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Turismo em áreas naturais são tendência durante pandemia, mas atividades devem ser oferecidas com cuidados

Em protocolo de retomada, Sebrae dá dicas e orienta quais medidas de segurança e higiene devem ser tomadas para oferecer serviço de forma adequada

O setor de Turismo foi um dos mais impactados pelo avanço da pandemia do coronavírus (Covid-19) tanto no Brasil quanto no restante do mundo. De acordo com a 6ª pesquisa de impacto realizada pelo Sebrae, em parceria com a FGV, no final de julho, o segmento está no topo da lista como um dos mais afetados pela pandemia. Apesar das dificuldades, a análise da série histórica da pesquisa mostra que o segmento apresentou uma melhora ao longo dos últimos meses. As perdas de faturamento que chegaram a 88% no final de março, atualmente estão em 74%.

“Outra boa notícia é que a busca pelos destinos com oferta de turismo em área natural, sustentável, regional e de curta distância, segundo dados do Google, é a opção mais buscada inicialmente pelos turistas, sinalizando que a retomada do turismo ocorrerá por destinos com essas características por transmitir maior segurança. Outros aspectos que favorecem esse tipo de experiências turísticas são suas características de operarem com grupos pequenos, em ambientes que têm pouco fluxo de pessoas, além de contato direto com a natureza e o ambiente rural. Dessa forma, o Sebrae acredita que há boas perspectivas para o setor durante retomada, principalmente para os negócios que estiverem preparados para se reposicionar diante das mudanças de hábitos do turista por causa da pandemia.

Atento às necessidades dos donos dos pequenos negócios que atuam no turismo, especificamente em áreas naturais, o Sebrae preparou um guia completo com dicas e orientações práticas para o retorno das atividades. Além de e-book, são oferecidos gratuitamente vídeos, check list, modelos de placas informativas e display para download, em página específica para o setor de Turismo em áreas naturais, no Portal do Sebrae. Todo o material foi elaborado para facilitar o entendimento das normas e recomendações oficiais de autoridades de saúde e com isso, possibilitar que os empresários se sintam mais confiantes para promover as adaptações necessárias para retornar às atividades de maneira segura e consistente.

O Sebrae também reconhece que a liberação do funcionamento dos estabelecimentos e locais turísticos, bem como espaços públicos, depende, fundamentalmente, das condições específicas de cada localidade e recomenda, em primeiro lugar, que os empresários fiquem atentos aos decretos e demais regulamentos vigentes na sua região. Caso os empreendedores identifiquem alguma divergência de informações entre as medidas estaduais e municipais, a orientação do Sebrae é que optem por seguir a mais rígida, de preferência, de acordo com as recomendações das autoridades oficiais de saúde, como Organização Mundial de Saúde (OMS), Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Ministério da Saúde, entre outras. É importante, ainda, estar alerta às recomendações setoriais, pois possuem especificidades.

O empresário deve observar quais medidas são aplicáveis ao seu negócio considerando a sustentabilidade financeira da sua empresa, dos cuidados com o meio ambiente e com a comunidade do seu entorno. É preciso considerar, primeiramente a saúde e a segurança tanto públicas, quanto dos trabalhadores, gestores e clientes, sobretudo adequando seu negócio para que os viajantes conheçam as boas práticas do setor e se sintam confiantes para voltar a realizar suas viagens.

O Sebrae orienta que antes de retornar às atividades é necessário estar atento aos protocolos de segurança e higiene. Além dos cuidados básicos que incluem higienização das mãos, uso correto de máscaras e distanciamento de pelo menos 1,5 metro de distância entre as pessoas. Também é recomendada realização de limpeza e desinfecção de objetos e superfícies que são tocados frequentemente ou compartilhados.

Confira abaixo as principais recomendações e orientações para retorno das atividades turísticas em áreas naturais

Orientações para local de trabalho e colaboradores

Disponibilize área de chegada adequada para os colaboradores com local para limpeza das mãos e dos solados dos sapatos.
Garanta um espaço reservado para bolsas e itens pessoais sejam guardados, de preferência, separados ou dentro de sacos individuais. Oriente para que cada funcionário traga o mínimo de objetos pessoais para o local de trabalho.
Promova a boa ventilação de todos os ambientes e diminua a capacidade de atendimento (em torno de 50%), para evitar aglomerações.
Crie e divulgue protocolos para identificação e encaminhamento de trabalhadores com suspeita da doença antes que eles retornem ao trabalho.
Uniformes ou roupa de trabalho devem ser vestidas somente no local de trabalho, assim como recomenda-se que sejam trocadas antes de retorno para casa.
Qualquer tipo de equipamento de proteção ou máscaras não devem ser compartilhados.
Instrutores, condutores, monitores ou qualquer pessoa da equipe de colaboradores devem ter atenção à higienização após cada contato pontual durante as atividades.
Evite compartilhar objetos como canetas, pranchetas, telefones, computadores, fones de ouvido, rádios comunicadores, máquinas de cartão de crédito, entre outros. Caso não seja possível, limpe e higiene o item após cada uso ou troca de turno entre os colaboradores.
Todas as recomendações de higiene e saúde devem ser exigidas também de fornecedores e distribuidores.
Receba fornecedores e/ou distribuidores em um local específico, de preferência em local e horário separado do atendimento ao público.

Orientações para atendimento a clientes

Ajuste seu produto de acordo com o novo mercado, que neste primeiro momento será focado no público regional. Caso o seu negócio atuasse com o público internacional, provavelmente irá precisar mudar o foco nos próximos meses.
Desenvolva novos procedimentos, detalhe as experiências e processos de limpeza que possibilitem reabrir o seu negócio e atender os turistas. Implemente toda a operação adaptada e o redesenho de toda a experiência turística para proteger a equipe e os visitantes.
Defina toda a política da empresa de funcionamento, termos, condições quanto ao cancelamento, seguro, informes sobre riscos de quarentena, dentre outros.
Realize o controle de entrada e saída dos clientes a fim de evitar aglomerações. Sugere-se um intervalo de tempo de, no mínimo, 15 (quinze) minutos entre a saída de um grupo e a entrada de outro, de forma a evitar o cruzamento entre os usuários e permitir a limpeza do piso do estabelecimento.
Evite fornecer alimentos aos clientes e oriente-os para levarem o seu próprio lanche e garrafas de água individuais.
Solicite que o cliente use máscara própria ou forneça uma assim que ele entrar no estabelecimento. Informe aos clientes que o seu estabelecimento é comprometido com as boas práticas e com a segurança, para que eles se sintam seguros.
Treine a equipe para falar sobre as medidas de segurança, sinalize com a utilização de cartazes ou placas por onde o cliente circular durante a atividade turística que estiver praticando.
Divulgue os seus protocolos como diferencial competitivo em site, redes sociais, e-mail marketing e todos os outros veículos de oferta.
O momento é de frágil confiança na segurança do fluxo turístico. Promova suas boas práticas com imagens e linguagem descontraída, favorecendo empatia com o cliente e potencializando a confiança nos seus serviços.

Orientação gerais para atividades de turismo

Atividades que envolvem a necessidade de contato contínuo com superfícies e onde não é possível monitorar distanciamento entre pessoas, não são recomendáveis em um primeiro momento.
Em caso de atividades para grupos de pessoas que estejam convivendo durante o distanciamento social, poderá ser feito um atendimento exclusivo. No caso de atividades liberadas, observar sempre as diretrizes determinadas pelas autoridades de saúde, mediante autorização por decretos estaduais e municipais.

Para trilhas e caminhadas

Opere com grupo máximo de 10 pessoas respeitando o distanciamento mínimo de 1,5 metro entre elas. Aplique esse protocolo desde a recepção, repasse o roteiro, durante a caminhada e nas paradas estratégicas, inclusive para fotografias durante o trajeto.
Caso haja momentos de banhos recreativos, o distanciamento também dever ser preservado.
Higienize as perneiras e outros equipamentos, lavando com água e sabão e desinfetando (borrifando álcool 70%) sempre antes e depois de usadas.
Pactue o procedimento de higienização de cabos e corrimões, mas conduza o cliente a tocar o mínimo possível tais superfícies, mantendo sempre sua segurança e o uso de luvas.
Durante a caminhada, mantenha o distanciamento mínimo de 1,5 metro entre os praticantes em fila indiana. Neste caso, pode ser dispensada o uso da máscara, mas em caso de momentos de interação, as máscaras devem voltar à cena.

Para atividades aquáticas

Para standup paddle, caiaque, ou qualquer operação em equipamentos individuais, opere com grupo máximo de 10 pessoas respeitando o distanciamento mínimo de 1,5 metro desde a recepção, briefing, operação do passeio e tomadas fotográficas.
Durante o boia cross, o distanciamento entre os participantes, evitando contato físico, deve ser preservado em qualquer circunstância, incluindo as paradas para interação e recreação.
Desde a liberação das boias, deve ser respeitada a distância mínima de 1,5 metro entre os turistas.
Apenas os procedimentos de socorro e assistência ao praticante (conduzido por um profissional qualificado) devem ser admitidos com aproximação e contato físico. Mas, de acordo com o comportamento preventivo de afastamento do rosto ou uso de máscara quando fora da água.
Diminua o tamanho dos grupos, aumente monitores para supervisionar a aplicação dos protocolos e dê preferência para grupos de pessoas da mesma família.
Caso ocorra, durante o dia, a rotatividade de uso do capacete, colete ou boia; deve-se borrifar solução desinfetante no mínimo 30 minutos antes de reutilizá-los. Deixar secar ao ar livre.
O rafting é uma atividade onde a aproximação dos praticantes é extrema, por isso é recomendável suspender a operação ou fazer com grupos da mesma família, evitando montar grupos de pessoas que não tem convivência anterior à atividade.

Para banhos recreativos

Considerando banhos em fervedouros, cachoeiras e rios, a água corrente diminui o contágio pelo coronavírus.
Faça o controle do número de pessoas envolvidas na atividade para não gerar aglomeração e espera no local.
Recalcule o tamanho do ambiente de banho para cumprir o distanciamento social.
Interdite ou coordene a permanência em passarelas e pontes para conter aglomeração.
Após momentos de mergulho e circulação fora d’água, o uso da máscara deve ser realizado.

Para passeios de bicicleta

Os passeios de bicicletas ao ar livre já promovem um distanciamento social entre os praticantes que precisa apenas ser reforçado nas paradas, evitando aglomeração e respiração próxima.
Recomende não compartilharem garrafas e outros objetos.
Dê preferência para grupos formados por integrantes da mesma família.
Ao fornecer equipamentos, embale os kits para uso individual contendo capacete e os outros acessórios higienizados

Em caso de transporte de apoio

Reduza a capacidade de passageiros no veículo respeitando um distanciamento de 50 cm entre as pessoas. Utilize máscara, álcool em gel 70% nas mãos e propé para minimizar o risco de contágio.
Realize a higienização do veículo a cada parada e lembre-se de reforçar a limpeza de maçanetas e demais superfícies de contato.
Higienize o veículo por dentro e por fora ao término de cada grupo. Sugerimos a instalação de um plástico transparente divisor entre a cabine do motorista e o banco de passageiros, evitando maior contato físico.
Dê preferência por transitar com as janelas do veículo abertas, mas caso não seja possível, o ar-condicionado do veículo deve ser higienizado após cada viagem com o uso de borrifador com solução clorado.


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