, o segmento hoteleiro está entre os que mais se prepararam para uma forte retomada em 2022. Esse crescimento se consolidou no segundo semestre de 2021 e deve se manter esse ano, apesar do aumento dos casos variante Ômicron no país. Temos visto pelo mundo, a constatação de que a variante se mostra mais contagiosa, mas menos letal, o que deixa os turistas mais confiantes. Outra notícia importante é que o número de novas mortes vem diminuindo no planeta, segundo o recente boletim da OMS divulgado em janeiro.

E não podemos negar que parte desse otimismo vem dos avanços que foram conquistados até aqui. Ao avaliarmos as inúmeras perdas emocionais e também econômicas causadas pela pandemia, vislumbramos os inúmeros desafios que ainda estão por vir. As pessoas se privaram da companhia uma das outras e no caso do setor de turismo, por exemplo, a ausência do lazer, de novas experiências e contatos com a cultura, ainda que pelo Brasil, causam uma grande demanda, especialmente no mercado interno brasileiro. Além disso, soma-se como fator positivo o avanço da vacinação contra a Covid-19.

Porém, mais do que obedecer aos decretos, o setor hoteleiro tem de fato aplicado os protocolos sanitários, atendendo de forma positiva uma demanda crescente, mas sem decepcionar o turista que decidiu viajar. O cancelamento do Carnaval de rua em algumas cidades, também não deve afetar os planos dos turistas, que tem observado de perto o cuidado e protocolos seguidos nos hotéis, um trabalho baseado em orientação e realizado antes mesmo da compra de hospedagens. Por isso, a tendência é de crescimento, principalmente nos primeiros meses do ano.

Dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) apontaram, por exemplo, que para arcar com tamanha demanda de pessoas dispostas a viajar, mais de 478,1 mil novos postos de trabalho devem ser gerados promovendo a retomada de crescimento. É o turismo cumprindo o seu papel de sempre, fomentando e auxiliando a economia de um país.

Dentro deste cenário, destaco ainda a multipropriedade. O segmento está ligado diretamente ao turismo, mas felizmente foi na contramão da crise ano passado e se tornou um dos poucos que conseguiram o crescimento ou mesmo se manter em alguns casos. As marcas seguem investindo. A WAM Group, por exemplo, hoje emprega mais de 4 mil pessoas em 15 destinos turísticos pelo país. Além disso, chegou à casa dos R$1,5bi em crescimento, apenas em 2021, o que reafirma a retórica.

Outra confirmação vem do relatório: "Cenário do Desenvolvimento de Multipropriedades 2021", elaborado pela Caio Calfat Real Estate Consulting. O documento apontou um crescimento desse mercado nos dois últimos anos de cerca de 17,36% no VGV Projetado e 17,43% em número total de empreendimentos.

Antecipando a evolução dos novos hábitos de consumo na hotelaria, as marcas devem estar preparadas também para um novo olhar por parte do consumidor, mais crítico e mais exigente diante dos serviços prestados. No meu ponto de vista, alguns itens devem sobressair e ganhar mais atenção. Sem abandonar a experiência e o atendimento humanizado, o uso da tecnologia se fará cada vez mais protagonista, proporcionando desde informações personalizadas, formatos de compra online ao check-in. Também vislumbramos a exigência de um ambiente ainda mais higiênico e controlado sanitariamente, além de uma atuação sempre amparada na sustentabilidade, independente da legislação.

A sua marca está preparada? Caso não, é bom começar porque a retomada do setor de turismo já está acontecendo e quem não inovar, ficará para trás.


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