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Fintechs estão cada vez mais populares: como garantir que seu dinheiro está seguro?

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Apesar da desconfiança de parte da população, as fintechs são tão seguras quanto qualquer banco tradicional, sendo regulamentadas e supervisionadas pelo Banco Central.

As fintechs — empresas que trabalham com serviços e produtos financeiros digitais, tendo a tecnologia como ponto central — estão cada vez mais populares no Brasil. Com seus serviços acessíveis e desburocratizados, elas têm conquistado um número crescente de clientes. Em 2020, inclusive, seus aplicativos ultrapassaram os de bancos tradicionais em número de downloads, como apontado pela plataforma UBS Evidence Lab. No entanto, ainda existem muitas pessoas que não aderem a essas instituições por preocupações relacionadas à segurança.

“Mesmo que hoje estejamos em meio a uma transformação digital, não podemos esquecer que uma grande parte da população brasileira ainda não está inserida nessa realidade online e não entende como ela funciona. Por isso, persiste uma certa desconfiança em algumas camadas da sociedade quando falamos sobre serviços digitais”, explica Piero Contezini, fundador e CEO da fintech Asaas, que está há cerca de 10 anos no mercado.

Thaís Consiglio, Diretora Jurídica e Regulatório na mesma empresa, bacharel em Direito e pós-graduada em Direito Digital e Compliance, com atuação focada no mercado de meios de pagamento, esclarece que é possível afirmar que as fintechs são tão confiáveis quanto qualquer banco tradicional hoje. “Existem diversos tipos de Fintechs no Brasil, desde Fintechs de Crédito, de Pagamentos e até mesmo de Investimentos. Em algumas hipóteses, em especial no caso de Sociedades de Crédito e Instituições de Pagamento, há regulação do Banco Central, justamente com o fim de trazer mais segurança ao ecossistema financeiro como um todo, como, por exemplo, a obrigatoriedade da elaboração de políticas de segurança de informação, bem como observância a normas relacionadas a prevenção à lavagem dinheiro e financiamento ao terrorismo”, reforça.

Instituições de pagamento

As Instituições de Pagamento, por exemplo, são aquelas que demandam autorização para funcionamento pelo Banco Central do Brasil (BACEN). Quando homologadas, passam a ser reguladas e fiscalizadas de uma maneira mais próxima pelo BACEN, o que oferece um grau ainda maior de confiança e solidez a seus serviços. Grandes Fintechs atuantes fazem parte desta lista, que hoje conta com 33 instituições — entre elas, Asaas, Nubank e Neon, por exemplo.

“O processo para se tornar uma IP homologada é longo e rígido, existindo várias exigências que garantem que as empresas autorizadas têm condições para atuar em conformidade com as regras do sistema financeiro, com segurança tanto para os seus próprios clientes, quanto para o mercado”, comenta Thaís Consiglio. Para estar em conformidade, o Asaas conta com toda uma estrutura regulatória, um departamento de prevenção à fraudes e outro exclusivamente para a área de compliance.

O Banco Central define como instituição de pagamento uma empresa que possibilita transações de compra, venda e de movimentação de recursos pelo Sistema de Pagamentos Brasileiro, independentemente de relacionamentos com bancos. Dessa forma, as IPs podem conceder contas de pagamento aos seus usuários, o que permite que eles realizem transferências, pagamentos e cobranças e façam saques e portes como em qualquer outra conta bancária.

A diferença é que os valores depositados nos bancos contam com a proteção do Fundo Garantidor de Crédito no limite de R$250 mil por CPF; enquanto, nas contas de IPs, o dinheiro do cliente não se mistura com os ativos da instituição. Isso significa que, caso haja algum problema, os saldos são devolvidos integralmente aos seus titulares — mesmo se ultrapassarem o limite de R$250 mil —, reforçando a segurança dessas empresas inovadoras.

“Por serem digitais e de menor porte, as IPs conseguem disponibilizar serviços menos burocráticos e muito mais focados nas necessidades de seus clientes. A ideia de uma empresa assim é oferecer segurança e solidez, assim como um banco tradicional, ao mesmo tempo em que permanece investindo em tecnologia e inovação, como uma fintech”, reforça a Diretora Jurídica e Regulatório.

Vale destacar, no entanto, que as IPs não podem conceder empréstimos e financiamentos a seus clientes. Para isso, precisam buscar homologação enquanto instituição financeira.

Cuidados para fortalecer a confiança nas fintechs

Entenda os serviços oferecidos — Entrar no site e nas redes sociais da fintech e ver quais são os serviços oferecidos e como eles funcionam é um passo inicial para ter mais confiança na empresa. Com isso, você pode conferir quais são suas políticas de segurança e proteção de dados.

Procure avaliações da empresa — Pesquisar em órgãos de defesa do consumidor e sites especializados em reclamações, como o portal Reclame Aqui, é uma ótima maneira de verificar quais são as principais queixas contra a fintech e como ela se posiciona diante dos problemas apontados pelos clientes.

Analise a regulamentação da fintech — É possível conferir todas as instituições cadastradas e regulamentadas pelo Banco Central no seu site oficial. Essas informações são importantes para verificar se a instituição tem autorização para oferecer o serviço que está disponibilizando, o que ajuda a evitar golpes.


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