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Diário Econômico - Banco Original

Diário Econômico

O Diário de hoje comenta a abertura mista após a boa melhora dos ativos ontem, em meio a um cenário de curva de juros dos EUA que precifica praticamente 4 altas dos Fed Funds. Por aqui, compõem o dia de hoje algumas alterações no Orçamento 22 e dados positivos do setor de serviços.

Comentário Original

Marco A. Caruso | Lisandra Barbero | Eduardo Vilarim

Mercados. Manhã pouco mais mista após a boa melhora dos ativos ontem, sem gatilhos claros que não um certo alívio depois de um começo de ano onde todos os desafios dos próximos meses foram postos à mesa na largada. Na “engenharia reversa” para explicar o movimento, a narrativa dos investidores destacou o fato da curva de juros EUA já apreça bastante desaforo, com praticamente 4 altas dos Fed Funds ao longo de 2022 como cenário base.

Depois que o CPI divulgado ontem confirmou a maior inflação dos EUA em 4 décadas, os ativos passaram a valorizar de forma generalizada, incluindo uma redução dos juros das Treasuries de 5-10 anos e alívio nas respectivas inflações implícitas. Atingimos o pico da inflação lá fora? Temos que combinar com as commodities e as renovações de gargalos da cadeia de suprimentos com a Ômicron e a política de zero-Covid chinesa.

Mas para além da dúvida sobre o início e o tamanho do ciclo de juros por lá, também não sabemos a velocidade e a extensão da redução do balanço do Fed sinalizado pelo próprio recentemente. Relembrando, os mercados temiam o tapering, que, na verdade, continuaria a injetar liquidez na economia, mas a passos mais lentos; agora, a questão é quanto precisará ser enxugado.

Nesse ambiente, a nossa bolsa depende, no curtíssimo prazo, da leitura da nossa renda fixa sobre esse cenário internacional, que por sua vez tem oscilado na esteira da nossa moeda. Como temos afirmado, nossos ativos parecem historicamente baratos, o que não garante uma melhora, mas atrai compra em certos níveis. Assim, a princípio, estamos apenas vendo um desafogo da piora recente.

Orçamento. Segundo a Folha, o presidente Jair Bolsonaro dividiu a responsabilidade pela execução do Orçamento de 2022 entre o Ministério da Economia e a Casa Civil, deixando a caneta também nas mãos de Ciro Nogueira (e não apenas Paulo Guedes). Hoje, a Economia define os detalhes da destinação de recursos para os ministérios durante a execução do Orçamento, via JEO, onde atos precisam de anuência prévia da Casa Civil.

Recomposição de gastos. A equipe econômica apresentou ao Planalto um pedido de veto de quase R$ 9 bilhões em despesas aprovadas pelo Congresso para recompor gastos que ficaram subestimados no Orçamento de 2022 (segundo a Folha). Desse valor, ao menos R$ 3 bilhões devem ir para despesas com pessoal, que são obrigatórias e quase R$ 800 milhões vão irrigar o fundo eleitoral (R$ 5,7 bi). Outros R$ 5 bilhões foram solicitados para ampliar despesas de custeio da máquina pública que ficaram abaixo do necessário. O mais afetado é o próprio Ministério da Economia (corte de 50% em seu orçamento).

ICMS. Estados avaliam descongelar o ICMS que incide sobre combustíveis a partir de fevereiro após a Petrobrás anunciar novo aumento no preço do diesel e gasolina. O ICMS havia sido congelado por 90 dias, prazo que se encerra agora no dia 31 de janeiro. Para os secretários da Fazenda que defendem o descongelamento, a lei proíbe prorrogação de benefício fiscal em ano eleitoral e a culpa do aumento viria da Petrobrás. Outra opção seria o descongelamento progressivo.

Conta de luz. O governo anunciou que mesmo com a recuperação do nível de água nos reservatórios, a conta de luz não deve sofrer redução nos próximos meses. Algumas medidas de emergência ainda continuarão vigentes, como é o caso da contratação de energia de termelétricas (só as que cobrarem, no máximo, R$ 1.000 por mega watt-hora). Durante o ápice da crise, o Brasil chegou a adquirir energia das térmicas por mais de R$ 2.000/MWh, sobrecarregando todo o sistema elétrico e causando um prejuízo de R$ 14 bilhões ao setor. Por essa razão, a bandeira tarifária de escassez hídrica continua em vigor até abril, pela qual o consumidor paga R$ 14,20.

Greve médica. Os médicos da Atenção Primária à Saúde (APS) se reúnem hoje em assembleia para decidir se entram em greve. Com o avanço da variante ômicron e a epidemia de gripe influenza, houve afastamento de cerca de 1.600 funcionários da saúde municipal, um aumento de 11% em relação ao início de dezembro. A rede estadual também vive problema semelhante

Jovem aprendiz. O governo quer mudar o programa Jovem Aprendiz, criado há 21 anos. A ideia é remover da lei o ponto principal, permitindo que empresas possam contratar jovens sem seguir a exigência de que todos estejam matriculados na escola. Há também estudos para flexibilizar a normal que obriga as empresas a contratar uma cota de aprendizes proporcional ao número de funcionários e atrelar a remuneração ao salário-mínimo.

Serviços. Surpreendendo positivamente o mercado, o setor de serviços avançou 10% na comparação interanual de novembro, o equivalente a um aumento de 2,4% ante o mês anterior (na série livre de efeitos sazonais). A alta foi generalizada, com um avanço quase todos os segmentos com exceção dos serviços profissionais, administrativos e complementares (-0,3%), que ainda se mostram um pouco fragilizados, influenciados pelos serviços técnico-profissionais (-1,9%).


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