Santander substituirá cartões de plástico por modelos ecoeficientes

O Santander anuncia que, a partir deste mês, os cartões de plástico SX e Elite serão substituídos por modelos ecológicos e reciclados. A novidade é válida para novos clientes e para aqueles que pedirem reemissão do produto. O SX e o Elite correspondem a 76% do total de cartões do Banco, taxa que revela o impacto potencial da iniciativa.

Os Eco Cards são produzidos com a tecnologia contactless, são compostos por material reciclado e preservam a mesma qualidade e durabilidade dos modelos convencionais. O design não sofreu mudanças e a única diferença é o selo de sustentabilidade no verso. Com a iniciativa, o Santander vai diminuir em 85% os resíduos de plástico no meio ambiente e 37% de emissão de gases do efeito estufa provenientes da fabricação dos cartões. Além disso, os Eco Cards também poderão ser reciclados após o fim da vida útil.

“O Santander tem o ESG como direcionador de suas estratégias de negócio, por isso, refletimos constantemente sobre nossa atuação a fim de torná-la cada vez mais eficiente e sustentável. A expectativa é que os cartões de todos os segmentos sejam feitos da nova tecnologia até 2024. Ao substituir 100% da base, considerando débito e crédito, o Banco reaproveitará quase 50 toneladas de resíduos plásticos”, conta Carolina Learth, líder de sustentabilidade do Santander Brasil.

O novo modelo de cartão é um dos projetos que fazem parte do compromisso global assumido pelo Santander de alcançar emissão líquida zero de carbono em todo o grupo até 2050, em alinhamento aos objetivos do Acordo de Paris sobre as mudanças climáticas.

Histórico ESG

Nos último três anos, o Banco substituiu o transporte de documentos físicos pela digitalização, implantando o malote digital. A iniciativa fez com que o consumo de papel caísse pela metade nos prédios administrativos e agências, além de evitar a emissão de CO2 com origem no transporte dos malotes físicos.

Para dar um novo propósito aos antigos malotes de lona, o Banco firmou parceria com a ONG Costurando Sonhos, da comunidade de Paraisópolis, onde as mais de 78 costureiras transformaram o material em lindas ecobags.

Desde 2019, o Santander também tem trabalhado para diminuir as suas emissões de gases do efeito estufa: já são 14% a menos. Em 2020, o Banco zerou o plástico de uso único nos prédios administrativos e agências e, até 2025, toda a energia elétrica consumida será proveniente de fontes renováveis. “Ir além das práticas internas e alcançar o cliente com produtos e serviços ESG é um passo importante para impulsionarmos a atitude individual, essencial na transformação para a nova economia, na magnitude e escala necessárias”, finaliza Learth.