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IGMI-R ABECIP: preço dos imóveis residenciais avança 10,59% acumulado em 12 meses

O IGMI-R/ABECIP avançou 0,82% em dezembro, resultado superior ao do mês anterior (0,50%), totalizando uma elevação de 10,28% ao longo do ano de 2020. Na tabela abaixo podemos comparar esse desempenho com relação aos dos dois anos anteriores.

A aceleração das variações anuais foi generalizada entre as 10 capitais analisadas pelo IGMI-R, ainda que de maneira heterogênea, como mostrado no gráfico para a série histórica completa.

O resultado para São Paulo é o destaque individual isolado, com elevação superior a 16% ao longo de 2020, enquanto um grupo formado por Curitiba, Porto Alegre, Salvador, Goiânia e Brasília apresentou taxas de variação próximas a 10%. Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Fortaleza aparecem a seguir, com taxas de variação próximas a 5%, enquanto o Recife ficou atrás com crescimento ligeiramente superior a 2% em 2020.

Os preços dos imóveis residenciais no Brasil mantiveram ao longo de 2020 a tendência de recuperação em termos reais, como pode ser visto no gráfico abaixo comparando as evoluções mensais acumuladas em 12 meses do IGMI-R e do IPCA:

Essa recomposição real dos valores dos imóveis residenciais perdeu força a partir do segundo trimestre, na medida em que tanto a valorização nominal não manteve a trajetória de aceleração verificada na virada do ano, quanto um conjunto de choques de oferta resultou na elevação dos índices de preços ao consumidor no período.

A evolução do IGMI-R pode ser interpretada em termos do desempenho da Sondagem da Construção (IBRE/FGV). Como pode ser visto no gráfico abaixo, a retomada dos preços dos imóveis a partir de 2016 encontra paralelo nos índices de Situação Atual e Expectativas relacionados a edificações residenciais na Sondagem.

No final de 2019, a expectativa do setor de construção civil era que a consolidação da retomada do nível de atividade econômica, aliada a condições favoráveis de crédito e o desempenho do mercado de trabalho, teria como contrapartida uma retomada mais robusta dos preços dos imóveis. A chegada da pandemia teve um forte efeito negativo nessa avaliação, como mensurado pelos índices de Situação Atual e Expectativas da Sondagem. No entanto, a construção civil acabou sendo um dos setores menos afetados pelas medidas de distanciamento social pelo lado da oferta, ao mesmo tempo em que a demanda se mostrou resistente no ambiente de condições de crédito ainda favoráveis e deslocamento dos padrões de consumo das famílias. O resultado foi a rápida recuperação dos indicadores da Sondagem, e a continuidade da retomada dos preços dos imóveis, ainda que como mencionado anteriormente em menor ritmo do que no início do ano, tanto em termos nominais quanto reais.

A ligeira desaceleração dos resultados acumulados em 12 meses do IGMI-R nos dois últimos meses de 2020 encontra contrapartida nos índices de situação atual e expectativas da Sondagem. O aumento da incerteza nesse período reflete de um lado o recrudescimento da crise sanitária, e de outro os fundamentos macroeconômicos, principalmente na medida em que a evolução da dívida pública torna difícil a continuidade das medidas de estímulo. Nesse contexto, o desempenho do setor de construção civil e dos preços dos imóveis tem como principal condicionante no início de 2021 a capacidade do processo de imunização em restaurar as condições de retomada de atividades ao longo de todos os setores da economia, e reverter a conjuntura negativa do mercado de trabalho. Superado esse importante obstáculo, a retomada da atividade econômica tem condições para ocorrer sem pressões que revertam as condições favoráveis de financiamento observadas nos últimos meses.


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